As ruelas de Lisboa, singelas e encantadoras, revelam a verdadeira essência da capital. Deixe-se envolver nesta viagem, mergulhando na alma alfacinha.
Deste ao outro lado da calçada
há um espaço estreito e empedrado
de tempo imemorial
guardado entre altas paredes
de brancura de cal
onde se espreguiçam os verdes
das janelas abertas
às manhãs soalheiras
de passos desertas
e de silêncio inteiras…
De uma à outra ponta
há uma aura a passar
há distância que se conta
que cabe dentro do olhar …
Sem ser rua nem avenida
cada vez gosto mais dela
foi por todos esquecida
por ser somente ruela …
(Guida Burt – 30julho2004)
Ruelas de Lisboa, singelas e encantadoras
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Lisboa é sempre lisboa
Dos becos e das vielas
E das casinhas singelas
D’alfama e da madragoa, ai
Dos namorados nas janelas
Das marchas que o povo entoa
Da velha sé, das procissões e da fé
Com seus pregões, lisboa é sempre lisboa
Tristão da Silva
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