Julga-se que o pai da francesinha no Porto foi um português de nome Daniel David Silva, na década de 1950, quando ele trabalhava no restaurante “A Regaleira”. Este prato típico da Invicta, criado nos anos 50, conquista os corações e as barrigas dos portuenses todos os dias, e nem os turistas lhe resistem. E até já existem variações menos tradicionais, como as vegetarianas ou as que levam frango em vez de carne vermelha. Mas quais as melhores? A Francesinha é o mais famoso prato do Porto apesar de não ser o mais tradicional. E se não quer aprender a fazer molho de francesinha ou a melhor francesinha à moda do Porto, apresentamos-lhe 10 das melhores Francesinhas no Grande Porto:
10 – Mauritânia Real

Há mais de duas décadas que a Mauritânia Real tem, por mérito próprio e pela perseverança de Artur Moreira, conseguido destacar-se com uma francesinha de qualidade que ombreia com as melhores da Invicta.
A clássica francesinha aqui tem uma versão à casa, com ovo estrelado em cima, e uma versão especial, que inclui três gambas no recheio, ou não estivesse em Matosinhos.
A qualidade e a confecção na hora são duas das principais qualidade da casa. Aqui até as batatas, aos palitos ou à inglesa, são cortadas no próprio dia e fritas só após o pedido. Por isso, a francesinha é totalmente personalizável.
09 – Tappas Caffé

Tudo nasceu de uma brincadeira entre amigos. O casal Carlos e Sandra Saraiva sempre gostou de fazer jantares em casa com amigos. Um dia, um deles disse-lhes que deviam abrir uma casa de petiscos.
Queriam desde logo ter uma francesinha diferente. Por isso, após alguns meses abertos, Sandra tomou a decisão radical de fechar o estabelecimento, remodelar o espaço e instalar um forno a lenha para as francesinhas.
A primeira semana foi de teste e adaptação». Mesmo o molho, receita da sua tia Eduarda teve de ser retocado.
Para equilibrar o aroma do fumo, foram testando as carnes e os enchidos, o queijo e o pão até chegaram ao ponto correto. O sucesso chegou rapidamente.
Nesse primeiro ano participaram no Festival da Francesinha, que se realizava no Largo do Calém, em frente ao Douro. Foram o restaurante que mais vendeu. Passados 15 anos, continua a ser um restaurante familiar, onde toda a gente se trata por tu.
08 – Café Santiago

Quem já passou pela rua Passos Manuel ao almoço ou ao jantar, certamente reparou nas filas à porta dos dois Cafés Santiago.
Este negócio de família tornou-se nos últimos anos um dos sítios de francesinhas mais famosos da cidade.
Um dos segredos da francesinha está no molho. É o que chamam de «Essência», uma mistura de bebidas generosas que é colocada durante o processo.
O recheio é feito com mortadela, salsicha fresca e linguiça da Salsicharia Leandro, bife (de novilho, porco ou peru), queijo e fiambre. Por cima, o ovo rodeado de queijo com a gema à mostra é uma espécie de assinatura da casa.
07 – Offline

A francesinha do Offline é conhecida pelo seu bife: um bom pedaço de carne (de Lafões) do lombo de boi, mal passado, como mandam as regras, que dá à francesinha uma altura acima da média.
José Alexandre Fernandes, que abriu este espaço em Gaia há 25 anos, acredita que a boa carne é essencial para uma francesinha. O molho também. E aqui ele é feito com cebola, alho, salsa picada, uísque, cerveja e porto branco.
Aqui também há versão original da francesinha. «Muita gente não sabe, por isso aviso sempre, que a original tem apenas salsicha e linguiça.
Depois é que se começou a rechear com fatias de carne assada e mais tarde com bife», explica José Fernandes.
06 – Capa na Baixa

O Capa na Baixa ainda não festejou um ano de existência mas já se assumiu como uma das melhores francesinhas do Porto.
É que apesar da curta existência abriu com o saber e a experiência acumulada de anos e anos de funcionamento pois Ana e Nuno Fontes, os dois responsáveis pelo espaço, são filhos de Amândio Fontes, um dos sócios do famoso Capa Negra II.
A francesinha do Capa na Baixa mantém as características que deram fama à casa que lhe serviu de inspiração: um bife de qualidade sem nervos e gorduras e um molho rico e espesso, com um sabor intenso e picante, resultado dos muitos ingredientes que se juntaram em harmonia no espaço e no tempo certos.
05 – Lado B

Situado no centro da baixa do Porto, mesmo em frente ao Coliseu, o Lado B Café é um espaço com arquitectura moderna e decoração ligada ao universo da música, onde pode desfrutar do melhor que se faz na cidade na área da restauração, num ambiente informal, a preços acessíveis, onde se serve uma das melhores francesinhas do Porto.
Com carácter de cervejaria, funciona igualmente como restaurante, café e bar, apresentando um menu variado e uma carta de vinhos e cervejas extensa.
Sex – Sáb > 11:00 – 02:00
Domingo > Encerrado
04 – Bufete Fase

Há mais de três décadas que José Menezes controla a pequena cozinha do Bufete Fase com a ajudar da filha Filipa Menezes. São precisas quase seis horas para que, ao meio-dia, tudo esteja a postos para começar a servir as francesinhas, cumprindo uma das máximas da casa que já lhes valeu vários prémios: «Tudo aqui é fresco».
Além das linguiças no topo da francesinha, outra das imagens de marca da casa é o molho suave e adequado para todos, incluindo crianças e palatos mais sensíveis.
Só leva produtos de qualidade e por defeito não leva picante. «Só é picante se o cliente pedir e aí acrescento picante natural de malaguetas moídas», explica.
03 – Cervejaria Brasão

A receita do molho da francesinha da Cervejaria Brasão e do seu irmão mais velho – Yuko – só uma pessoa é que a sabe: Maria de Fátima, a mãe de Sérgio Cambas, responsável por estes dois restaurantes. «Ela vai dar-me a receita quando for tempo disso», diz.
Embora não saiba a receita, sabe que a estrutura do molho é uma base de carnes – caldo feito com ossos, enchidos, muita cebola, mão de vaca, osso de presunto, tomate e muita cerveja e, desconfia, aguardente vínica velha.
Uma fatia de presunto e salpicão, linguiça e salsicha fresca da Leandro, fiambre da perna, bife de alcatra e queijo fazem o recheio.
02 – Chamiço

Chamiço significa “brasas” em língua angolana, conta o gerente da casa homónima que abriu portas em 1972 e que desde então serve a mítica sanduíche portuense.
A francesinha é «montada como antigamente», apenas se substituiu o lombo de porco pelo bife e, garante José Santos, 50 anos, filho de um dos fundadores e praticamente criado no Chamiço, será a segunda casa mais antiga da cidade a preparar este prato.
01 – Cunha

Gerações sucessivas de portuenses guardam memórias da Cunha, cuja imagem de marca são as pequenas “ilhas de sofás”, os balcões em madeira e os belíssimos candeeiros que pontuam o espaço, um projeto dos arquitetos Victor Palla, Bento d’Almeida e João Bento d’Almeida.
É com orgulho que Fernando Ferraz, o gerente, conta que criou há cerca de 23 anos a francesinha que ainda hoje ali é servida.
Montada com pão de forma, também pode ser servida com pão bijou se o cliente assim o desejar.
Alfândega Douro n estar em primeiro é mau, não estar na lista é horrível , só pode ser fale news
A melhor Francesinha é n’O Pai da Maria…
https://www.facebook.com/oPaidaMariaRestaurante/
Francesinha do Café Santiago, é sem duvida a melhor. Offline é uma boa surpresa 😉
[…] seguramente o seu componente mais importante, diríamos mesmo: a alma da Francesinha! Existem diversas variantes do molho mas, habitualmente, usa-se pelo menos tomate, cerveja e […]