Animal de estimação, um gato não é um cão, muito menos um ser humano, por isso aprenda a tratar o seu bichano. Conheça 15 coisas que nunca deve fazer a um gato.
Os gatos são conhecidos por terem “7 vidas”, serem donos de um temperamento muito particular e adorarem, acima de tudo, a sua independência. Porém, há muita mais para saber e dizer sobre os gatos, desde logo enumerar tudo aquilo que não é suposto fazermos aos nossos bichanos.
Um gato não é um cão, muito menos um ser humano, por isso aprenda como deve tratar o seu bichano, de forma a que ele se sinta bem, feliz e amado.
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15 coisas que nunca deve fazer a um gato
Cortar os bigodes
Talvez não saiba, mas os bigodes dos gatos são fundamentais para o seu equilíbrio e orientação, sobretudo no escuro. Logo, os bigodes funcionam como um verdadeiro órgão, cuja perda ou corte podem causar grande insegurança e frustração ao bichano. Assim, um felino com os bigodes cortados pode não conseguir executar certas tarefas rotineiras, como saltar com precisão, orientar-se no escuro ou andar em linha reta.
Dar paracetamol
O benuron que é, normalmente, inofensivo para os humanos, pode ser fatal para os gatos. O paracetamol afeta drasticamente os glóbulos vermelhos e o fígado do animal, podendo provocar a morte do felino, em apenas poucos dias. Na hora de medicar o seu pet, nada como procurar o aconselhamento de um veterinário e nada de improvisar com aquilo que tem na farmácia aí de casa.
Dar aspirina
Da mesma forma, o ácido acetilsalicílico também inibe a secreção e agregação de plaquetas, causando quadros hemorrágicos perigosos ou letais nos gatos. Os primeiros sinais de intoxicação são: apatia, aumento da frequência respiratória, febre, anorexia, vómitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, coma e até morte. Mais uma vez, o aconselhamento por parte de um veterinário é essencial e imprescindível.
Administrar medicação sem consultar um vetirinário
Tal como acontece com os humanos, a automedicação é perigosa e não deve ser praticada. Ainda para mais, o gato possui um metabolismo peculiar, diferente do homem e, mesmo, do cão.
Por essa razão, nunca deve arriscar dar um medicamento seu ao seu gato, pois tal pode ser falta. Consulte um médico veterinário e fique a saber qual o fármaco mais indicado para o seu animal, em cada situação.
Desparasitar com desparasitante para cães
Os cães e gatos são animais diferentes e não é só porque um ladra e o outro mia. Os seus organismos são distintos e os gatos são bastante mais sensíveis. Portanto, o organismo de um felino é incapaz de metabolizar um desparasitante para cão, por exemplo.
A intoxicação que este produto lhe pode provocar é suficiente para causar sintomas neurológicos e musculares agudos, tais como salivação excessiva, tremores, convulsões, dificuldade respiratória, diarreia e vómitos, depressão ou hiperexcitabilidade, febre ou hipotermia e, mesmo, morte. Na hora de desparasitar, recorra a desparasitantes indicados para gatos.
Colocar guizos nas coleiras
Esta é uma opção clássica e comum, mas a verdade é que contraria o perfil e a personalidade do gato, que gosta de ser quase invisível e silencioso. Por essa razão, os guizos podem funcionar como um elemento causador de stress no animal.
Passear o gato à trela
Ao contrário dos cães, os gatos são animais que não se adaptam aos passeios de trela. Eles sentem que, assim, ficam demasiado expostos e deixam de controlar o ambiente e a situação. Se o seu sonho é mesmo passear o seu pet de trela, então talvez deva equacionar ter um cão._
Dar chocolate
O chocolate é um alimento desaconselhado tanto para cães, como para gatos, pois pode tornar-se tóxico. A explicação é simples. O chocolate possui teobromina, uma substância que não é metabolizada no fígado, causando diarreia, vómitos, tremores, descoordenação motora e até morte ao animal.
Deve, por isso, riscar o chocolate do menu do seu gato, assim como qualquer produto que contenha este ingrediente, ainda que em pequeníssimas quantidades.
Levar o gato ao veterinário sem transportadora
A caixa transportadora torna uma ida com o gato ao veterinário mais segura tanto para o bichano, como para os animais e pessoas à volta. Os gatos podem ser temperamentais e agir de forma inesperada, principalmente quando estão fora do seu ambiente habitual.
Dar pílula contracetiva
Grande parte dos veterinários, aconselha que o controlo da natalidade nas gatas seja feito através de uma esterilização cirúrgica, pois a pílula anticoncecional pode levantar alguns riscos para o animal.
Deixar janelas abertas
Todos sabemos que os gatos são animais curiosos e, por isso, uma janela ou porta aberta é sempre um convite para explorar o mundo lá fora. Contudo, um gato doméstico pode ter grande dificuldade em sobreviver no exterior e, mesmo, em retornar a casa. Por isso, à cautela, mantenha tudo bem fechado para evitar acidentes.
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Não ir ao veterinário
Não é porque o seu gato parece saudável e está sempre por casa que não precisa de ir ao veterinário fazer uma consulta de rotina. Há muitas doenças dos felinos com sintomas silenciosos, pelo que uma ida anual ao médico é fundamental.
Não escovar os dentes
Embora não seja a atividade preferida dos felinos, eles necessitam mesmo de ter os seus dentes escovados, se não diariamente, pelo menos algumas vezes por semana. As guloseimas próprias para a saúde dental não são suficientes para evitar problemas comuns como o tártaro.
Não escovar o animal
Apesar de normalmente também não apreciarem esta rotina, os gatos precisam muito de ser escovados, até para evitar o “famoso” problema das bolas de pelo. Dependendo do tipo e quantidade do pelo do seu bichano, não deixe de o escovar com alguma frequência, até para ele se habituar e ficar ainda mais bonito.
Dar comida a mais
Como acontece com qualquer animal, comer de mais pode ser problemático e desenvolver doenças graves como a obesidade e a diabetes. No caso dos gatos, sabemos que o excesso de peso pode resultar em outras complicações como artrite ou patologias cardíacas, devido À sobrecarga de peso.