Fique a saber quando deve usar a, à, á, há ou ah. Conheça aqui algumas dicas que vão facilitar e eliminar todas dúvidas.
Parece existir alguma confusão relativamente ao uso correto de a, à, á, há ou ah numa frase. Em que contexto e como usar, principalmente em à, á e há?
Quando escrever a, à, á, há ou ah?

a é um artigo definido, feminino, singular. Utilizamos sempre antes do substantivo com função de determinante feminino.
Exemplo:
Falo sobre a língua portuguesa.

á nunca é utilizado isoladamente, é usado para acentuar a sílaba tónica de uma palavra.
Exemplo:
Esta página é sobre como usar certas expressões.

à é sempre utilizado isoladamente (exceto: nas palavras às, àquele, àquela, àqueles, àquelas, àquilo) e implica um sentido ou ação.
Exemplo:
Não devemos ler este artigo à pressa.
O acento grave apenas surge em mais seis palavras portuguesas:
às (a+as) Ele não ficou, foi para casa às cinco horas.
àquele (a+aquele) Ele foi àquele sítio que te falei.
àquela (a+aquela) Ela foi àquela aula.
àqueles (a+aqueles) Eles foram àqueles lugares conhecidos.
àquelas (a+aquelas) Elas foram àquelas lojas que tínhamos falado.
àquilo (a+aquilo) Não ligues muito àquilo que ela te vai dizer.

há é a terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo haver. A forma de determinar se usamos há é substituir, na frase, pelo sinónimo existe. Se fizer sentido então é porque o devemos usar.
Exemplo:
Eu digo que há um erro neste artigo.
Ele disse que há um acento na palavra.

ah é uma interjeição que exprime admiração, alegria, compaixão, desejo, impaciência, dúvida, ironia. espanto, dor, tristeza, etc.
Exemplo:
Ah, que artigo útil.
Ah, que bebé tão lindo.
De entre estas dúvidas a principal aponta para a questão de usar à ou há uma vez que as outras são mais fáceis de compreender. Como indicado em cima, memorize que há pode ser sempre trocado por existe pois resulta do verbo haver.
É preciso ser burro para não saber distinguir essas palavras.
Muito boa gente dá esse tipo de erros e não são burros nenhuns: são, isso sim, muito distraídos ou apressados a escrever.
É lamentável comentário como este, é impossível alguém saber tudo, sabes, respeite a quem não sabe e aprenda todos os dias…
Dá vontade de perguntar como veio parar a este artigo.
aí o engenheiro aeronáutico com 20 anos de experiência que, por acaso, errou essas regras, é burro perto do Samuel, que finalmente prestou atenção nas aulas de português, mas que ainda assim, chegou nesse artigo.
Faltou dizer e dar exemplos do “a” enquanto preposição.
Tudo muito bem e muito útil para bem falar português, mas faz pouco tempo, talvez “há” uns 20 anos atrás, que “á” maneira como tem sido imposto o novo desacordo ortográfico, já ninguém se preocupa. “Ah”, esqueceram-se? “A” obrigação de ir “à” escola para aprender, é um facto e não um fato para melhor se apresentar “á” professora.
Pergunto “a” alguém que me corrija. “Ah”, obrigado.
Está tudo bastante bem, mas, se retirar o advérbio “atrás” e a vírgula depois de “aprender”, ficará bastante melhor. Tal como o Manuel da Costa, também não aceito o novo acordo ortográfico.
Obs.:
Dado que usou o verbo “perguntar” no sentido de “procurar”, a construção resulta.
Faltou a correção de “á maneira”. Não existe á de forma isolada. E também a correção de “pergunto a alguém que me corrija”, que deveria ser “pergunto há alguém que me corrija”.
Será que assim não é errado? E se for: “pergunto , há alguém que me corrija?”. Não é a vírgula importante?
Todos viram como é difícil a nossa língua portuguesa, pois até os professores eram!!
“Á MANEIRA”…QUE É ISSO? SE A, ISOLADO, COM ACENTO AGUDO SÓ SE REFERE À LETRA “a”? CERTO? LEGAL, NÃO COMO CRÍTICA, MAS COMO CONHECIMENTO, CRESCIMENTO E AJUDA MÚTUA PARA NOVOS SABERES..ABRAÇO!
Apoiando: ninguém vai “às lojas que tínhamos falado”, mas sim *às lojas DE que tínhamos falado”; ele “não foi àquele sítio que te falei” mas sim “àquele sítio DE que te falei”
Estes exemplos é muito bom.
“(…) há pode ser sempre trocado por existe pois resulta do verbo haver.”: Isto não é sempre verdade como por exemplo em “Há cinco anos”, situação em que muitas vezes aparece incorreto com “à”.