Surpreenda-se com os palácios mais bonitos de Portugal. Um contributo indispensável para o conhecimento do nosso riquíssimo e vasto património.
Portugal é rico em palácios imponentes, majestosos e repletos de riqueza, que surpreendem com os seus exteriores incríveis e os seus interiores fantásticos. Ficar a conhecer estes espaços ajuda a saber mais sobre a nossa história e também a viajar no tempo, sem sair do lugar. Selecionámos alguns dos palácios mais belos do nosso país para que possa criar um roteiro palaciano para as suas próximas férias.
Fique a conhecer os palácios portugueses mais encantadores, existentes de norte a sul do país.
15 dos palácios mais bonitos de Portugal
Palácio da Pena, Sintra

Este palácio situa-se numa montanha alta, em Sintra. Todo o ambiente místico desta região é sentido nesta construção manuelina e mourisca, da responsabilidade do rei D. Fernando I. Uma obra romântica, onde a criatividade se sente em cada poro. À noite, a sua iluminação faz com que se destaque, abraçado por mais de 500 espécies de árvores, importadas de várias zonas do globo.

Palácio de Mafra, Mafra

O Palácio ou Convento de Mafra é um grande edifício, originalmente feito para abrigar 13 frades franciscanos. Porém, o rei D. João V fez a obra crescer e enriquecer ainda mais, ao ponto de conseguir albergar 3 centenas de frades.

Trata-se de uma construção realizada em estilo barroco, fruto de uma promessa feita pelo rei. Se a rainha Dona Maria de Áustria conseguisse engravidar, o rei erguia esta grande obra. Quando nasceu a princesa Dona Maria Bárbara, D. João V fez cumprir a promessa.
Palácio de Monserrate, Sintra

Trata-se de uma construção realizada em estilo barroco, fruto de uma promessa feita pelo rei. Se a rainha Dona Maria de Áustria conseguisse engravidar, o rei erguia esta grande obra. Quando nasceu a princesa Dona Maria Bárbara, D. João V fez cumprir a promessa.

Palácio da Bolsa, Porto

No centro da Invicta, existe este palácio, onde ocorrem encontros, reuniões, concertos, palestras e uma série de outros eventos. Foi construído por indicação da Associação Comercial do Porto, sobre as ruínas do Convento de São Francisco.

O interior exibe marcas dos estilos neoclássico e neopaladiano inglês. O Pátio das Nações e o Salão Árabe destacam-se pelas suas pinturas a óleo, pelos seus frescos, esculturas, mobiliário e demais obras de arte, da autoria de alguns artistas de renome.
Palácio de Queluz, Sintra

Sintra é rica em castelos e palácios. Este fica em Queluz e data do século XVIII. Em plena harmonia com a Natureza envolvente, ele exibe um interior com paredes espelhadas, pinturas e lustres. No exterior, encontra-se a escadaria dos leões, através da qual pode chegar ao Canal de Azulejos, onde existe um lago artificial e vários painéis de azulejos.


Palácio de Estói, Faro

Este palácio foi construído em estilo rococó e demorou aproximadamente duas décadas a ficar pronto. Atualmente, funciona como uma pousada. Além do edifício principal, merecem destaque os seus antigos pavilhões de chá e os seus magníficos jardins que fazem lembrar Versalhes.

Palácio da Ajuda, Lisboa

O Palácio da Ajuda ou Paço Nacional de Nossa Senhora da Ajuda é um Monumento Nacional que, hoje em dia, funciona como museu. O seu interior conserva o ambiente dos tempos dos reis e das rainhas.

O Palácio da Ajuda ou Paço Nacional de Nossa Senhora da Ajuda é um Monumento Nacional que, hoje em dia, funciona como museu. O seu interior conserva o ambiente dos tempos dos reis e das rainhas.
Palácio da Brejoeira, Viana do Castelo

Este é um palácio incrível que só há menos de 10 anos se tornou público. O seu espólio é fascinante e ainda tem muito para dar a conhecer.

Palácio dos Duques de Bragança, Guimarães

Também conhecido por Paço dos Duques, este palácio foi edificado no século XV por D. Afonso I, duque de Bragança. Ele reflete o estilo borgonhês e as influências colhidas nas viagens que o rei fez pela Europa.

No seu interior, há uma sala museu, onde existem tapetes persas, tapeçarias flamengas e diversas pinturas. No teto da sala de refeições, encontra-se o casco de uma caravela em homenagem aos navegadores portugueses.

Palácio de Belém, Lisboa

Este palácio serve de residência oficial do Presidente da República português. Ele situa-se na Praça Afonso de Albuquerque e exibe um tom rosa muito característico. Aqui, podem realizar-se vários eventos, como concertos, por exemplo.

Há quase 20 anos, funciona aqui o Museu da Presidência da República, o qual expõe peças de coleção relacionadas com os políticos portugueses mais importantes, desde 1910.

Paço Ducal de Vila Viçosa
Este palácio foi construído nos séculos XVI e XVII, durante a Dinastia Filipina. Constituiu a sede da maior corte ducal da Península Ibérica. Quando se deu a restauração da independência, o rei D. João IV converteu o Paço numa residência de férias e de caça da família real. Já no final do século XIX, os reis D. Carlos I e D. Amélia passaram por lá longas temporadas com a família e com amigos.

Alguns dos atrativos deste edifício são o quarto do rei, a grande coleção de obras de arte e as salas sumptuosas, como as Salas da Medusa e a Sala dos Duques, onde é exibido o retrato dos Duques de Bragança, nomeadamente D. João VI e Pedro I do Brasil (ou IV de Portugal). A cozinha também conta com um conjunto singular de panelas e de tachos em cobre.
Palácio dos Bispos, Viseu

Atualmente, o Palácio dos Bispos alberga o Museu Nacional Grão Vasco. Trata-se de um grande maciço granítico que se destaca na cidade. Sóbrio e monumental ao mesmo tempo, o seu interior possui várias galerias, que ainda preservam algumas marcas originais, como os fogões-de-sala classicistas.

O edifício foi construído no local da antiga residência episcopal e serviu de seminário para a formação do clero. As obras ocorreram durante os séculos XVI e XVII. Entre 2001 e 2003, foi alvo de intervenções dirigidas pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, que o adaptou às funções de museu.
Palácio Hotel do Buçaco, Aveiro

Este Palácio Real fica na Mata Nacional do Buçaco e é tido como o último legado dos reis portugueses. Trata-se de um complexo arquitetónico, botânico e paisagístico singular a nível europeu. Atualmente, ali funciona o Palace Hotel do Bussaco, um dos mais belos e históricos hotéis do mundo.

No interior, existem várias obras de arte de artistas portugueses, como os painéis de azulejos do mestre Jorge Colaço. Quanto às peças decorativas, há mobiliário de origem indo-portuguesa e chinesa e tapeçarias. Os jardins e o parque envolvente também são dignos de uma visita.
Palácio dos Biscainhos, Braga

Este palácio foi construído no século XVII, tendo sofrido várias alterações ao longo dos anos. É Imóvel de Interesse Público e aí está instalado o Museu dos Biscainhos.
Trata-se de um palácio aristocrático, caraterizado pelos seus salões amplos, com tetos ricos. O exterior possui jardins de traçado barroco, onde a nobreza gostava de passear. Datado de 1750, este jardim é tido como um dos mais importantes jardins históricos do período barroco em Portugal. Além do traçado labiríntico, há esculturas, fontes, painéis de azulejos policromos, pavilhão de jardim, mirante, casas de fresco, japoneiras, chafarizes e um sem número de atributos barrocos que decoram e embelezam o espaço.

O Museu dos Biscainhos foca-se na história e na arte dos séculos XVII e XIX, com uma coleção de peças decorativas, nomeadamente: mobiliário, ourivesaria, cerâmicas, vidros, têxteis, etc. Aqui ainda encontra uma curiosa coleção pública de brinquedos portugueses.
Palácio Vila Flor, Guimarães

Neste outrora Palácio, funciona agora o Centro Cultural Vila Flor, um dos principais equipamentos culturais da cidade berço. Em 2005, o edifício foi recuperado para dar lugar a este centro.
Este Palácio foi erguido por Tadeu Luís António Lopes de Carvalho de Fonseca e Camões, no século XVIII. Em meados do século XIX, por ali passou a Rainha D. Maria II. Nas últimas décadas do século XIX, albergou a I Exposição Industrial e Comercial de Guimarães.

Foi já na segunda metade do século XX que ele foi comprado pelo município de Guimarães. Nessa altura, foi usado para albergar o Pólo de Guimarães da Universidade do Minho, academia de música, oficina de teatro e local para aulas de formação profissional.
Também merecem destaque os Jardins de buxo do Palácio Vila Flor. Eles oferecem uma vista desafogada sobre a cidade e outras atrações locais, como o Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães. Foi nestes jardins, em meados do século XVIII, que se celebrou a aclamação do rei D. José I.
Quanto ao Centro Cultural de Vila Flor que agora ali funciona, ele possui um grande auditório com capacidade para aproximadamente 800 lugares; um pequeno auditório com 200 lugares; um restaurante; um Café-Concerto; serviços administrativos; uma área expositiva com aproximadamente 1000 metros quadrados; e a sede da Assembleia Municipal.