28 expressões que só um transmontano entende
Terra de gente aguerrida e lutadora, mas também com expressões muito curiosas. 28 expressões que só um transmontano entende. Para ler com muito humor!
Arrebunhar
“Arrebunhar” é exatamente o mesmo que “arranhar”, só que com mais uma sílaba gratuita. Em vez de “O azeiteiro do teu gato arranhou-me o braço todo”, podes dizer “O azeiteiro do teu gato arrebunhou-me o braço todo”, mas com pronúncia transmontana, claro.
Albarda
A palavra vem do espanhol (o que é comum acontecer nas expressões do nordeste transmontano, visto que a região sofre bastante influência de Espanha) e designa as selas que se colocam nos cavalos, burros e outros animais de carga. Em Trás-os-Montes, refere-se também ao vestuário de alguém, mais frequentemente para falar de casacos grandes ou algo do género. Por exemplo: ” Não te metas nesse caminho de lama que dás cabo da albarda, rapaze!”.
Amarrar
A palavra existe e é conhecida para toda a gente, certo? Significa, obviamente, atar com cordas, por exemplo. Contudo, em Trás-os-Montes, a palavra é utilizada como um sinónimo – ou substituto – de “agachar”. Se algum dia um gajo de Bragança te gritar “cuidado, amarra-te!”, não é suposto pegares numa corda e prenderes-te a um poste com ela (exceto em casos de sadomasoquismo brigantino). A única coisa que tens que fazer é baixar-te, ou ainda bater com o caco nalgum sítio.

Carranha
É a palavra mais nojenta da lista e significa, simplesmente, “macaco do nariz”, ou monca. Se és daquelas pessoas que não se assoa, é bem provável que ouças alguém dizer-te “Pega lá um lenço, que tens aí uma carranha!”. Contudo, também é provável que ninguém te diga nada e que andes o dia inteiro a fazer uma figura triste com uma monca de fora.
Cibo
Esta palavra significa exatamente o mesmo que “bocado”, podendo substituí-la em qualquer contexto. Ao lanche, numa terra transmontana, será comum oferecerem-te um “cibo de pão com manteiga”, por exemplo
C’moquera
Esta é uma das expressões mais difíceis de explicar. Quer dizer, mais ou menos, “pode ser que sim”, sendo utilizada tanto em tom “normal”como em tom de ameaça. Por exemplo, se não fizeres as cadeiras todas este ano – nós sabemos que estás à rasca – “c’moquera” que ainda perdes a bolsa de estudos, se a tiveres. Se se meterem contigo, poderás também só dizer “c’moquera!”, em tom de ameaça, como quem diz “Pode ser que leves uma saronda!” O que é uma saronda? Já lá vamos. Só mais um cibo.
C’mássim
Esta tem mais ou menos o mesmo significado que “assim sendo” com a vantagem de não precisar necessariamente de qualquer antecedente. Se a conversa estiver fraca podes simplesmente dizer “C’mássim, vou-me andando para casa”. Também pode significar algo como “tem que ser”, como no exemplo: “Bem, vou limpar aqui o chão da cozinha, c’mássim….”

Emplouricar
Significa ir para cima de alguma coisa. Os gatos, por exemplo, gostam de andar sempre “emplouricados” nas mesas, nos armários, nas portas, nas janelas, na televisão, nos móveis da casa de banho, na bacia…enfim, já percebeste a ideia. E uma coisa é certa: os gatos são mais fofos quando se andam a emplouricar do que quando nos estão a arrebunhar o couro por completo.
(cont.)
Transmontano é o verdadeiro Português….
É do que é puro…
É verdadeiro tudo que vem de Trá-os -Montes…
Que seja prata ou que seja ouro….
Nao e nada… Transmontano e Galego.. Demasiada influencia Espanhola.
Sofre influência de Espanha? Não será da Galiza? O Português tem a sua base estrutural no Galaico-Duriense. Nem percebo quem se lembrou de Espanha. A Espanha surge muito mais tarde que a base da nossa língua.
Já estou imporreto, e quero bober auga antes dir pracama
Pª MIM SÃO BOAS PESSOAS, MAS OS PALAVRÕES QUE DIZEM NÃO GOSTO !!!!!NEM ENTENDO !!!!!! UM BEIJINHO
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Manuela Silva
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Pedro Miguel