A pontuação é vital para a compreensão de uma língua. Entre os sinais de pontuação está o ponto de exclamação, que protagoniza o presente artigo.
Existem inúmeras regras na língua portuguesa. As regras (e as exceções às regras) permitem um domínio da língua como um todo, coeso e fortificado. Por isso, é importante consolidarmos o nosso conhecimento de português, tendo em conta as diferentes normas existentes na língua.
Toda a língua envolve um universo muito vasto de variáveis como letras ou grafemas, alfabeto, notações léxicas, sinais gráficos, pontuação e sinais auxiliares de escrita, entre outras. A verdade é que todo este conjunto – que é muito mais vasto do que o aqui pode ser exposto – permite uma compreensão duma língua tão apaixonante quanto o português.
Por exemplo, os sinais de pontuação (“?”, “!” e “.”…) são absolutamente cruciais e permitem tornar a comunicação muito mais clara e expressiva. Aliás, sem eles seria impossível haver verdadeira comunicação, pois os equívocos seriam inúmeros.
Fique a conhecer tudo o que precisa saber sobre o sinal de pontuação conhecido como ponto de exclamação (que tem o sinal gráfico “!”); para que serve e como deve ser usado.
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O ponto de exclamação!
Entre os sinais de pontuação em língua portuguesa está o ponto de exclamação.
Vejamos algumas frases e a sua pontuação:
– Achas que o Modric merece um prémio de melhor jogador de futebol do mundo?
– Nenhum país merece Donald Trump como presidente!
– A obra de Fernando Pessoa (e seus heterónimos) merece os maiores elogios.
– Foi, então, que ela disse: “Ou vamos ter um menino ou vamos ter uma menina.”
– São deveres do trabalhador: respeitar o patrão; respeitar os colegas; cumprir com as suas funções; entre outros deveres presentes no regulamento.
– Menina, não faças barulho!
Estes são meros exemplos de alguns dos sinais de pontuação – e sinais auxiliares de escrita – que usamos na língua portuguesa. Os sinais gráficos que existem são: o ponto de exclamação (“!”) que protagoniza este artigo; o ponto final (“.”); o ponto de interrogação (“?”); os dois pontos (“:”); o ponto e vírgula (“;”); o travessão (“–“); a vírgula (“,”); as reticências (“…”).
É com o apoio e presença destes sinais gráficos que a comunicação é possível, tornando-se bem mais expressiva e clara. Uma comunicação sem sinais gráficos seria verdadeiramente caótica e em grande parte incompreensível, pois não distinguiríamos a mensagem entre uma chuva de ideias. Por isso, a pontuação é indispensável, pois contribui em diversas vertentes para a boa leitura de qualquer texto (por exemplo: na ordem estilística; na interpretação, no ritmo do texto; na sua coesão e coerência; na compreensão; etc.).
Assim, a presença de sinais gráficos revela-se essencial e imprescindível. O conjunto de sinais gráficos permite organizar as relações e a proporção das partes do discurso, contribuindo para a orientação das pausas, sejam estas escritas ou orais.
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O ponto de exclamação (“!”)
O sinal gráfico ponto de exclamação (“!”) é indicativo de exclamação ou admiração. A exclamação é o ato ou efeito de exclamar. É um termo que vem do latim exlamatiŏne. Pode, por exemplo, ser um grito súbito de admiração, de prazer, de espanto, de horror (podendo também ser uma interjeição). Portanto, o ponto de exclamação visa expressar sentimentos ou emoções e acompanha interjeições.
Quando usar
– Pode ser empregue numa frase exclamativa do género: “Viva a minha princesa que é tão linda e tão bela.”
– Pode ainda ser empregue numa interjeição: “Oh, valha-me Deus!”
– Pode ser empregue também na conclusão de uma frase que indique uma ironia, uma emoção (imperativo), uma ordem ou um chamamento (vocativo): “Sai da frente, Guedes!”; “Limpa-me essa porcaria, agora!”; “És o amor da minha vida!”
– Por vezes, o ponto de exclamação surge como parceiro de outros sinais de pontuação: “Isto são horas de chegar a casa?!”
Na sequência deste sinal gráfico, conhecido como ponto de exclamação, é frequente escreverem-se em minúsculas as palavras do narrador, sendo estas precedidas por um travessão (tal também ocorre com o ponto de interrogação): “Minha menina, são horas de chegar?!” – questionou o pai visivelmente irritado.