Língua Portuguesa: escreve-se Ancioso ou Ansioso?
Como se escreve: Ancioso ou Ansioso? Já sabe, nunca é tarde para melhorar a sua própria língua, ou seja, a Língua Portuguesa.
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Uma das palavras que causa muitas dúvidas nas pessoas é a palavra “ancioso”. Ou será “ansioso”? Conheça a grafia correta deste adjetivo.


A forma correta de escrita é «ansioso» de acordo com a Língua Portuguesa. Ou seja, é escrito com a consoante “s” após a letra “n”. A outra forma, com «c», não existe.
Este adjetivo pode ser usado no feminino e no masculino para se referir a uma pessoa que tem ânsia, que está desejosa de alguma coisa, que está inquieta, angustiada, que aguarda determinado acontecimento com ansiedade.
Exemplos:
– Carlos está muito ansioso para saber os seus resultados no exame.
– A Luísa está ansiosa para ser mãe.
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Manigância
Arte de prestidigitador, magia. Manobra secreta; tramóia; ardil;
Exemplo:
– Quando se negocia com certas pessoas, é preciso muito cuidado com a manigância!
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Ninguém nasce a odiar outra pessoa devido à cor da sua pele, ao seu passado ou religião. As pessoas aprendem a odiar, e, se o podem fazer, também podem ser ensinadas a amar, porque o amor é mais natural no coração humano do que o seu oposto.
‘Nelson Mandela’
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A Pirâmide de Quéops perdurou como a mais alta estrutura construída pelo homem por mais de 3 800 anos?
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Estrela da Tarde
Ary dos Santos
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Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca tardando-lhe o beijo morria.
Quando à boca da noite surgiste na tarde qual rosa tardia
Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos, unidos, ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia.
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Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
E o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
Ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza!
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Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite se deram
E entre os braços da noite, de tanto se amarem, vivendo morreram.
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Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
E o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
Ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza!
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Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso se é pranto
É por ti que adormeço e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
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Ary dos Santos
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A aldeia de um homem só
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Vale de Poldros: A aldeia de um homem só
Fernando Gonçalves é o único habitante de Vale de Poldros, uma povoação abandonada no concelho de Monção, conhecida como “a aldeia dos hobbits”. Não será propriamente o Senhor dos Anéis, mas, no seu restaurante, os tesouros gastronómicos do Alto Minho estão bem guardados.
A Branda é um lugar de montanha, onde se dirigiam os pastores com o seu gado no inicio dos meses de maior calor, a partir de Maio. Existem dois tipos de Brandas ; Brandas de gado e as Brandas de cultivo.
A Branda de Sto António situada a cerca de 1100m de altitude numa chã elevada, onde existiam melhores terrenos para o pasto de gado bovino e para a prática da agricultura. Trata-se de uma branda de gado que com o tempo se converteu em Branda mista.
A principal característica desta Branda é a concentração de abrigos de pedra seca (sem juntas) cobertos em pedra com o que se chama de falsa cúpula. Estas construções distribuem-se em redor dos caminhos naturais usados pelos pastores, existindo numa das derivações de caminhos um largo com cruzeiro.
Estas construções são chamadas de Cortelhos ou Cardenhas, e são construções aparentemente rudimentares, que aproveitam o relevo do terreno, e algumas chegavam a ter dois pisos, onde o pastor podia pernoitar no piso superior, e ao gado ficava no de baixo, ou no recinto exterior chamado de bezerreira protegido por muros de pedra solta.
Estes abrigos são de planta retangular ou quadrada entre 4-6m de lado, com parede dupla, com lajes maiores nos cunhais, e os seus vãos criados por lajes, duas laterais “tranqueiras”, e uma superior “padieira”.
O seu interior é escuro e frio, a um canto existe uma laje do fogo, onde era feita a fogueira para confecionar os alimentos e fornecer calor, ao lado desta ficava um pequeno buraco na parede onde o brandeiro guardava os potes de ferro para cozinhar.
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sou professor de lingua portuguesa e tenho certeza de que a palavra ansioso se escreve com s, porque vem de
ânsia e ansiedade, radicais escritos primitivamente com s. peço perdão por ter que corrigir vocês quando vocês
citaram exemplos, cometeram um erro de conjugação verbal, Quando se negoceia com certas pessoas, é preciso muito cuidado com a manigância!. mrus amigos, nao estou aqui para criticar, porém para ajudar.
o verbo negociar não se conjuga como o verbo odiar, não é negoceia, mas é
eu negocio, tu negocias, ele negocia, e não negoceia, nós negociamos, vós negociais, eles negociam.
por gentileza, corrijam esse erro contido lá em cima no exemplo de vocês sobre o uso do vocábulo manigância.
muito obrigado. atenciosamente,
prof. antonio militao de lima.
e-mail: [email protected] ou [email protected]
na sexta linha do meu comentário acima, eu digitei incorretamente a palavra meus. peço desconsiderar
mrus e considerar meus. muito obrigado. atenciosamente, antonio militao de lima
e-mail: [email protected] ou [email protected]