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Início Histórias Curiosidades

O Beco do Chão Salgado: segredos e tragédias na história de Lisboa

O Beco do Chão Salgado, em Lisboa, é lembrado por um dos episódios mais trágicos da história de Portugal.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
05/12/2024
em Curiosidades, História de Portugal
1
O Beco do Chão Salgado: segredos e tragédias na história de Lisboa

O Beco do Chão Salgado: segredos e tragédias na história de Lisboa

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Lisboa é uma cidade que respira história, onde cada rua, praça ou monumento esconde segredos do passado. Entre os recantos menos conhecidos da capital está o Beco do Chão Salgado, em Belém. Localizado junto à famosa Fábrica dos Pastéis de Belém, este discreto beco guarda um capítulo sombrio e fascinante da história portuguesa: o fim trágico do Duque de Aveiro e a queda da família Távora, no século XVIII.

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O obelisco do Beco do Chão Salgado
O obelisco do Beco do Chão Salgado

O obelisco do Beco do Chão Salgado: uma recordação de vingança

À primeira vista, o Beco do Chão Salgado não chama atenção. Mas ao final da rua, ergue-se um obelisco de pedra, um marco solitário com uma inscrição que nos remete a 1759, ano em que as casas do Duque de Aveiro, José de Mascarenhas, foram demolidas, o terreno salgado e a memória da família apagada com crueldade.

Este obelisco, erguido pelo Marquês de Pombal em 1761, simboliza a punição máxima aplicada aos Távoras e aos seus aliados, acusados de conspiração e tentativa de regicídio contra o rei D. José I. Na base do monumento, uma inscrição deixa clara a gravidade da sentença: “Neste terreno infame se não poderá edificar em tempo algum.”

Mas o que levou a este ato extremo de vingança e à destruição de uma das famílias mais poderosas da nobreza portuguesa?

O atentado contra D. José I: conspiração ou pretexto?

Na noite de 3 de setembro de 1758, D. José I regressava às tendas da Ajuda, onde residia desde o terramoto de 1755, após uma visita clandestina à sua amante, a marquesinha Teresa Leonor de Távora. Durante o trajeto, a carruagem real foi atacada por homens armados, que dispararam vários tiros. O rei sobreviveu ao ataque, embora ferido no braço, e regressou ao palácio.

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O Marquês de Pombal, homem de confiança de D. José e figura central do governo, assumiu o controlo da situação. Sob a sua liderança, iniciou-se uma investigação que rapidamente apontou a família Távora e os seus aliados, incluindo o Duque de Aveiro, como os principais suspeitos.

A família Távora: um alvo conveniente?

Os Távoras eram uma das famílias mais antigas e poderosas de Portugal, com origens que remontam ao século XII. Representavam a velha nobreza portuguesa, que frequentemente entrava em conflito com as políticas centralizadoras e modernizadoras do Marquês de Pombal.

A acusação de tentativa de regicídio foi um golpe devastador. Entre os detidos estavam D. Leonor Tomásia de Távora, marquesa de Távora, o seu marido, D. Francisco de Assis de Távora, os seus filhos e genros, incluindo o Duque de Aveiro, José Mascarenhas. Até o confessor da marquesa, o padre jesuíta Gabriel Malagrida, foi preso e implicado no caso.

Embora o julgamento tenha sido rápido e com evidências duvidosas, todos foram declarados culpados. Muitos historiadores acreditam que o processo foi manipulado por Pombal para enfraquecer a aristocracia tradicional e consolidar o poder da coroa.

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A execução dos Távoras: um espetáculo de terror

A execução pública dos Távoras, realizada em 13 de janeiro de 1759, foi uma das mais brutais da história portuguesa. Em pleno campo de Belém, num local preparado para o efeito, os condenados foram sujeitos a suplícios extremos.

A marquesa de Távora, D. Leonor, foi decapitada com uma espada, enquanto os homens da família, incluindo o Duque de Aveiro, foram arrastados por cavalos até ao patíbulo. Lá, foram esquartejados, queimados e as suas cinzas lançadas ao rio Tejo.

Até o padre Malagrida, acusado de heresia e traição, foi enforcado e queimado. O objetivo era claro: enviar uma mensagem de poder e dissuasão à nobreza e ao povo.

O fim do palácio do Duque de Aveiro

Como parte da punição, o luxuoso palácio do Duque de Aveiro, em Belém, foi completamente destruído, refere a VortexMag. Para garantir que o terreno nunca mais fosse usado, foi salgado – um gesto simbólico e literal de infertilidade e esquecimento. O local foi transformado num símbolo da lealdade ao rei e do poder do Marquês de Pombal.

Hoje, o terreno abriga o discreto Beco do Chão Salgado, onde o obelisco permanece como testemunho deste capítulo sombrio.

O declínio de Pombal e a reabilitação dos Távoras

Após a morte de D. José I, em 1777, a sua filha, D. Maria I, assumiu o trono e reverteu muitas das decisões do seu pai e do Marquês de Pombal. Uma das primeiras medidas foi reabilitar a honra dos Távoras e libertar os sobreviventes da família que ainda estavam presos.

O obelisco, no entanto, permaneceu, tornando-se um monumento nacional em 1910. Hoje, é um lembrete silencioso de um tempo de intrigas, conspirações e brutalidade.

O Beco do Chão Salgado hoje: um lugar de reflexão

Apesar da sua localização junto à movimentada Fábrica dos Pastéis de Belém, o Beco do Chão Salgado é muitas vezes ignorado por quem visita a zona. A rua estreita e o obelisco escondido são pouco mais que uma curiosidade para os passantes apressados.

Contudo, para quem conhece a história, este beco é um portal para o passado. É um convite para refletir sobre o poder, a justiça e os sacrifícios de uma época em que a política se misturava com tragédias pessoais e vinganças de estado.

Na próxima vez que passear por Belém, dê um passo atrás no tempo. Visite o Beco do Chão Salgado, leia a inscrição do obelisco e lembre-se da história que ainda ecoa entre as suas pedras.

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Etiquetas: beco do chão salgadolisboa
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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Comentários 1

  1. Fabio Fraga says:
    1 mês atrás

    Excelente explicação, amo a história e histórias muito bem representadas.

    Responder

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