Língua Portuguesa: 8 erros comuns quando falamos
A forma como escrevemos tem um impacto fundamental na nossa credibilidade. Mas a forma como falamos também! Língua Portuguesa: 8 erros comuns quando falamos
Não é só na escrita que damos erros de português graves. Quando falamos não temos a tecla delete para apagar aquilo que dizemos e, por isso, tudo o que dizemos sai sem pensarmos muito nisso.
Isto leva a que, muitas vezes, acabemos por dar aqueles erros tão comuns que já estão enraizados na nossa sociedade.
01

HÁDES
“Hádes cá vir” é uma expressão que se enraizou de uma forma muito estranha na nossa sociedade. Ora, sucede que Hades era o Deus grego do submundo e, a menos que os portugueses lhe sejam devotos, convém começarem a usar “hás de”.
02

MUITA BOM
De todas as pérolas que Jorge Jesus deu à nossa língua, esta foi provavelmente a melhor. Toda a gente no nosso país usa “muita” antes de um qualquer adjetivo de género masculino. Faz sentido? Não. Vamos continuar a usar? Claro.
03

‘TAR
Tentar aprender português é capaz de ser o maior pesadelo de sempre. Já é difícil perceber qual a diferença entre os verbos ser e estar, imaginem tentar perceber um português quando nenhum de nós, em linguagem corrente, usa o verbo estar mas sim o verbo ‘tar.
04

BUÉ
Bué (e as suas variações “bueda” ou “buede”) é utilizado frequentemente por jovens para se referirem a grandes quantidades. Tudo bem.
Bué custa menos a dizer do que muito e é sempre importante poupar as nossas belas vozes. Sucede que os jovens tornam-se adultos e deixa de ser engraçado dizer constantemente bué quando temos 20 e tal anos.
05

FIZESTES
“Fizestes”, “fostes” e afins são todas formas do pretérito perfeito simples do indicativo na segunda pessoa do singular… se formos pessoas completamente desprovidas de noção. Fica o apelo à população em geral: o “s” no final não existe.
06

QUAISQUERES
Repitam conosco: quaisqueres não existe. O plural de qualquer é quaisquer. Outra vez: quaisqueres não existe. O plural de qualquer é quaisquer. Percebido?
07

GOSTAMOS
Há uma coisa que demasiadas pessoas fazem e, por isso mesmo, passou a ser aceite na nossa sociedade como se não estivesse totalmente errada: usar o presente quando se fala no passado.
Nós não fomos a um restaurante ontem e gostamos muito da comida. Nós fomos ao restaurante ontem e gostámos muito da comida. Da mesma forma que, nesse mesmo restaurante, nós não falamos. Nós falámos. Um acento muda muita coisa.
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INSONSA
Deixámos (ou, como diriam algumas pessoas, deixamos) o mais inacreditável para o final. A maioria das pessoas chama de insonsa a uma comida que não tem sal. Sucede que insonsa é na verdade gíria e a forma correta da palavra é mesmo insossa.
Com o apoio:
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Sou um sortudo: fiquei careca e, portanto, mais atraente!
MuitA sorte não usarmos o português brasileiro… Me faz ver que as pessoas discutem mais frivolidades fora do Brasil.
Ileniel, o correto é : Faz-me ver. Ok. Abraços.