Ensinamos-lhe dicas práticas para saber sempre qual o vinho mais indicado para cada petisco. Tinto ou branco? Saiba escolher o vinho certo para cada prato!
Portugal é um país conhecido pelos seus vinhos incríveis e, por isso, não é de surpreender que eles sirvam, muitas vezes, de companhia às mais variadas refeições e pratos. Porém, existe uma grande variedade de vinhos.
Há vinhos brancos, tintos, maduros (verdes), espumantes e vinhos generosos. No nosso país, existem ainda quase 300 castas, entre variedades provenientes de outras localidades. Só no nosso país existem 14 regiões vitivinícolas demarcadas! Portanto, a importância do vinho em Portugal está por demais justificada. Agora, será que sabe escolher sempre o vinho certo para o prato que está a degustar? Nós damos uma ajuda!
Tinto ou branco? Saiba escolher o vinho certo para cada prato!
Harmonizar corretamente um vinho com um prato não é um exercício impossível, nem de enorme complexidade. Há, aliás, alguma flexibilidade neste campo. Contudo, há alguns truques que podem ajudar a alcançar combinações mais felizes e que funcionam melhor do que outras.
Por exemplo, um vinho tinto, se for leve e frutado, pode acompanhar na perfeição, um peixe assado ou grelhado. Da mesma forma, é permitido acompanhar uma carne assada ou estufado com um vinho branco. Logo, a ideia de que o tinto é para carnes e o branco é para peixes constitui uma perspetiva muito redutora. Da mesma forma, os espumantes não servem apenas para acompanhar o bolo das festas de aniversário. Eles também podem acompanhar um prato principal.
Leia também:
- 4 receitas de bolo simples e fofo com 3 ingredientes
- 4 receitas de tortas para comer e chorar por mais
- 4 receitas de bolo de bolacha fáceis e deliciosas
- 3 receitas de bolo de chocolate com 3 ingredientes. Mais fácil não há!
Dicas e truques a considerar
Claro que há vinhos que combinam melhor com alguns alimentos do que outros. Portanto, para o ajudar a promover os casamentos perfeitos, no que ao vinho e à comida diz respeito, aqui ficam dicas e truques muito úteis.
Vinhos tintos de sabor intenso e de estrutura complexa
Este género de tintos são mais recomendados com pratos de carnes vermelhas, com mais gordura, pois ajudam a equilibrar os sabores. Da mesma forma, podem ser servidos com enchidos ou pratos mais apurados e com molhos ácidos, como o de tomate.
Neste caso, pode optar pelos magníficos tintos do Tejo, Douro ou Alentejo.
Espumantes e frisantes secos e leves
Este tipo de vinho fica excelente com entradas ou aperitivos, pois abrem o apetite e limpam o palato, antes da refeição principal.
Neste caso, pode optar pelos emblemáticos espumantes da Bairrada ou Távora-Varosa.
Vinhos brancos com acidez acentuada
Estes brancos são indicados para acompanhar pratos de peixes gordos, como a sardinha ou o salmão. Por outro lado, brancos de sabor mais leve podem combinar bem com peixes mais brancos e suaves.
Em qualquer um dos casos, os brancos Bucelas ou Alvarinho nunca desiludem.
Vinhos doces, licorosos e fortificados
Estes são os vinhos certos para acompanharem as sobremesas, pois não criam contraste, respeitando a acidez dos pratos que é aquilo que se pretende que o vinho faça sempre.
Nestas situações, deve privilegiar um Porto, um Madeira ou um Moscatel.
Rosé
Entre outras situações mais óbvias, como um prato de marisco, o rosé também pode acompanhar os grelhados de verão, ao invés do tinto, mais pesado e menos apetecível naquela estação do ano.
Neste caso, renda-se aos maravilhosos rosés do Douro, Alentejo ou Trás-os-Montes.
Tintos ou brancos fortes
Para acompanhar queijos de sabor forte, é importante selecionar vinhos com uma acidez que harmonize bem com o sabor intenso desses queijos.
Para tal, escolha vinhos do Dão, Trás-os-Montes ou Palmela (casta Castelão).
As diferentes regiões e os seus vinhos
Cada região oferece um vinho único, com caraterísticas muito próprias.
Minho, Lisboa, Açores ou Bairrada
Como são zonas próximas do mar e, por isso, mais húmidas, os seus vinhos são leves e frutados, com um teor de álcool baixo e uma acidez acentuada.
Dão
O frio e o granito dão a estes vinhos um sabor forte, mas elegante.
Alentejo e Tejo
O calor do interior proporciona vinhos frutados e encorpados.
Douro e Trás-os-Montes
As montanhas oferecem a estes vinhos um sabor complexo e robusto.
NCultura
Se gostou deste artigo reaja a ele e faça um comentário! Se gostou deste tema pode procurar outros artigos sobre Língua Portuguesa no NCultura. Se tem outros temas que pretende que sejam explorados pelo NCultura, deixe-nos sugestões.
Se é apaixonado pelo mundo, saiba que há muitos mais artigos para ler no NCultura.
Apaixone-se pelo NCultura e explore diferentes temáticas: turismo e viagens, saúde, gastronomia, cultura, histórias, entre outras…