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Início Viagens Destinos e Viagens

Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

As suas paisagens e localização geográfica justificam a sua designação de Suíça Portuguesa

Teresa Santos Por Teresa Santos
27/02/2020
em Destinos e Viagens, Viagens
17
Loriga

Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

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O património natural de Loriga é maravilhoso e tem locais de extrema beleza, em qualquer altura do ano. O Vale Glaciar, o vale das ribeiras e a praia fluvial são locais que apaixonam aqueles que amam a natureza. A Vila de Loriga fica situada na Serra da Estrela, a cerca de 770 metros de altitude, e é uma freguesia situada no concelho de Seia, no distrito da Guarda. As suas paisagens e localização geográfica justificam a sua designação de “Suíça Portuguesa”. À sua volta erguem-se várias montanhas, como a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m). Também não faltam cursos de água, como a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S. Bento.

Os socalcos e a rede de irrigação são outra das atrações de Loriga. Tal, trata-se de uma obra construída ao longo do tempo e que testemunha a transformação de um vale rochoso num vale fértil. Este é um património histórico e paisagístico da vila. Estas são apenas algumas das atrações naturais que pode encontrar neste destino português, absolutamente fantástico.

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Leia também: Visitar Dornes: o que fazer, onde comer e dormir


Loriga
Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

Loriga, a Suíça Portuguesa

O nome desta vila relaciona-se com a sua localização estratégica intemporal nos montes Hermínios (atual Serra da Estrela). Foi a resistência lusitana, que levou os romanos a chamarem-lhe Lorica, nome de uma couraça guerreira romana. A sua evolução derivou para Loriga, termo que começou a ser usado pelos Visigodos.

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História

Desde o século XII que Loriga teve a categoria de sede de concelho desde o século XII. Ela contou com vários forais:

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– 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),

– 1249 (D. Afonso III),

– 1474 (D. Afonso V)

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– 1514 (D. Manuel I).

Durante a guerra civil, apoiou os Miguelistas. Em 1855, devido ao plano de ordenação territorial, deixou de ser sede de concelho.

O sismo de 1755 atingiu esta vila, arruinando a residência paroquial e afetando o edifício da Câmara Municipal, datado do século XIII. Nessa altura, Loriga não recebeu qualquer apoio para fazer face aos estragos.

Loriga
Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

O que visitar

Os Bicarões

Os bicarões ficam na Penha dos Abutres e não são mais do que deslumbrantes quedas de água. A beleza paisagística é incrível e, especialmente no verão, este é um local bastante aprazível e encantador.

Casa dos Velhos

Esta é uma habitação tipicamente serrana, situada na Calçada Romana (Rua de S.Sebastião). Toda ela é construída em pedra e xisto. Reza a lenda que o nome advém de dois velhos mendigos a quem foi oferecida esta casa como abrigo.

Ribeiras

Os vales e cursos de água são duas das principais atrações desta vila. As duas ribeiras de Loriga correm do nascente para o poente, unindo-se ao fundo da vila numa só, incorporando o rio Alva. Mais uma vez, no verão, estas ribeiras tornam-se mais convidativas sendo, sem dúvida, um dos principais ex-líbris desta localidade.

Balcões

Os balcões de pedra caraterizam a arquitectura rural desta povoação. Eles dão acesso a muitas das habitações e são um elemento típico local. Normalmente construídos em granito, estes elementos serviam muitas vezes para que as pessoas se sentassem e conversassem, recordando tempos de convívio e de partilha.

Loriga
Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

O Prédio da “Escola Velha”

Trata-se de um imóvel centenário, mandado construir por gente abastada de Loriga. Ele funcionou como escola primária nas décadas de 30, 40 e 50 do século XX. Edifício com muitas memórias, mantém uma simbologia própria.

Becos e Pátios

Passear pelas ruelas e contactar com as suas gentes é a melhor forma de ficar a conhecer, realmente, Loriga. As marcas do tempo, da história e da tradição estão em cada beco e em cada pátio, por isso há que percorrer cada um deles.

Praia Fluvial

A funcionar desde 1998, esta praia oferece águas puras e límpidas que, juntamente com a magnífica paisagem, fazem desta praia um excelente local de descanso e de lazer. Sobretudo no verão, são muitos os visitantes que vão até lá dar um mergulho e usufruir da incrível Natureza envolvente.

Vídeo de: Luis Carneiro

Onde dormir?

Empreendimento Turístico “Vicente” Quartos Luxuosos e panorâmicos
Café, Restaurante, Snack Bar, Mini-Mercado, serviço de táxi
Estrada Nacional Nr.231 Vista Alegre 6270-080 Loriga
Telef. 238/953127
http://www.ovicente.com/site/index.html

Casa do Meio da Vila (Turismo Rural)
Travessa do Figueiredo Nr.6 6270-073 Loriga
Telef.238/953401 – Telem.962455432 – 967721001
http://www.casadomeiodavila.com/

Pensão Cristóvão Dormidas/Almoços/Jantares
Rua Sacadura Cabral, Nr.48 6270-108 Loriga
Telef. 238/953312

Carros de Aluguer
Telef. 238/954077-953669
Serviço Permanente
Tlms. 963358465 – 964526751

Casa “Alfredo Moenda” Dormidas
Av. Augusto Luis Mendes (Carreira) 6270-075 Loriga
Telef. 238/953194


Leia também: Ericeira, amor à primeira vista


Loriga
Loriga, a Suíça Portuguesa na Serra da Estrela

Onde comer?

Café-Restaurante “Império”Ermelinda Maria M. Alves Mendes
Av.Augusto Luís Mendes, Nr.17 6270-075 Loriga
Telef. 238/953175

Café Minilor
Av.Augusto Luís Mendes, Nr.14A 6270-075 Loriga
Telef. 238/953213

Churrasqueira “Serrana” Almoços e Jantares
Rua Gago Coutinho Nr.2 6270-108 Loriga –
Telef. 238/954295

“O Central” Snack BarAlice & Carlos Romualdo
Av.Augusto Luís Mendes 6270-075 Loriga
Telef. 238/951081

Café Montanha (Aida Jesus Matos Neves)
Rua Sacadura Cabral 6270-108 Loriga
Telef.238/953177

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Café “Mira Serra” Luciano Mendes Pinheiro
Estrada Nacional Nr.231 6270-080 Loriga
Telef.238/953301

“Lorisnooker” Bar-Jogos
Av.Augusto Luis Mendes, Nr.14-D c/v 6270-075 Loriga
Telef. 238/953614

Vídeo de: Luis Carneiro

Etiquetas: loriga
Teresa Santos

Teresa Santos

Com formação em Humanidades, tem na investigação e na escrita a sua principal atividade. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual).

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Comentários 17

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  3. António Conde says:
    3 anos atrás

    A “NCultura” continua de parabéns! Muito obrigado pela divulgação que têm feito da minha muito querida terra natal, e da minha obra sobre a história de Loriga, publicada aliás em muitos, diversificados e cada vez mais numerosos sites, incluíndo os artigos sobre Loriga, em português e em inglês, que eu criei na Wikipédia.
    A propósito da Wikipédia chamo a atenção para o facto de, por motivos estúpidos, mesquinhos e nada nobres, os artigos terem sido alvo de vandalismo, tendo sido deturpada e ocultada alguma informação, e introduzida alguma informação errada, parte dela hilariante incluíndo uma ilustração erradamente apresentada como brasão legal e oficial de Loriga. Aliás, o motivo principal do vandalismo e bloqueio dos artigos foi o facto de eu me opor à vergonhosa situação do formal uso e abuso desse “brasão” ilegal, defendendo portanto a imagem de Loriga e de quem nela nasceu. Cobardemente e hipocritamente passou a haver bloqueio para impedir a correção de conteúdo, no entanto mantiveram o fundamental do conteúdo que eu introduzi quando criei os artigos, apesar de alguns vândalos anedóticos, e quem eles promovem ilegitimamente, dizerem que os dados não são credíveis e ou que não fui eu que os pesquisou. Felizmente não faltam por aí sites onde pode ler-se a informação certa sobre a bela e histórica vila de Loriga, incluíndo a que foi deturpada e ou omitida pelos vândalos da Wikipédia e, doa a quem doer, nunca me cansarei de denunciar esta e outras situações que prejudicam a imagem da minha muito querida terra natal, assim como a imagem de todos quantos nasceram nesta bela e histórica vila.

    Um grande abraço!

    Responder
  4. António Conde says:
    3 anos atrás

    Obrigado por divulgarem a minha muito querida terra natal e extratos da minha pesquisa e da minha obra sobre a história da vila de Loriga. Bem hajam e um grande abraço!
    Este sou mesmo eu. – Nota aos autores de comentários insultuosos e caluniosos pseudoanónimos colocados por aí, usando nomes falsos, muitos para a já longa lista, e que muitas vezes usam abusivamente o meu nome:
    Eu não fui corrido de lado nenhum e os vândalos são os que, com motivos mesquinhos e nada nobres, insistem em colocar erros e mentiras de forma deliberada, e fazem tudo para impedir que outros os corrijam. Isso viu-se claramente na Wikipédia onde para o efeito bloquearam o artigo sobre Loriga que eu criei, contribuíndo para arrasar a imagem e a credibilidade daquela enciclopédia online, sendo cúmplices de factos, situações e pessoas que têm arrastado na lama a imagem de Loriga, tendo sido desmascarados e desmentidos inclusive por acontecimentos recentes. Artigo que os vândalos dizem não ter sido criado por mim, que a pesquisa não é minha e que tenho baixas habilitações…
    Acerca da pesquisa já desafiei os vândalos e quem estes promovem de forma ilegítima, e que há muito tempo têm essa conversa da treta, a provarem a origem dos dados históricos que estão no artigo na Wikipédia. Esse desafio já foi lançado há anos e até agora não aconteceu nada, e obviamente todos podem esperar sentados porque só quem fez a pesquisa é que pode dizer onde obteve os dados. Também não deixa de ser hilariante e contraditório que alguns dos vândalos e quem eles apoiam, coloquem em causa esses mesmos dados históricos ao mesmo tempo que afirmam terem sido pesquisados por outros e não por mim. Decidam-se de uma vez por todas, se os dados são credíveis e a pesquisa não é minha quem a fez revele as fontes dos dados históricos e coloque-as no artigo, ou então se os dados não são credíveis apaguem-nos. A propósito retirem e não coloquem nas fontes do artigo quem não tem nada a ver com o mesmo. Parem de fazer figuras tristes, não sejam invejosos, deixem de prejudicar a imagem de Loriga e dos loriguenses, e quanto a baixas habilitações, e não falo apenas no sentido literário, há muito que ficou patente quem as tem.

    Um grande abraço!

    Responder
  5. Carlos Santos says:
    3 anos atrás

    Loriga é vila há mais de oitocentos anos, é uma povoação que existe há mais de dois mil e seiscentos anos. O seu nome significa couraça, é bonito, antigo, e único em Portugal, tem mais de dois mil anos, deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, e os loriguenses orgulham-se de tudo isso e por isso o brasão da vila tem uma couraça (Loriga) como peça principal.
    Loriga está situada no coração da belíssima Serra da Estrela, onde é uma das mais antigas e importantes localidades, e em Loriga está localizada a única estância de esqui existente em Portugal, e os loriguenses orgulham-se de tudo isso e por isso o brasão da vila tem uma estrela de ouro.
    Loriga é uma vila industrial desde o século XIX, evolução natural da atividade textil artesanal existente pelo menos desde o século XIV, e até ao surgimento da eletricidade as primeiras fábricas tinham as rodas hidráulicas como força motriz as quais eram movidas pelas águas das duas ribeiras. Os loriguenses orgulham-se de tudo isso e por isso o brasão da vila de Loriga tem duas rodas hidráulicas.
    Loriga é uma belissima vila rica de história e tem uma forte identidade histórica e cultural que a diferencia de todas as localidades de Portugal.

    Responder
  6. JPMSantos says:
    2 anos atrás

    Este texto sobre a história de Loriga é inspirado na obra “História concisa da vila de Loriga – Das origens á extinção do município” da autoria do Senhor António Conde, historiador e grande Loriguense, e existem extratos da sua obra sobre a história de Loriga publicados em muitos outros sites, incluíndo os artigos sobre Loriga em português e em inglês existentes na Wikipedia e que foram criados por ele. Esses textos publicados na Wikipédia foram publicado também no site Terras de Portugal, no site da Junta de Freguesia de Loriga, e em muitos outros sites e páginas na web, e até eu publiquei extratos da obra de António Conde no WordPress.
    Há décadas que este grande Loriguense divulga Loriga e a sua história, inclusive na internet, mas ele tem feito muito mais pela sua terra, como aliás já foi reconhecido inclusive no Jornal Garganta de Loriga da ANALOR.
    É espetacular a heráldica de Loriga que ele desenhou e que é considerada a ideal para esta vila por quem sabe do assunto e por quem coloca os interesses e a imagem de Loriga em primeiro lugar. Ele desenhou muitas e bonitas propostas de brasão todas com aprovação garantida pelas autoridades competentes, porque ele percebe do assunto e está metido no mesmo desde os anos 80 do século passado. Acho bonitos todos os brasões que ele desenhou mas para mim o melhor e mais bonito brasão para Loriga que ele desenhou é aquele que tem a couraça, a estrela e as rodas hidráulicas, todas as três peças em ouro, e é muito mais bonito e representativo de Loriga do que aquelas duas porcarias arranjadas pelo presidente da junta José Pinto em 2002 e em 2018, indignas de Loriga, alterações detestadas pela esmagadora maioria dos loriguenses e que portanto foram condenadas ao lixo. Aliás todos os brasões desenhados pelo Senhor Conde são mais representativos de Loriga do que esses dois “brasões” do José Pinto, e é triste constatar que haja um autarca que queira tirar a couraça, as rodas hidráulicas, e até a estrela do brasão de Loriga, apenas porque esse brasão foi desenhado por um grande Loriguense que odeia.
    Muito a propósito desta vergonha que dura há décadas, é triste constatar sem surpresa que o José Pinto quis retirar do site da Junta de Freguesia de Loriga o texto publicado na Wikipédia, no site Terras de Portugal e em muitos outros sites, apenas porque é da autoria de António Conde, ficando comprovado que esta gente coloca as motivações mesquinhas pessoais acima da imagem e dos interesses de Loriga e de quem nela nasceu. No entanto e para bem de Loriga este texto continua online no site da Junta de Freguesia e voltará a estar em pleno, e assim que o José Pinto deixar a autarquia irá regressar a normalidade, incluíndo o fim da vergonhosa questão da heráldica.
    Um grande abraço para todos os loriguenses que gostam genuinamente da sua terra.

    Responder
  7. JPMSantos says:
    2 anos atrás

    Para prevenir qualquer tipo de confusão fica aqui uma adenda ao meu comentário anterior:
    O artigo sobre a vila de Loriga criado pelo Senhor António Conde na Wikipédia foi entretanto vandalizado, e foi bloqueado pelos vândalos para impedirem a correção dos erros introduzidos, e impedirem também a reposição da informação que foi ocultada / censurada, incluíndo a reposição nas fontes do autor do artigo.
    Embora o artigo sobre Loriga na Wikipédia mantenha o essencial do conteúdo introduzido pelo Senhor Conde quando o criou, a censura de conteúdo e das fontes (nas quais foi ocultado o autor do artigo), assim como a introdução de conteúdo sem fundamento e até ridículo, prejudicaram gravemente a qualidade do artigo, prejudicaram a imagem da Wikipédia e, pior que tudo, prejudicaram a imagem de Loriga.
    O que se passou na Wikipédia tem uma relação direta com a polémica e vergonhosa questão da heráldica que eu já referi no comentário anterior, a Wikipédia foi manipulada de forma grave e até caricata por “loriguenses” responsáveis pela criação e manutenção da referida questão da heráldica que há décadas prejudica a imagem de Loriga e dos seus naturais. Saibam mais sobre esta vila.

    Responder
  8. JPMSantos says:
    2 anos atrás

    Mais uma adenda:
    Já muita gente estranhou não haver no site Terras de Portugal uma página dedicada ao Loriguense António Conde, cuja obra sobre a história de Loriga é citada naquele site, fica aqui a explicação: Existiu nesse site uma página dedicada a António Conde, nada mais natural tratando-se de um grande Loriguense. Porém rapidamente começaram a surgir comentários caluniosos e insultuosos colocados por pseudoloriguenses invejosos perfeitamenente identificados, que há muito têm essa prática, e que há décadas prejudicam a imagem de Loriga e de quem nela nasceu, inclusive com a já referida vergonhosa questão da heráldica que criaram e que teimam em manter. Sempre e ainda a vergonhosa questão da heráldica que dura há mais de trinta anos…
    O Webmaster fartou-se da má educação e do espetáculo degradante, e de ter que estar constantemente a apagar e a moderar comentários e foi obrigado a apagar a página, facto que foi motivo de júbilo para os autores dos vergonhosos comentários.
    Um grande abraço para todos os loriguenses que gostam genuinamente da sua terra.

    Responder
  9. JPMSantos says:
    2 anos atrás

    Para concluir e a propósito do artigo sobre loriga exitente na Wikipedia e criado por António Conde, faltou dizer o principal motivo que motivou o vandalismo do artigo e o “desaparecimento” deste grande Loriguense das fontes do artigo, e a relação existente com a vergonhosa questão da heráldica que há mais de três décadas arrasa a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses.
    Tal como já disse anteriormente, os responsáveis pela criação e manutenção da questão da heráldica manipularam a Wikipedia e com o vandalismo passou a ver-se no artigo uma ilustração ali apresentada como brasão legal e oficial de Loriga. Essa ilustração é ilegal porque, além de não ser representativa de Loriga, viola várias regras da heráldica portuguesa que felizmente ganharam força de lei para evitar abusos, no entanto os “loriguenses” responsáveis pela criação e manutenção da vergonhosa questão da heráldica, há décadas que andam inutilmente a tentar impor essa ilustração que usam teimosamente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, uso comprovado por inúmeros documentos, e incrivelmente as autoridades nada fizeram o que encorajou esses “loriguenses” irresponsáveis.
    Como o Senhor Conde se opôe a esta vergonhosa questão da heráldica e a tudo o que prejudique a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses, desapareceram das fontes tudo o que apontasse para este Loriguense autor do artigo, nas fontes passou a ver-se o “loriguense” Adelino Pina emigrante na Alemanha que nada tem a ver com o artigo mas que é cumplice do vergonhoso caso da heráldica. Tratou-se portanto de uma típica e grave tentativa de roubo de créditos, e após o vandalismo e bloqueio do artigo, tanto o “loriguense” ladrão de créditos como os manipulados vândalos foram desafiados a colocar nas fontes as origens dos dados históricos existentes no artigo, esse desafio foi feito há mais de dez anos e como é óbvio nunca o fizeram nem podem fazer porque quem fez a pesquisa foi o historiador António Conde, autor do artigo. Aliás, o texto e os dados colocados por António Conde na Wikipedia aparecem num site assinado pelo referido “loriguense” ladrão de créditos emigrante na Alemanha, e sem surpresa não é referido o autor.
    Um grande abraço para todos os loriguenses que amam genuinamente a sua terra!

    Responder
  10. Carlos Santos says:
    2 anos atrás

    Existente há mais de 2600 anos e vila desde o século XII, Loriga é também extraordináriamente bela. O seu brasão ostenta uma loriga (couraça), duas rodas hidráulicas e uma estrela. Alguma da “lógica” dos burros, pseudohistoriadores, tais como o Doutor de Albarda, e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem de Loriga: A etimologia, a filologia e a história dizem que Loriga é nome de couraça e que deriva do latim Lorica, mas os burros de Loriga dizem que é uma vergonhosa mentira que não deve ser recordada no brasão. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticos atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais início da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os burros pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os burros acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe o hábito de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas os burros desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz (tentando fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles), e em 2018 quiseram simplesmente eliminá-la do brasão. Os burros de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Maltratam quem defende a imagem de Loriga (inclusive com insultos e calúnias na internet). etc.
    Os dois brasões do Zeca Maria e do Doutor de Albarda (de 2002 e de 2018) são lixo, porque envergonham esta vila e são detestados pelos loriguenses. Perante a reação negativa dos loriguenses, e como são mentirosos, os pseudoloriguenses responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica pela porcaria que fizeram! Os pseudoloriguenses são os únicos responsáveis por arrasarem a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses com esta vergonha e com a inútil, criminosa e teimosa imposição da ilegal ilustração impunemente usada há décadas como se fosse a heráldica oficial desta vila. Têm feito uma guerra suja, maltratando quem defende a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses e apresentou soluções, o resultado é a porcaria que está á vista! O que nasce torto tarde ou nunca se endireita, esta gente é extremamente incompetente e ignorante, e como não gosta da sua terra, e despreza a importância da heráldica, acha que qualquer merda serve para brasão de Loriga, portanto jamais fará parte das soluções porque sempre fez parte dos problemas. Alguma da “lógica” dos burros, pseudohistoriadores, tais como o Doutor de Albarda, e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem de Loriga: A etimologia, a filologia e a história dizem que Loriga é nome de couraça e que deriva do latim Lorica, mas os burros de Loriga dizem que é uma vergonhosa mentira que não deve ser recordada no brasão. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas os burros desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz (tentando fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles), e em 2018 quiseram simplesmente eliminá-la do brasão. Os burros de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. etc. Esta é a verdadeira História do Brasão de Loriga. Mais sobre este vergonhoso caso que arrasa a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses.

    Responder
  11. JPMSantos says:
    2 anos atrás

    Alguma da “lógica” dos BURROS, pseudohistoriadores e outros pseudoloriguenses que há décadas prejudicam a imagem desta bela e histórica vila: A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga é nome de couraça e que a palavra deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, mas os BURROS de Loriga dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão. Precisamente por Loriga derivar do latim Lorica é que os naturais desta bela e histórica vila podem ser tratados por loricenses, mas como os BURROS de Loriga têm vergonha do nome da sua terra e das suas origens dizem que o gentílico loricense é um insulto, equivalente a alguém chamá-los “filhos da puta” ou algo pior. Segundo eles os fundadores de Loriga eram anedóticoa atrasados mentais e por isso fundaram a povoação no Chão do Soito, um local onde jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, e mais tarde um deles mais inteligente que os demais terá exclamado: – Estamos a ser burros, vamos mudar-nos para ali que é melhor! Mudaram-se para a colina entre ribeiras (onde de facto a povoação foi originalmente fundada) e assim acabou a “Loriga provisória” no Chão do Soito, mas graças aos BURROS não acabou a sua entrada no mundo das anedotas. Outras povoações próximas de Loriga e também antigas, receberam forais nos primeiros dois séculos da nacionalidade, Valezim e Sandomil, por exemplo, receberam forais no século XIII, mas os BURROS acham que no imponente vale glaciar de Loriga só havia calhaus, e apenas no século XVI (1514) habitava aqui gente em número suficiente para justificar a atribuição de um foral, que os BURROS pseudohistoriadores afirmam ser o único. O santo padroeiro de qualquer localidade é sempre o orago da igreja matriz e da paróquia, no caso de Loriga é Santa Maria Maior desde o século XIII, mas os BURROS acham que em Loriga as devoções, os padroeiros e as invocações são apenas uma questão de modas, e que nesta vila existe a tradição de desprezar, esquecer e trocar padroeiros, devoções e invocações. Numa localidade normal os naturais têm orgulho do nome e da história da sua terra, mas segundo os BURROS Loriga é diferente e os BURROS desta vila têm vergonha da história e do nome da sua terra, acham vergonhoso que esta vila tenha nome de couraça e de haver uma Loriga no brasão da vila, também por isso em 2002 quiseram trocar a Loriga por uma cruz, para condicionar o pároco local e para fazer crer que os católicos loriguenses também têm vergonha do nome da vila tal como eles, uma forma farisaica de instrumentalizar para fins políticos e pesoais a fé dos naturais desta bela e histórica vila, a extrema falta de caráter dos responsáveis por esta vergonha, e em 2018 também quiseram eliminar a Loriga do brasão. Para cúmulo os BURROS de Loriga não se limitam a terem vergonha da história e do nome desta vila, também têm vergonha por Loriga estar situada no coração da Serra da Estrela onde é uma estrela, uma das localidades mais antigas e mais importantes da serra, e onde está situada a única estância de esqui existente em Portugal, e por isso em 2018 também quiseram eliminar a estrela de ouro do brasão da vila. Aliás, há décadas que tentam inutilmente, teimosamente e criminosamente impor uma ilegal aberração heráldica, que incrivelmente e impunemente usam formalmente como se fosse o brasão legal e oficial de Loriga, e há décadas que maltratam quem se opôe a essa vergonha, inclusive com insultos e calúnias na internet. Perante a reação negativa dos loriguenses que reprovaram os brasões de 2002 e de 2018 do José Pinto, e como são mentirosos, os responsáveis por esta vergonha tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica da AAP pela porcaria que fizeram, e disseram e escreveram que os loriguenses estão obrigados e condenados a habituarem-se a um brasão que detestam, que os envergonha e que não honra Loriga. Estes pseudoloriguenses são extremamente ignorantes e incompetentes, colocam as suas motivações mesquinhas pessoais acima dos interesses e da imagem de Loriga, e são os únicos responsáveis por toda esta vergonha e pela porcaria de resultado que está á vista. Como não gostam da sua terra e sempre desprezaram a importância da heráldica acham que qualquer porcaria serve para brasão de Loriga desde que seja da autoria do José Pinto ou de um dos seus amigos, capangas e ou lacaios, e acham que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. Ao contrário do que eles dizem e escrevem, inclusive com a publicação de uma mentirosa “história do brasão de Loriga” a alteração não só pode ser feita como será feita pela Junta de Freguesia de Loriga assim que o José Pinto saír da autarquia. É triste constatar que será a segunda vez que a Junta de Freguesia de Loriga corrigirá a porcaria feita pelo José Pinto nesta matéria. etc , etc.

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  12. Carlos M. says:
    2 anos atrás

    40º 19′ N 7º 41’O
    Gentílico – Loricense ou loriguense
    Área – 36,52 km²
    Densidade – 37,51 hab./km² (2005)
    Orago – Santa Maria Maior
    Código postal – 6270
    Apelidada de “Suíça Portuguesa”, é a vila mais
    alta de Portugal.
    Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do distrito da Guarda. Tem
    36,52 km² de área, e densidade populacional de 37,51 hab/km² (2005). Tem
    uma povoação anexa, o Fontão.

    Loriga encontra-se a 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é
    directamente acessível pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Torre, pela referida EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado mais de quarenta anos antes, com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
    (Portela de Loriga, também conhecida por Portela do Arão) e 1650m, acima
    da Lagoa Comprida.

    É conhecida há décadas como a “Suíça Portuguesa” devido à sua
    extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada entre os 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, e os cerca de 1200m rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva que por sua vez desagua no Rio Mondego. A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma conhecida quinta. A bela, famosa e premiada praia fluvial da Ribeira de Loriga encontra-se num dos lugares mais espetaculares do vale de Loriga, no local conhecido há séculos por Chão da Ribeira.

    A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente á fase inicial do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis Leitão.

    Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
    Amenta das Almas) e festas em honra de Santo. António (durante o mês Junho) e São Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes loricenses, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

    Breve história

    Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

    O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. Fosse qual fosse o motivo é um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.

    É um caso raro, em Portugal, de um nome que se mantem praticamente inalterado há mais de dois mil anos, e tal facto contribui para que a Lorica seja a peça principal do brasão da vila. O brasão antigo da vila era constituído por uma couraça e uma estrela com sete pontas em ouro, sendo que o escudo era de azul escuro.

    Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
    demonstrativa do génio dos seus habitantes.

    Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

    A tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir um estátua na vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora não seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580. A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tinha esse nome no século XII. A Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do G.D.L. e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte da linha defensiva da antiga povoação lusitana.

    O Bairro de São Ginês (São Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os loricenses passaram a chamar São Ginês, talvez por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe nenhum santo com o nome Ginês). Os loricenses esqueceram o culto deste santo, puseram-lhe a alcunha de Ginês (em Loriga as alcunhas eram correntes), deixaram arruinar a ermida e depois reconstruiram-na com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. A última reconstrução é do início do século XX, como aliás indica a data colocada na fachada, o que induz em erro os visitantes sobre a antiguidade deste local de culto.
    Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos.
    O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde a referida ermida dedicada àquele santo.

    Loriga era uma paróquia criada pelos visigodos, pertencente à Diocese de Egitânia, e no início da nacionalidade à Vigariaria do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de alvenaria e das paredes laterais.

    O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

    Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, no entanto esta atividade já existia há séculos na vila em moldes artesanais, existindo referências pelo menos desde o século XIV. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio.

    Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
    A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade
    e de uma região.

    Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo
    recebido forais em 1136 ( João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga
    durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques ), 1249
    ( D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os
    acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo como se confirma pela situação desastrosa em que se encontra a vila e região envolvente; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim,
    começou o declínio de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga). No entanto nada mudou desde o século XIX em relação á atuação dos politicos, como o confirma a “reorganização” das freguesias efetuada em 2013, na qual cometeram os mesmos erros.

    A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma distância muito maior.

    A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga. Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
    Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

    A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

    O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas
    caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Como já referido é curioso o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, atual capela de Nossa Senhora do Carmo.
    Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

    Loriga celebrou acordo de geminação com a vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

    A paróquia e a Igreja Matriz de Loriga

    Sabe-se que Loriga é uma povoação que tem mais de dois mil e seiscentos anos de existência no exato local onde existe o centro histórico da vila, uma colina entre ribeiras, defensável e perto de duas abundantes linhas de água. E a propósito do acesso à água, os habitantes desta plurimilenar povoação tinham ainda disponível uma nascente, hoje conhecida por Fonte do Vale, e que sabe-se foi também bastante valorizada mais tarde nas épocas romana e medieval. Sabe-se que nessa época a povoação estendia-se desde aproximadamente o local onde existe a convergência de três ruas, e a área onde hoje está o centro de dia da ALATI. A povoação era defendida por muros e paliçadas e sabe-se que a atual Rua de Viriato, no troço entre a antiga sede do GDL e a antiga Casa do Povo, coincide exatamente com uma parte dessa linha defensiva da povoação. O local onde hoje existem o adro e a igreja era o ponto central dessa povoação, e assim iria permanecer durante muitos séculos. É portanto completamente natural que com a cristianização da população e com a chegada dos Visigodos este local fosse eleito para construir o primeiro templo cristão da então Lorica.

    Sabe-se que os Visigodos construiram pelo menos dois templos em Lorica, e digo pelo menos porque encontrei indícios, que não consegui confirmar da existência de mais uma ermida além daquela que construíram onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo e que era dedicada a S. Gens. A dada altura cheguei a pensar tratar-se da ermida de S. Bento, a tal que deu nome à area e à ribeira mas essa, embora confirmadamente já existisse no século XII não é anterior ao século X. Certo é que os visigodos construíram a ermida de S. Gens, e na época era mesmo uma ermida porque aquele local ficava fora da povoação então existente, e quanto à escolha daquele local não é de excluir a hipótese de ser um antigo local de culto pagão, dadas as suas caraterísticas. Dada a religiosidade dos loriguenses, é no mínimo estranho que uma devoção tão antiga a um santo tenha sido completamente abandonada, que tenham deixado cair em ruínas a sua ermida e depois a tenham recuperado mas com outro orago. Não consegui encontrar uma explicação, e como se isso não bastasse e para completar o “anátema” a que os loriguenses condenaram o santo, mudaram-lhe também o nome de São Gens para São Ginês, um santo que nunca existiu. Mas o pormenor da mudança de nome pode ser facilmente explicado pela passagem dos séculos, pelo isolamento e pela “adaptação linguística” que tende a inclinar-se para as formas mais fáceis, e Loriga também é conhecida pelas suas “singularidades linguísticas” e pelo uso massivo de alcunhas.

    Também é certo que os visigodos construíram um templo dedicado a Nossa Senhora no exato local onde hoje existe a Igreja Matriz, tratando-se de uma pequena capela cujas dimensões não andariam longe das que tem a ermida de Nossa Senhora da Guia. Sabe-se também que na época visigótica Loriga tinha o estatuto de paróquia, que dependia do bispo de Egitânia ( atual Idanha a Velha ), e que a paróquia abrangia uma área aproximadamente equivalente ao antigo concelho loricense na sua fase maior, que foi atingida em meados do século XIX. Obviamente foi impossível saber com exatidão a área da paróquia na época visigótica mas fiquei surpreendido com a descoberta da mesma e com a existência de algumas localidades em redor de Loriga, que ainda existem e das quais apenas duas atingiram o estatuto de freguesias. Nestas andanças da pesquisa histórica há muito tempo que aprendi que até algumas aldeias mais pequenas que alguns consideram insignificantes podem de facto esconder uma história milenar. Em sentido contrário existem localidades que hoje têm alguma importância e cujos naturais se esforçam por inventar um longo passado que nunca existiu. Portanto, os tais “casais” referidos nos “pergaminhos”, cujos habitantes iam à igreja de Lorica ouvir missa, já têm uma longa história que nunca foi registada, e infelizmente uma dessas localidades foi recentemente e injustamente amputada do seu estatuto de freguesia. E digo igreja de Lorica porque o uso da atual versão do nome romano, ou seja Loriga, só se consolidou definitivamente na primeira metade do século XIII. No início da nacionalidade, a consolidação, a administração do território e a necessária fixação das populações implicava a atribuição de forais mas também a criação de condições para a prática do culto, e é por isso frequente ao longo da história a construção de igrejas por iniciativa real. E a esse propósito os reis mandavam construir igrejas em povoações que já eram sede de município ou em povoações que seriam elevadas a essa condição, tudo para ajudar a fixar as populações, e outras medidas eram tomadas nesse sentido, e por exemplo muitos castelos foram feitos também com esse objetivo. O pormenor a considerar é que o estatuto de município andava sempre a par com o estatuto de paróquia, portanto as localidades que tinham igrejas eram geralmente sedes de concelho, e seria certo se a igreja fosse mandada construir pelo rei. Sabe-se que a Igreja de Loriga foi mandada construir pelo rei D. Sancho II em cima da construção do já referido pequeno templo visigótico do qual foi aproveitada a pedra onde foi gravada a data da construção, o ano de 1233. Assim, essa pedra colocada por cima de uma das portas laterais virada para o adro, na igreja atual confirma a sua longa existência, correspondendo à data da decisão da construção. A decisão real nesse sentido deve-se principalmente ao facto de Loriga pertencer à Vigariaria do Padroado Real. A Igreja foi dedicada desde logo a Santa Maria Maior, um orago que se mantem, sendo um templo românico cuja traça e fachada principal fazia lembrar a Sé Velha de Coimbra, embora obviamente sem a monumentalidade desta.

    A igreja tinha três naves e as dimensões eram próximas das atuais, mas para além disso a atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto de várias reconstruções e alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do sismo de 1755. Já muita gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo de 1755 em Loriga, e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, Loriga está situada num local geologicamente sensível, num sítio de transição entre dois blocos rochosos diferentes, de um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar grande agitação em caso de sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito sólida porque foi criada com depósitos arrastados pelo antigo glaciar que rasgou o Vale de Loriga, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila de Loriga. De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos estragos provocados em muitas habitações, provocou o desabamento de uma das paredes da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído no século XIII, e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia, tinham uma espessura de quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e não receberam qualquer ajuda externa, apesar de o próprio Marquês de Pombal ter sido informado da grave situação. Felizmente não houve, ou pelo menos não há registos de mortos nem feridos graves na vila. Após o sismo que provocou a ruína praticamente completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas podem ser sublinhadas outras alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com esta reconstrução. Por exemplo, foram acrescentadas duas capelas uma de cada lado da capela-mor, uma das quais foi depois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas sacristia, e ao lado desta foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro também não existiam e o acesso aos sinos era feito pelo interior da igreja, sendo que estas últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.

    Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes de forma desastrosa por quem não tinha qualquer sensibilidade para a preservação do património e por isso a atual igreja, embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções. No século seguinte ao do sismo, em Setembro de 1882, novamente se fez sentir no centro do país um tremor de terra e, por conseguinte também muito sentido em Loriga, o qual pareceu, em principio, não ter grande gravidade. Só que as consequências viriam mais tarde, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja tendo, de imediato, sido efetuada a desocupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia aconteceu o desabamento quase completo da cobertura ficando apenas de pé a torre, a capela-mor e as paredes laterais. Dois anos depois foram terminados os trabalhos da reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo de 1755, foi feita pela população local, toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais embora, conforme já foi referido, com alguns “restauros” que a empobreceram.

    Vias romanas em Portugal – Vestígios Romanos Georeferenciados em Loriga
    O nome Lorica aparece como sendo da época romana num documento medieval
    visigótico com referências à zona. Foi aliás na época visigótica que a “versão” Loriga começou a substituir o nome latino Lorica que vinha da época romana, mas o nome original dado pelos romanos só caiu totalmente em desuso durante a primeira metade do século XIII.

    Depois, aparece novamente em documentos dos séculos X, XI, XII e XIII,
    principalmente em documentos do século XII, inclusive quando se fala de
    limites territoriais, onde até a actual Portela do Arão é referida como Portela de Lorica, começando mais tarde a ser referida como Portela de Aran, depois de Aarão, e finalmente do Arão.

    A estrada romana de Lorica era uma espécie de estrada estratégica,destinada a ajudar a controlar os Montes Herminius onde, como se sabe, viviam tribos
    lusitanas muito aguerridas. Esta estrada ligava entre si duas grandes vias
    transversais, a que ligava Conimbriga, a norte, e a que ligava Iaegitania,
    a sul. Não se sabe quais os locais exactos dos cruzamentos, mas tudo indica que a norte seria algures perto de Ballatucelum, a actual Bobadela.
    Quanto aos vestígios da calçada romana original, eles podem encontrar-se na área das Calçadas, onde estiveram na origem deste nome, e dispersos em pequenos vestígios até à zona da Portela do Arão, tratando-se da mesma estrada.

    A título de curiosidade, informa-se que a estrada romana foi utilizada desde
    que foi construída, provalvelmente por volta de finais do século I antes de Cristo, até à década de trinta do século XX quando entrou em funcionamento a actual EN231. Sem a estrada romana teria sido impossível o já por si grande feito de Loriga se tornar um dos maiores pólos industriais têxteis da Beira Interior durante o século XIX.

    – Factos comprovados: Lorica era o antigo nome de Loriga, existiram duas
    pontes romanas, uma delas ainda existe, e a outra, construída sobre a
    Ribeira de S.Bento, ruiu no século XVI, e ambas faziam parte da estrada
    romana que ligava a povoação ao restante império romano.
    A ponte romana que ruiu estava situada a poucas dezenas de metros a jusante da actual ponte, também construída em pedra mas datada de finais do século XIX.

    A antiga estrada romana descia pela actual Rua do Porto, subia pela actual Rua do Vinhô, apanhava parte da actual Rua de Viriato passando ao lado da povoação então existente, subia pelas actuais ruas Gago Coutinho e Sacadura Cabral, passava na actual Avenida Augusto Luis Mendes, na área conhecida por Carreira, seguindo pela actual Rua do Teixeiro em direcção à ponte romana ainda existente sobre a Ribeira de Loriga.

    Entre a capela de São Sebastião e o cemitério, existia um troço de Calçada romana bem conservada que não deixava dúvidas a ninguém sobre a sua verdadeira origem, mas infelizmente uma parte foi destruída e a restante soterrada quando fizeram a estrada entre a Rua do Porto e o cemitério.
    Infelizmente o património histórico construído nunca foi estimado em Loriga, e foi quase todo demolido…

    Numa zona propositadamente conhecida por Calçadas, já afastada da vila, ainda existem vestígios bem conservados do primitivo pavimento da
    estrada romana.

    Um grande abraço para todos os loriguenses que amam genuinamente a sua terra e para a equipe da NCultura!

    Responder
  13. Fernando Ruas says:
    2 anos atrás

    Pois, a Wikipedia é apenas mais uma marioneta de uma autêntica mafia instalada em Loriga, a qual há décadas que prejudica esta bela vila serrana, infelizmente com a ajuda de alguns loriguenses emigrados, alguns dos quais são colaboradores forçados porque temem problemas e represálias sobre os seus familiares que residem em Loriga. Quem pretence a essa mafia especializou-se em manobras de intimidação e de condicionamento, em desinformação, em mentiras, em calúnias e em insultos, proclamam o seu amor a Loriga mas na realidade apenas estão interessados em defender os seus interesses, e os seus estúpidos egos, e quem os desmascara são retratados como sendo inimigos de Loriga, como sendo odiados pelos loriguenses, e dizem que não são bem-vindos na vila.
    O que se tem passado na Wikipedia é uma das muitas vergonhas com as quais esta gente tem arrasado a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses, na sequência da vergonhosa questão da heráldica da qual esta gente é a principal responsável. Para tal conseguiram enganar alguns “editores” daquela enciclopédia online e “recrutaram” dois deles os quais estão perfeitamente identificados apesar dos pseudónimos usados na Wikipedia, aliás essa identificação ajudou a desmascará-los a desmascarar os mandantes, e os comentários feitos e algum do conteúdo introduzido no artigo sobre Loriga deram uma preciosa ajuda.
    A propósito de conteúdo foram introduzidas mentiras, algumas das quais hilariantes e vergonhosas, que foram e têm sido defendidas através da eliminação das correções e do constante bloqueio do artigo, sempre atividade dos habituais e já referidos “guardiões” e capangas. Uma das mentiras hilariantes que ainda se destacam e que ajudam a desmascarar a tal mafia instalada em Loriga, e quem na Wikipedia está ao serviço dessa mafia, é o facto de o José de Almeida Pinto (conhecido localmente por Zeca Maria) ser apontado na Wikipedia como sendo autarca do PS (Partido Socialista), quando na realidade é um autarca independente porque nenhum partido o quer apoiar. Sempre as velhas táticas da desinformação, da mentira, do condicionamento, da intimidação e outras ainda piores, e nas quais esta este é especializada! Outra mentira vergonhosa que permaneceu na Wikipedia durante quinze anos, após a vandalização do artigo criado pelo historiador António Conde, foi a apresentação da tal “aberração heráldica” como sendo o brasão legal e oficial de Loriga, e após o aparecimento do segundo vergonhoso brasão do Zeca Maria em 2018 (o primeiro apareceu em 2002), passou a ler-se ali que a tal “aberração heráldica” era usada de forma informal pelas instituições de Loriga quando na realidade era usada formalmente e impunemente como se fosse o brasão legal e oficial. Sempre as mentiras, e quanto ao também vergonhoso brasão de 2002 nunca houve qualquer referência, como alíás não há numa mentirosa “história do brasão de Loriga” publicada por um dos principais responsáveis pelo vergonhoso brasão de 2018 e que também por isso foi brindado pelos loriguenses com a alcunha de Doutor de Albarda… Como António Conde sempre esteve contra esta vergonhosa questão da heráldica foi retirado das fontes do artigo e em seu lugar puseram Adelino Pina que nada tem a ver com o artigo mas que sempre teve parte ativa na manuteção dessa vergonha e que pertence á tal mafia, um conhecido e restrito grupo que há muito tempo prejudica Loriga e não apenas com a vergonhosa questão da heráldica. Basta comparar o conteúdo do artigo criado por António Conde na Wikipedia, e que está disponível em ficheiros PDF publicados em muitos sites, com o conteúdo existente atualmente no artigo, para saber onde estão a verdade e a mentira, e não deixa de ser incrível como há anos a Wikipedia se tem deixado manipular e instrumentalizar.

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  14. António Conde says:
    1 ano atrás

    Excelente divulgação da bela, muito antiga, e histórica vila de Loriga!
    Muito obrigado por divulgarem a minha muito querida terra natal!
    Loriga precisa cada vez mais deste tipo de divulgação, e principalmente precisa que todos os loriguenses amem a sua terra, lutem por ela, e que coloquem os interesses de Loriga acima dos seus.

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  15. Carlos Santos says:
    1 ano atrás

    Loriga

    Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 846 habitantes (2021) e densidade populacional de 23,16 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão.

    Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN231, e tem acesso directo ao ponto mais alto da Serra da Estrela pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes décadas antes da conclusão, com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960 metros (Portela do Arão) ou Portela de Loriga e 1650 metros, dois quilómetros acima da Lagoa Comprida, onde se liga com a EN339.

    É conhecida como a “Suíça Portuguesa” devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada a cerca de 770 metros de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1.828 metros de altitude) e a Penha do Gato (1.771 metros), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva. Está situada num vale glaciar e tanto o local onde se encontra a Vila como a Garganta de Loriga são considerados pontos de interesse geológico.

    Toponímia

    A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

    O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área (atual capela de Nossa Senhora do Carmo). Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, esta alcunha talvez tenha surgido por a palavra ser mais fácil de pronunciar. Aliás nunca existiu qualquer santo com o nome Ginês ou Genês e Loriga é conhecida pelas singularidades linguísticas e pelo uso massivo de alcunhas. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

    História

    Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

    (Nota: A propósito da fundação da povoação foi inventada uma teoria estúpida, insultuosa para os antepassados dos loriguenses, segundo a qual Loriga foi fundada num local conhecido por Chão do Soito. Quem sabe o mínimo de história (incluíndo a História de Loriga), quem portanto conhece os hábitos das populações da época, quem conhece o referido local e tem um QI minimamente aceitável sabe que ali jamais poderia florecer com sucesso qualquer povoação, aliás é por isso que Loriga não existe nem nunca existiu ali. Dada a antiguidade da ocupação humana do imponente Vale Glaciar de Loriga é normal que tenham sido ou que venham a ser encontrados vestígios arqueológicos em vários locais porque, tal como agora existem atividades e construções em redor da vila o mesmo acontecia em redor da povoação existente no tempo dos Lusitanos e dos Romanos. Nunca houve qualquer “Loriga provisória” fosse onde fosse, os fundadores da povoação não eram atrasados mentais que repentinamente foram iluminados e constataram que escolheram o local errado, e até o traçado da antiga estrada romana confirma a antiguidade da povoação no local onde sempre existiu e onde de facto foi inicialmente fundada, na colina entre as ribeiras de Loriga e de São Bento onde atualmente existe o centro histórico da vila. O problema de quem tem um QI e ou uma cultura abaixo da média é achar que um doutor ou um clérigo têm sempre razão mesmo se afirmarem que um pedaço de madeira é um pedaço de pedra, e como são ignorantes e têm pouca ou nenhuma capacidade para pensar e pesquisar limitam-se a transcrever e a divulgar as idiotices, como é o caso desta estúpida teoria do Chão do Soito que por isso há muito tempo é bem ridicularizada. Não é coincidência que quem defende esta teoria estúpida também nega a antiguidade do estatuto de vila, tem vergonha do nome desta vila e nega as origens do mesmo, e é responsável por um brasão ridículo que ridiculariza Loriga, e por tudo isso recebeu dos loriguenses a apropriada alcunha de Doutor de Albarda. A atitude ideal seria assumir a ignorância e a incompetência em vez de serem proferidas e escritas afirmações que além de, e por não corresponderem á realidade, afetam a imagem desta bela e histórica vila.)

    Festas e Tradições

    Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas – cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Santo António (durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda, no Fontão de Loriga.

    Colectividades

    Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços ultrapassam as fronteiras da freguesia, a Casa de Repouso Nossa Senhora da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários.

    Acordos de geminação

    Loriga celebrou acordo de geminação com a vila, atual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996

    História de Loriga

    Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a beleza paisagística de Loriga é o seu principal atrativo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas rochoso, num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

    Topónimo

    O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (atual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. A história, a filologia e a etimologia dizem que Loriga é nome de couraça e que deriva do latim Lorica que tem o mesmo significado, um nome que por si é significativo da antiguidade e história de Loriga, um nome que orgulha os loriguenses e que é único em Portugal, factos que justificam que a couraça seja peça central do brasão da vila.

    Geologia

    A formação geológica do Vale de Loriga, onde está situada a vila com o mesmo nome, está diretamente relacionada com a formação da própria Serra da Estrela e por isso uma coisa não se pode dissociar da outra. Para que se entenda melhor, é necessário saber como se formou a Serra da Estrela e nela o espaço que hoje abrange a freguesia de Loriga.

    Origens da povoação

    Loriga foi fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

    Antes da nacionalidade

    Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato, herói lusitano que a tradição local encontra origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval.

    A tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir uma estátua na vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora não seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580. O livro manuscrito História da Lusitânia, do Bispo Mor do Reino, 1580, está entre os diversos documentos que falam de Loriga como berço de Viriato, este é o mais curioso, havendo outros sendo que o mais antigo conhecido data de 1139. Chegou a haver um projeto de contrução de um monumento a Viriato em Loriga, uma ideia que infelizmente não se concretizou, mas a antiga e documentada tradição que liga Loriga a Viriato é recordada no nome da principal rua da área mais antiga do centro histórico da vila, e mais recentemente no evento Loriga Vila Lusitana, inspirado na obra e nas ideias de António Conde. A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tinha esse nome no século XII. A Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do G.D.L. e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte da linha defensiva da antiga povoação lusitana.

    A estrada romana e uma das duas pontes (a outra, conhecida por Ponte do Arrocho, ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, pertencente à então Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

    O Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loriguenses a São Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. São Gens é um santo de origem céltica, martirizado em Arles na Gália,no tempo do imperador Diocleciano. Com o passar dos séculos, os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar.

    Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (alcunha dada pelos loricenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.

    Século XII à actualidade

    Loriga teve a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, no século XIX e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855, após a aplicação do plano de ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.

    Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir, em 1233, pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era o de Santa Maria Maior, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.

    O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã, outra localidade serrana muito afetada, não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

    Loriga é uma vila industrial, ligada ao sector têxtil, desde a primeira metade do século XIX, sendo a evolução de uma atividade que já existia em moldes artesanais no século XIII. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e Seia, a actual sede de concelho, só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, entre outras, fazem parte da história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, um dos mais destacados industriais loriguenses.

    A indústria dos lanifícios entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado, factor que contribuiu para agravar e acelerar gravemente a progressiva desertificação da Vila, facto que afeta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido a um deficiente ordenamento do território. Com o turismo a ganhar cada vez mais relevância atualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, a agricultura e pastorícia, estes dois últimos com uma importância reduzida.

    A área onde existem as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, que até Outubro de 1855 faziam parte do Município Loriguense, constituíram as freguesias fundadoras da Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

    Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia de Loriga.

    Brasão

    O brasão de Loriga é constituído por um escudo azul , uma couraça (Lorica/Loriga) ladeada por duas rodas hidráulicas, e em chefe uma estrela de ouro; em campanha, monte de dois cômoros de prata, movente dos flancos e da ponta, carregado de uma gémina ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel de prata com a legenda a negro “LORIGA”.

    Créditos

    História de Loriga, com extratos da obra do historiador António Conde “História concisa da vila de Loriga – Das origens à extinção do município”, publicados no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga, na Wikipédia, artigo criado pelo historiador António Conde, e mais informação sobre a vila.

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  16. JPMSANTOS says:
    1 ano atrás

    Eleições autárquicas 2021

    Email enviado de Loriga a muitos Loriguenses, pela oposição ao Zeca Maria:

    De: Afirmar Loriga [mailto:[email protected]]
    Enviada: 21 de setembro de 2021 14:05
    Para: undisclosed-recipients:
    Assunto: É preciso fazer mais por Loriga! Loriga precisa de gente honesta que honre esta vila e honre a autarquia!

    É preciso fazer mais por Loriga! Loriga precisa de gente honesta que honre esta vila e honre a autarquia! No próximo dia 26 vote pela mudança!

    Os loriguenses têm que honrar a sua imagem, a imagem da sua terra e a imagem da Junta de Freguesia de Loriga votando em gente honesta que não tenha um passado com pontos no mínimo duvidosos!

    Loriga não precisa de populistas salvadores de Loriga que apenas prejudicaram a imagem da nossa terra, a imagem da autarquia e a imagem dos loriguenses, começando pelos que residem aqui, porque são os que residem aqui que elegem os autarcas de Loriga!

    Os loriguenses devem votar em gente honesta e competente!

    Os loriguenses devem votar em quem honra Loriga, a história, a rica identidade histórica e a imagem desta vila! A propósito vamos republicar a história de Loriga no site da Junta de Freguesia, publicar em livro a obra já existente, onde estão os dados sobre os antigos forais que a atual “equipa” de autarcas e apoiantes dizem não existirem, além de outros dados tão ou mais interessantes. Sim, a obra existe e os referidos forais anteriores a 1514 existiram mesmo, e essa obra já estaria publicada em papel se o autor não tivesse sido maltratado por quem não vê Loriga como uma união de vontades.
    Além disso vamos alterar o brasão que foi mal elaborado pela atual equipa de autarcas e apiantes, que não honra nem dignifica Loriga e que é detestado pela esmagadora maioria dos loriguenses. Esse brasão foi um erro enorme, tal como o que foi elaborado em 2002, não sendo coincidência ter sido o mesmo protagonista como principal responsável. É preciso resolver de vez essa vergonha e dotar Loriga de símbolos heráldicos bonitos e realmente representativos, com os quais os loriguenses se identifiquem, á terceira tem que ser de vez, envolvendo quem sabe e colocando de parte motivações pessoais que prejudicaram Loriga nesta matéria como há muito tempo têm prejudicado noutras. Ao contrário de alguns, achamos que a heráldica é importante para a imagem de Loriga, assumimos como erro crasso e de pouca coragem a não oposição frontal na Assembleia de Freguesia, uma posição acertadamente condenada e não compreendida pela esmagadora maioria dos loriguenses, e vamos corrigir esse erro.

    Loriga precisa de gente honesta, competente, com visão de futuro mas respeitando a história e a identidade de Loriga!

    No próximo domingo, dia 26 vote pela mudança, vote pelo futuro!

    Responder
  17. Helder T. says:
    8 meses atrás

    A polémica que se arrasta há décadas em volta da heráldica de Loriga. Um vergonhoso caso que existe graças à ignorância, à incompetência, à inveja e à falta de caráter de quem acha que a imagem de Loriga e a imagem dos loriguenses são coisas desprezíveis e desprezáveis em comparação com os seus estúpidos egos e com a sua teimosia. Quem gosta de Loriga não age assim!

    Os Loriguenses não gostam do brasão de Vale do Carreto que o autarca Zeca Maria arranjou em 2018, tal como não gostaram do brasão de Vale da Cruz que ele arranjou em 2002, sempre com a cumplicidade do Doutor de Albarda (alcunha depreciativa que os loriguenses lhe deram por causa da porcaria que fez em relação ao brasão e à história de Loriga)! Comprovando o seu grande caráter e que não está obsecado pelos brasões que desenhou e propôs, e que têm aprovação garantida pela Comissão de Heráldica da AAP desde o século passado, o historiador António Conde propôs uma simples alteração, uma estrela de ouro em quatro alternativas possiveis que tornaria o brasão de 2018 minimamente aceitável, mais próximo de ser o brasão de Loriga e não apenas de ser o brasão de Vale do Carreto. O brasão continuaria a ser uma grande merda mas ficaria mais bonito e mais representativo, e todos os Loriguenses concordam com António Conde, obviamente excluíndo o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios. A alteração foi rejeitada apenas porque foi o historiador António Conde que a propôs, ficando mais uma vez provado, tal como ficou em 2002, que o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios desprezam a imagem desta vila e que as suas motivações mesquinhas pessoais são mais importantes do que os interesses e a imagem de Loriga! Aliás, as propostas de brasão desenhadas pelo historiador António Conde, consideradas a melhor heráldica para Loriga e com aprovação garantida pelas autoridades competentes, foram rejeitadas pelo Zeca Maria e pelos seus capangas e lacaios apenas porque odeiam e invejam este grande Loriguense, e por isso rejeitaram toda a simbologia que ele propôs, excetuando os cômoros com a gémina no brasão e o azul e branco na bandeira, e nem sequer quiseram a estrela!
    E é também por odiarem e invejarem António Conde que quiseram eliminar o texto sobre a história de Loriga existente no site oficial da Junta de Freguesia, um texto deste grande Loriguense com extratos da sua obra sobre a história de Loriga que podem ler-se no ali sitado site Terras de Portugal, no artigo sobre Loriga que ele criou na Wikipedia em português e em inglês, e em inúmeros outros sites e outras publicações. A história, a etimologia e a filologia dizem que Loriga deriva do latim Lorica que tem exatamente o mesmo significado (couraça), mas o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios dizem que é mentira e que é uma vergonha que não deve ser recordada no brasão da vila. Eles gostariam que esta vila tivesse outro nome com um brasão a condizer (Vale da Cruz ou Vale do Carreto), e é por terem vergonha do nome da sua terra que odeiam e não usam o logotipo de Loriga aprovado há anos pela Junta de Freguesia e que quiseram eliminar no site da autarquia. Esse logotipo é o segundo, o primeiro foi desenhado pelo historiador António Conde e tem exatamente a mesma simbologia. O Zeca Maria e os seus capangas e lacaios criaram a vergonhosa questão da heráldica e estão decididos a mantê-la e a continuar a prejudicar a imagem de Loriga!! Como não gostam da sua terra, embora hipocritamente afirmem o contrário, para eles, legalizada ou não, qualquer merda serve para brasão de Loriga, aliás há décadas que têm andado inutilmente a tentar impor a ilegal aberração heráldica usada formalmente pela Junta de Freguesia de Loriga como se fosse o brasão legal e oficial da vila. O Zeca Maria e os seus capangas e lacaios afirmam que é inimigo de Loriga, é odiado pelos loriguenses, e não é bem-vindo na vila quem com razão sempre disse que essa ilustração nada vale como brasão , e os mesmos capangas e lacaios insultam-nos e caluniam-nos, inclusive em comentários na internet, e há anos que também os maltratam de outras formas.
    Os capangas e lacaios do Zeca Maria confirmaram que estão cagando para Loriga e para a imagem e os interesses desta vila ao dizerem, e deixando mensagens por aí, referindo-se ao historiador António Conde, dizendo que este grande Loriguense devia calar-se porque perdeu. 1º – António Conde não perdeu, pelo contrário ganhou porque foi decisivo para impedir que o Zeca Maria arrasasse ainda mais a imagem de Loriga em 2002 e em 2018, com a vergonhosa heráldica que arranjou. 2º – António Conde ganhou porque desmascarou estes pseudo-loriguenses que intoxicaram a opinião pública contra ele e afirmaram sempre que a ilegal aberração heráldica usada formalmente pela autarquia é o brasão legal e oficial de Loriga, e chamaram tudo e mais alguma coisa a este grande Loriguense por ele dizer a verdade. 3º – António Conde ganhou porque ficou provado que ele tem razão e que coloca Loriga acima de tudo, ao contrário do que fazem o Zeca Maria e os seus capangas e lacaios. 4º – António Conde ganhou porque ficou provado que o Zeca Maria fez merda em 2002 e em 2018, prejudicando a imagem e os interesses de Loriga.
    Estes TOSCOS incultos fariseus ignorantes têm vergonha do nome da terra onde infelizmente nasceram e que são incapazes de honrar, tal como também têm vergonha da história desta vila e da sua localização, e por isso acham vergonhoso que o brasão tenha uma Loriga e uma estrela!! Quem sempre disse que o “brasão” usado formalmente pela autarquia é ilegal e arranjou alternativas, tanto naturais de Loriga como da Comissão de Heráldica, são alvos dos capangas e lacaios do Zeca Maria que dizem que são inimigos de Loriga, que são odiados pelos Loriguenses, que não são bem-vindos na vila e insultam-nos e caluniam-nos, inclusive em comentários deixados na internet. Quando já não podiam esconder a verdade arranjaram os brasões anedóticos de Vale da Cruz (2002) e de Vale do Carreto (2018) que ridicularizam Loriga e que por isso foram chumbados por quem defende a imagem desta vila (os tais inimigos)! Em ambos os casos, e depois da merda feita e de terem levado nas longas orelhas, passaram a dizer que a heráldica não faz falta nenhuma nem cria empregos na vila, aliás sempre acharam que qualquer merda serve para brasão de Loriga! Loriga é a Estrela de Ouro da Serra da Estrela, recordada e afirmada pela estrela exibida no brasão desta vila. As couraças usadas pelos romanos chamavam-se Lorica, e do latim derivou Loriga que tem o mesmo significado, a história, a etimologia e a filologia apontam as origens do nome desta vila, ao contrário do que acham o Zeca Maria e o Doutor de Albarda, os quais têm vergonha do nome. Os Loriguenses orgulham-se do nome e por isso o brasão tem uma Loriga. O autarca Zeca Maria tem vergonha do nome e procurou envolver o pároco e as instituições religiosas da paróquia para fazer crer que os Loriguenses de fé também têm vergonha do nome da vila, tal como ele, o Doutor de Albarda, e os seus restantes capangas e lacaios. Por isso em 2002 quis substituir a Loriga por uma cruz e eliminar as rodas hidráulicas, e em 2018 quis substituir a Loriga por um carreto, eliminar a estrela e as rodas hidráulicas, alterações detestadas pelos Loriguenses e condenadas ao lixo. Foi em Dezembro de 2002 que o Zeca Maria fez o primeiro atentado contra a imagem de Loriga ao fazer aprovar o famigerado Brasão de Vale da Cruz que entretanto desapareceu, um dos factos que são convenientemente omitidos na mentirosa história do brasão de Loriga publicada pelo Doutor de Albarda. Os capangas e lacaios do Zeca Maria sempre usaram o insulto, a calúnia, a desinformação e outros meios nada recomendáveis. Tal como aconteceu em 2002 os capangas e lacaios do Zeca Maria devalorizam a merda que o seu dono e mentor fez em 2018, e já andam outra vez a dizer que o brasão não tem importância nenhuma para Loriga. Como são mestres da desinformação e da mentira tentaram responsabilizar a Comissão de Heráldica pela merda feita pelo Zeca Maria e dizem que o brasão está escolhido, não há nada a fazer e os loriguenses têm que se habituar a gostar do brasão de Vale do Carreto tal como tinham que se habituar ao brasão de Vale da Cruz. É mentira, o brasão do Zeca Maria de 2018 é lixo tal como o brasão de 2002 porque os Loriguenses não gostam dos brasões que não honram esta vila nem a autarquia!!!!! Os Loriguenses que gostam verdadeiramente da sua terra valorizam a história, a identidade e a imagem de Loriga e querem que a sua terra tenha um brasão legal mas que também seja bonito e representativo, não interessando quem o desenhou. Onde estavam e estão os defensores da ilegal ilustração, aberração heráldica que nunca foi nem podia ser brasão, quando o Zeca Maria arranjou os brasões de Vale da Cruz em 2002 e de Vale do Carreto em 2018???! Prejudicaram a imagem de Loriga ao defenderem essa ilegal aberração heráldica e dizem fazê-lo por gostarem a sua terra mas não se importam que esse pseudo-brasão seja substituído por um brasão de Vale da Cruz ou por um brasão de Vale do Carreto???! Onde está o seu amor a Loriga???! Puro fingimento, estes “loriguenses” capangas e lacaios do Zeca Maria estão cagando para Loriga e até defendem um brasão com um grande cagalhão se o brasão for idealizado por um amigo!!! Os capangas e lacaios do Zeca Maria sempre usaram o insulto, a calúnia, a desinformação e outros meios nada recomendáveis. Para eles quem não apoia o seu dono e mentor Zeca Maria é inimigo de Loriga é odiado pelos Loriguenses e não é bem-vindo na vila, só faltando colocarem barreiras para controlarem quem entra. Tal como aconteceu em 2002 em 2018 o Zeca Maria fez merda outra vez e como em ambos os casos a esmagadora maioria dos Loriguenses não gostou do resultado, como aconteceu em 2002 os capangas e lacaios do Zeca Maria desvalorizam novamente a merda que o seu dono e mentor fez em 2018 e já andam outra vez a dizer que o brasão não tem importância nenhuma para Loriga. Nada de novo porque eles sempre cagaram para o assunto e por isso acham que, legalizada ou não, qualquer merda serve para brasão de Loriga e os Loriguenses têm que aceitar ainda que não gostem. Mentirosamente sempre disseram, entre outras coisas, que a ilustração usada formalmente durante décadas pela Junta de Freguesia é o brasão legal e oficial de Loriga e têm empreendido uma luta suja e criminosa contra quem os desmascarou. Aliás, para eles qualquer merda serve para brasão de Loriga porque, ao contrário do eles dizem, não gostam da sua terra!! Os mesmos mentirosos dizem novamente, tal como disseram em 2002 em relação ao primeiro, que o segundo brasão do Zeca Maria de 2018 não pode ser alterado e que os loriguenses têm que o aceitar ainda que não gostem. É mentira porque, tal como o primeiro, o segundo brasão do Zeca Maria envergonha esta vila, e só escaparia do lixo se levasse uma destas quatro alterações sugeridas pelo historiador António Conde. Os pseudo-loriguenses desonestos, mentirosos, marginais e mesquinhos há dezenas de anos que arrastam na lama a imagem de Loriga, a imagem dos Loriguenses e a imagem da autarquia, e continuam determinados a fazê-lo!! Mentirosamente sempre disseram, entre outras coisas, que a ilustração usada formalmente pela Junta de Freguesia é o brasão legal e oficial de Loriga e têm empreendido uma luta suja e criminosa contra quem os desmascarou. Tanta cagança do Doutor de Albarda, tanta sabedoria fingida, tanto amor a Loriga fingido, tanta exibição em feiras de vaidades, tanto conhecimento fingido sobre a história de Loriga, tanto tempo literalmente desperdiçado a passear os livros numa qualquer instituição de ensino superior que envergonha, e o resultado é: um Carreto e umas Espigas!! Desprezam, maltratam, menorizam, subestimam e ignoram a rica história e a rica identidade histórica e cultural de Loriga, cujo nome os envergonha, e o resultado é: o Brasão de Vale da Cruz de 2002 e o Brasão de Vale do Carreto de 2018, indignos de Loriga e odiados pelos Loriguenses!!! Legalizada ou não para eles qualquer merda serve para brasão de Loriga!! Onde está o brasão de Vale da Cruz que também foi aprovado pelo Zeca Maria e os seus capangas e lacaios em 2002??! Desiludam-se os que sempre colocaram as motivações mesquinhas pessoais acima da imagem e dos interesses de Loriga e que, já pensando em facto consumado, mentem aos loriguenses como sempre fizeram: Para o bem de Loriga o Brasão de Vale do Carreto é lixo tal como o Brasão de Vale da Cruz!!

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