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Início Histórias Curiosidades

O valor do ouro português continua a aumentar. Porque temos tanto?

Por que motivo as reservas de ouro portuguesas estão em crescimento e o impacto desse fenómeno no cenário económico nacional.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
05/11/2025
em Curiosidades, Notícias
1
O valor do ouro português continua a aumentar. Porque temos tanto?

O valor do ouro português continua a aumentar. Porque temos tanto? - https://depositphotos.com/pt

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Brilha, pesa e impressiona. O ouro português nunca teve tanto valor como agora. Guardadas em cofres fortificados e vigiadas por protocolos de segurança rigorosos, as 382,6 toneladas de ouro que pertencem ao Banco de Portugal valem hoje mais de 46 mil milhões de euros — um recorde histórico que coloca o país na 16.ª posição mundial entre as nações com maiores reservas deste metal precioso.

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O ouro sempre teve um papel simbólico na história económica nacional: refúgio em tempos de incerteza, instrumento de poder em momentos de fraqueza. O que antes foi uma estratégia política e financeira, tornou-se agora num trunfo silencioso que reforça a posição de Portugal num contexto internacional cada vez mais instável.

Um legado que vem de longe — e de tempos controversos

A história do ouro português é feita de brilho… e de sombras.

Grande parte do atual património dourado foi acumulado ao longo do Estado Novo, especialmente entre as décadas de 1950 e 1970.

O regime de Salazar, consciente do valor estratégico do metal, comprou intensivamente ouro, recorrendo às receitas provenientes das exportações e das então colónias africanas, como Angola e Moçambique.

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Contudo, parte deste tesouro tem uma origem ainda mais polémica. Durante a Segunda Guerra Mundial, Portugal, mantendo-se oficialmente neutro, vendeu volfrâmio — um metal essencial para a indústria bélica — à Alemanha nazi, recebendo em troca toneladas de ouro.

Estas transações, registadas sob o pretexto da neutralidade, contribuíram para multiplicar as reservas nacionais, deixando uma herança tão preciosa quanto controversa.

Antes do 25 de Abril de 1974, Portugal chegou a deter 865 toneladas de ouro, mais do dobro das atuais reservas.

Com a entrada na Comunidade Económica Europeia, nos anos 1980 e 1990, parte desse ouro foi vendida para reforçar as contas públicas e garantir liquidez financeira. Ainda assim, o país manteve uma reserva sólida e altamente estratégica.

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Onde está guardado o tesouro dourado de Portugal

O ouro português está espalhado pelo mundo — literalmente.
A maior parte encontra-se sob a guarda do Banco de Inglaterra, da Reserva Federal dos Estados Unidos e do Banco de Pagamentos Internacionais, na Suíça. O restante está armazenado em território nacional, no Complexo do Banco de Portugal do Carregado, um dos espaços mais protegidos do país.

Leia também:
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  • O seu carro está parado há dias? Veja se está dentro do prazo legal
  • “Fui enganada”: a vista para o mar que acabou em estaleiro no Algarve

 

Esta distribuição não é aleatória. Garante segurança, liquidez e acessibilidade imediata em caso de necessidade internacional. É, por isso, uma forma de manter o ouro não apenas como símbolo, mas como instrumento real de estabilidade económica.

A valorização meteórica: de 9 mil milhões para 46 mil milhões

Desde 2012, o valor das reservas de ouro portuguesas quadruplicou. Em pouco mais de uma década, passou de cerca de 9,3 mil milhões para mais de 46 mil milhões de euros, acompanhando o aumento do preço global do metal.

Em 2025, o ouro atingiu máximos históricos, com o preço por onça a ultrapassar os 4.400 dólares. Esta escalada reflete a crescente procura mundial por ativos seguros, especialmente durante períodos de incerteza, como a pandemia, as tensões geopolíticas e a inflação persistente.

Mais do que nunca, o ouro voltou a ser visto como o porto seguro dos bancos centrais e dos investidores, e Portugal colhe agora os frutos de uma política de reserva que resistiu à passagem dos tempos.

Um ativo que protege o país em tempos de crise

O ouro que Portugal guarda não é apenas um símbolo de riqueza — é uma reserva estratégica que pode ser usada em situações de emergência económica.

Segundo o Banco de Portugal, o ouro funciona como método de pagamento internacional, reserva de valor e instrumento de estabilização monetária. É, em suma, o último recurso em caso de colapso financeiro global ou de uma crise cambial severa.

Os ativos de reserva nacionais incluem também moedas estrangeiras não pertencentes à zona euro, o que permite ao país manter alguma autonomia e capacidade de resposta perante choques externos ou défices comerciais.

Vender o ouro? Uma decisão improvável

Apesar do seu valor astronómico, a venda das reservas de ouro não está em cima da mesa.

Durante duas décadas, os bancos centrais europeus seguiram o Acordo de Washington sobre Ouro (1999), que limitava as vendas para evitar a desvalorização do metal. Mesmo depois do fim desse acordo, em 2019, o Banco de Portugal reafirmou a sua posição: o ouro é um ativo estratégico, não um fundo de emergência.

Nem a crise financeira de 2011, nem a pandemia de 2020 levaram à venda de reservas. Pelo contrário — o discurso oficial tem sido o de proteger e preservar o património dourado como escudo de estabilidade e símbolo de confiança.

Portugal entre os gigantes do ouro mundial

Apesar da sua dimensão modesta, Portugal ocupa um lugar de destaque no ranking global, superando países como o Reino Unido, a Arábia Saudita e Espanha.

As maiores reservas continuam nas mãos de potências económicas:

  1. Estados Unidos – 8.133 toneladas
  2. Alemanha – 3.350 toneladas
  3. Itália – 2.452 toneladas
  4. França – 2.437 toneladas
  5. Rússia – 2.207 toneladas

Portugal, com as suas 382 toneladas, permanece como um dos principais detentores de ouro da Europa, uma posição de prestígio que demonstra prudência e visão estratégica ao longo de décadas.

O ouro: entre a memória e o futuro

Mais do que um metal precioso, o ouro português é um símbolo da história e da resiliência nacional. Um legado que atravessou ditaduras, revoluções, crises e integrações europeias, mantendo-se como um dos pilares invisíveis da economia.

Num mundo em constante transformação, o ouro continua a ser o metal que não enferruja — nem na forma, nem no valor simbólico. E no caso de Portugal, representa uma herança única: o equilíbrio entre prudência e sobrevivência, entre passado e futuro, entre o brilho da história e a segurança do amanhã.

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Etiquetas: Banco de Portugalcuriosidadeseconomia portuguesafinanças nacionaishistória do ouro portuguêsouroouro do Estado Novoouro em Portugalouro naziouro portuguêsportugalranking mundial do ouroreservasreservas de ourotesouro nacionalvalor do ouro 2025
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

Próximo
Vamos mergulhar no passado e entender o significado e a importância deste nome ancestral.

Antes de se chamar Brasil, qual foi o seu primeiro nome?

Comentários 1

  1. MÁRIO RUI Rodrigues says:
    1 ano atrás

    Não responderám à pergunta em título. Porquê.

    Responder

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