Confira estas 10 dicas: como fazer o bolo perfeito. Nem todos dominam a bela arte da pastelaria. A doçaria tem desafios que são difíceis de superar. No entanto, há bons bolos que podem fazer as delícias da família num almoço de domingo. Quer saber os segredos para um bolo perfeito? Um bolo maravilhoso, com a textura adequada, o sabor irresistível e a encantadora beleza.
O “bolo perfeito” pode ser conseguido com total respeito pelas indicações dadas. Quer saber as indicações essenciais para a sobremesa (ou lanche) que irá agradar a miúdos e graúdos? Então, leia o nosso artigo.
10 dicas: como fazer o bolo perfeito
Forno com a temperatura certa
Cada bolo tem a sua especificidade. Existem diferentes variáveis importantes para se criar um bolo perfeito, nomeadamente: peso, ingredientes, tempo de cozedura, temperatura. O bolo só deve ser colocado no forno quando este apresenta a temperatura adequada (cada forno é uma “cabeça que dita a sua própria sentença”. Convém conhecê-lo bem, pois pode levar a que o tempo de cozedura total seja distinto do tempo que sugerido na receita).
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Assim, devemos pré-aquecer o forno até este assumir a temperatura indicada na receita. Todos os detalhes contam e muitas vezes as pessoas pensam que é um pormenor sem importância. Mas é um erro! O bolo não vai crescer devidamente se o bolo for colocado no forno ainda frio, entre outros problemas que podem surgir e que prejudicam o resultado.
Ler toda a receita, antes de a executar
Toda a informação é relevante. Convém ler e reler toda a receita, sempre até ao fim. Não pode deixar escapar nenhum pormenor. Ter todos os ingredientes, perceber todos os passos, antes de efetuar a receita, é essencial.
Deve haver o máximo respeito pelas quantidades indicadas na receita, pois todos os detalhes contam. Na pastelaria, é ainda mais importante haver este respeito.
Temperatura dos ingredientes
Os ingredientes devem ser usados à temperatura ambiente (a não ser que na receita especifique que pretendem o produto acabado de sair do frigorífico, por exemplo).
O resultado da receita pode ser comprometido, se estes aspetos da temperatura forem comprometidos. Os ovos, por exemplo, devem ser colocados à temperatura ambiente, 1 hora antes de se começar a preparar o bolo.
Resistir a tentações: espreitar é contaminar a perfeição
Antes dos primeiros 15 minutos, não deve cair na tentação de abrir o forno. Abrir o forno tão precocemente fará com que a massa baixe. Os fornos modernos têm luz, não havendo, por isso, necessidade de abrir o forno para ver como está o bolo.
O barato sai caro: o parecido é nocivo
Por vezes, trocamos ingredientes seja pelo preço, seja por acharmos que fará o mesmo efeito. Mas esse é outro erro bastante comum. Apostar em ingredientes “parecidos” pode revelar-se mesmo um erro “fatal”.
Um exemplo comum destas trocas é a farinha. Não é o mesmo usar farinhas com ou sem fermento. Assim, o bolo poderá crescer em demasia ou não crescer de todo. Também é muito diferente usar farinha tipo 65 (mais indicada para pão e torna o bolo elástico) ou tipo 55.
Bater exaustivamente é bater exageradamente
Apesar de muitos acharem o oposto, a massa do bolo não deve ser excessivamente batida.
Quando há a necessidade de misturar as gemas com o açúcar, deve bater-se muito bem pois, para haver um aumento de volume, todos os elementos devem ser devidamente misturados.
Porém, nos restantes passos para fazer o bolo, bater em excesso é um erro. A farinha deve apenas ser envolvida para, assim, se ter um bolo fofo. Por isso, não deve ser bem batida, pois a massa adquire ar e, depois de ir ao forno, vai abater.
Confiar no olho pode ser asneira
A confiança no “olhómetro” pode resultar numa falha grave. A massa pode ficar muito pesada ou, então, muito líquida. Farinha em excesso torna o bolo mais pesado, quando se pretende que fique fofo. A falta de farinha também pode ser problemática, podendo tornar a massa demasiado húmida e a base do bolo ficar com o famoso pé.
Deve haver rigor, por isso é recomendada a pesagem da farinha para evitar erros que prejudiquem o produto final. O “olhómetro” faz com que critiquemos o autor da receita, quando na verdade somos nós a fonte do erro.
Usar uma forma qualquer é desvalorizar o resultado
Devemos escolher o material em função do produto que se pretende, seguindo sempre as indicações presentes na receita.
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Numa forma pequena, a massa vai ficar demasiado alta, permitindo que o bolo coza mais rapidamente por cima, mas não coza tanto no interior. Se se usar uma forma maior que o indicado na receita, o bolo coze mais rápido do que o tempo previsto, gerando o risco de queimar. A massa deve ocupar no máximo ¾ da forma. Se sobrar massa, é preferível fazer outro bolo, do que encher em excesso a forma. O bolo precisa de espaço para crescer.
Errar no tempo de cozedura é ter um resultado imperfeito
O tempo de cozedura do bolo deve ser respeitado. O bolo vai ficar cru, se não cozer tempo suficiente, podendo abater, quando sai do forno. O bolo vai ficar seco ou queimado, se cozer em demasia.
Mais importante do que respeitar o tempo indicado na receita, é perceber se o bolo está devidamente cozido. Uma boa forma de controlar a cozedura do bolo é recorrer à famosa técnica do palito seco. Porém, tenha em conta que o centro do bolo demora mais tempo a cozer do que as suas partes laterais. Por isso, é no meio que deve colocar o palito.
Desenformar no tempo devido
Desenformar no momento certo. Fazê-lo no momento errado pode ser um erro catastrófico para o bolo. Convém deixá-lo repousar, dentro da forma, por 5 minutos. É preciso dar tempo para o bolo arrefecer corretamente, até chegar ao momento de desenformar.
Depois, devemos usar uma faca e passá-la cuidadosamente entre o bolo e a forma, impedindo assim que o bolo fique colado à forma. Finalmente, coloque o bolo desenformado num prato de servir e aguarde que arrefeça completamente, antes de comer.