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O presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, disse acreditar que o impacto mediático que este projeto turístico está a conquistar, fará com que muitos turistas que sobem o rio de barco em direção ao Alto Douro Vinhateiro possam, apreciar este produto turístico e queiram parar em Castelo de Paiva, recordando que o maior operador nos passeios fluviais é parceiro do projeto, considerando que a estrutura é um produto genuíno, diferente de outros que existem na nossa região, e que se vai traduzir num grande sucesso para Castelo de Paiva.
Evidenciando que este primeiro troço, já aberto ao público, dará uma perspetiva da riqueza que este percurso apresenta, o autarca refere que, “este será um trilho emblemático, uma obra fantástica que vai dar a oportunidade de usufruir da natureza, com a paisagem deste rio, que é única, destacando-se a beleza natural, a riqueza da fauna e da flora”.
Gonçalo Rocha reconhece que, a obra está um pouco atrasada face à programação inicial, mas mostra-se satisfeito por ser possível abrir já os primeiros três quilómetros, ligando a Praia Fluvial do Choupal, na localidade de Pedorido, também com obras de requalificação em curso, para onde está previsto um parque de estacionamento, à zona onde está situado o hotel de luxo que existe a montante, em Oliveira do Arda, também na zona ribeirinha do Douro.
As caminhadas das primeiras centenas de metros serão sobre um passadiço em madeira, ainda com cheiro a novo, que contorna as formas do rio, por entre a vegetação da margem esquerda, com muros em xisto, e na qual também não faltam as sombras proporcionadas por alguns sobreiros propositadamente mantidos no percurso, como que à espera das fotografias da paisagem e o percurso vai ser contemplado com três miradouros panorâmicos, também em madeira, projetados sobre o espelho e água, que são inspirados na história e tradições do Rio Douro, estruturas em madeira que vão enriquecer o percurso, com vistas para a Serra da Boneca, para os maciços rochosos de Midões e para a margem direita do rio, sem esquecer a possibilidade de conhecer as aldeias tradicionais de Midões e Gondarém, com as suas casas em xisto, características deste território, uma oportunidade para contactar com os costumes e tradições das povoações ribeirinhas de outrora.
Para o presidente Gonçalo Rocha, a importância deste projeto, complementado com outros previstos para o concelho, poderá significar, “de uma vez por todas”, a afirmação de Castelo de Paiva como ponto de elevado interesse turístico no contexto da Região Norte, e servirá para projetar ainda mais o concelho, com evidente valorização das marcas e tradições de uma terra com enorme potencial aos mais diversos níveis.
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Não enganem as pessoas mostrem o que existe realmente lixo de todas as formas um passadiço de 300mt e caminhos cheios de mato silvas árvores queimadas lixo e restos de abate de árvores mostrem a verdade não imagens de PC.
Realmente Castelo de Paiva é um concelho lindíssimo e, diariamente todos devem contribuir para preserva-lo e melhorar o seu futuro. Infelizmente, à quase um ano atrás, foi fustigado por um grande incêndio de conhecimento nacional. Ainda hoje, o concelho continua a arder porque não eliminaram o incêndio em área com vestígios de antracite e carvão. O enxofre que liberta está a poluir não só os solos como o ar que os cidadãos respiram. Nem o poder local, nem a oposição e muito menos as organizações ambientalistas, têm resolvido a questão. Os passadiços são sem qualquer dúvida uma mais valia para o concelho mas sem que a água dos rios esteja poluída, com o ar puro da sua vasta natureza e com a população com a saúde. Paivenses lutem pelo vosso concelho mas acima de tudo pela vossa saúde.