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Início Histórias Curiosidades

Apagão ou libertação? Desligaram-nos os ecrãs… e voltámos a sentir

Nem tudo foi mau. O maior detox digital da história mostrou os benefícios da vida offline.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
30/04/2025
em Curiosidades
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Apagão ou libertação? Desligaram-nos os ecrãs… e voltámos a sentir

Apagão ou libertação? Desligaram-nos os ecrãs… e voltámos a sentir

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Na segunda-feira, 28 de abril, Portugal mergulhou no silêncio. Silêncio digital, silêncio de notificações, de chamadas, de e-mails e mensagens instantâneas. Um apagão inédito varreu a Península Ibérica e deixou milhões sem eletricidade — e, com isso, sem ligação ao mundo virtual. Para muitos, foram quase 10 horas de frustração. Para outros, foi uma oportunidade inesperada de voltar ao essencial.

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Pela primeira vez, não foi uma escolha. Foi uma imposição. Fomos arrancados, de forma abrupta, das rotinas digitais que moldam os nossos dias. Sem rede, sem internet, sem ecrãs — ficámos, de repente, entregues a nós próprios. E isso, por si só, foi um choque emocional para muitos.

Num mundo onde tudo acontece à distância de um clique, desligar-se pode parecer um ato radical. Afinal, com um simples toque no ecrã, conseguimos falar com a família, trabalhar, encomendar o jantar, saber o tempo para amanhã ou espreitar a vida de alguém do outro lado do planeta. Vivemos numa ligação constante, num fluxo contínuo de informação e estímulos. Mas a que custo?

O vício invisível do digital

O excesso de notificações, os vídeos infinitos, os feeds que nunca acabam, e a ansiedade de estar constantemente “ligado” transformaram-se num peso silencioso. A nossa atenção fragmenta-se, o sono deteriora-se, e as emoções confundem-se. Estamos presentes… mas ausentes. O digital aproxima, mas também distrai, dispersa, consome.

E foi por isso que o apagão desta segunda-feira serviu, de forma involuntária, como o maior detox digital coletivo da nossa história recente. Subitamente, milhares de portugueses viram-se incapazes de comunicar, de aceder a redes, de trabalhar online. O caos instalou-se nos serviços, no comércio, nas ruas — mas também dentro de casa, e dentro de cada um.

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“Senti-me perdido”

A psicóloga Filipa Jardim da Silva, do Coletivo Transformar, acompanhou de perto as reações. “Ontem, em mais jovens e menos jovens, por motivos lúdicos e profissionais, muitas pessoas ficaram bastante ansiosas. Algumas reportam a sensação de se sentirem perdidas e desgovernadas, sem saberem o que fazer quando não têm as tecnologias disponíveis.”

A dependência emocional da tecnologia tornou-se clara. A impossibilidade de “estar contactável” deixou muitos em sobressalto. E, no entanto, para outros, esse silêncio digital trouxe um inesperado alívio, refere a Nit.

Redescobrir o tempo — e o que fazer com ele

Sem telemóvel, sem televisão, sem distrações constantes, milhares de portugueses saíram à rua. No Jardim da Fonte Luminosa, em Lisboa, famílias fizeram piqueniques, jovens conversaram sem scrolls no meio, crianças correram, e adultos respiraram — verdadeiramente. Noutras zonas do país, o cenário repetiu-se: caminhadas improvisadas, conversas cara a cara, tarefas adiadas que finalmente foram feitas, silêncios preenchidos com calma, não com ruído.

O que deveria ser apenas uma falha técnica revelou algo mais profundo: estamos cansados de estar sempre ligados.

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Uma lição para o futuro

Especialistas em saúde mental há muito que alertam para a importância do detox digital. Não como uma rejeição da tecnologia, mas como um reencontro com o que realmente importa. “Muitos profissionais têm introduzido o conceito numa ótica, não de nos alienarmos de tudo e todos, mas de trazermos mais consciência ao nosso uso da tecnologia. O que queremos é que a tecnologia seja apenas uma ferramenta”, explica a psicóloga.

Leia também:
  • As imagens raras da Ponte 25 de Abril em Lisboa
  • Qual é o signo do Zodíaco mais procurado na internet?
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  • Como foi que Portugal utilizou o ouro vindo do Brasil?

 

E há gestos simples que fazem a diferença:

  • Evitar o telemóvel na primeira hora do dia e na última antes de dormir.
  • Fazer refeições sem o ruído da televisão, mesmo a sós.
  • Criar pausas verdadeiras, sem scrolls infinitos.
  • Estar presente — no corpo e na mente — nas interações do dia-a-dia.

E se o silêncio digital for um convite à cura?

A verdade é que o nosso corpo também grita por pausas — mas nem sempre ouvimos. O ritmo a que vivemos hoje, alimentado por ecrãs que não dormem, por conteúdos que nunca param, por obrigações constantes, acaba por nos desumanizar. Tornamo-nos mais ansiosos, mais distraídos, mais reativos. E muitas vezes, sem perceber, mais solitários.

O detox digital que o apagão nos impôs revelou mais do que apenas a nossa dependência tecnológica: expôs a fragilidade emocional que se instala quando deixamos de estar presentes no agora.

Quantas vezes tomamos o pequeno-almoço a olhar para o telefone, em vez de saborear o momento? Quantas vezes passamos ao lado de conversas, porque o som das notificações é mais alto do que a voz de quem temos à frente?

O que aconteceu no dia 28 de abril foi mais do que um corte de energia — foi uma pausa inesperada. Um corte no ruído. Uma trégua. E para quem teve a coragem de não a viver como um castigo, mas sim como uma oportunidade, talvez algo tenha mudado.

O que ganhámos, mesmo sem querer?

Ganhámos tempo. Ganhámos silêncio. Ganhámos espaço interior para pensar, para ouvir, para reparar. Redescobrimos o valor de estar em casa, de partilhar o sofá, de sair para apanhar ar puro, de olhar nos olhos e não para o ecrã. Tivemos, por instantes, um vislumbre de uma vida com menos distrações e mais presença.

É certo que nem todos puderam usufruir da pausa — para muitos, a falha energética foi um transtorno grave. Mas mesmo nesses casos, fica a lição: estamos demasiado dependentes, e não apenas do ponto de vista técnico, mas emocional. O simples facto de não podermos carregar o telefone gerou pânico, frustração, solidão.

Se isso não é sinal de alerta, então o que será?

Um apelo: crie os seus próprios apagões

Não espere pelo próximo corte de eletricidade. Experimente, por iniciativa própria, desligar. Comece com pouco: uma hora por dia sem ecrãs, uma manhã de domingo sem redes sociais, uma refeição em silêncio.

Descubra como o mundo real continua aqui — à sua espera. Descubra que não precisa de uma notificação para sentir que está vivo. Descubra que há paz no intervalo, e liberdade no silêncio.

O futuro não é sem tecnologia. Mas pode — e deve — ser com mais consciência.

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Etiquetas: apagãodetox digital
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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Comentários 1

  1. Luiz Carlos Pinto Trindade says:
    2 semanas atrás

    Gosto das publicações do NCultura.pt
    Tenho residência no Brasil e também em Portugal

    Responder

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