Um país que conta com quase um milénio de existência tem muita história. A monarquia foi marcante. História de Portugal: os reis portugueses mais emblemáticos.
Ser rei não é para toda a gente. Em Portugal, existiram diversas pessoas brilhantes, geniais, talentosas, fortes, mas ser rei é algo que está no sangue e no destino. Não é pela capacidade de influenciar multidões, não é pela eloquência que se chega a rei.
Os monarcas que marcaram a história escreveram as suas páginas de glória num tempo distinto, em que para se chegar ao poder não havia campanhas, votos ou eleições. Ou estava no sangue, ou o destino conspirava a favor. Fique a conhecer os reis portugueses mais emblemáticos da nossa História.
História de Portugal: os reis portugueses mais emblemáticos
D. Afonso Henriques (1109-1185)
“O Conquistador”
O homem que materializou o país, o Pai da Pátria, o fundador, merece natural destaque. Um homem que venceu os apoiantes de sua mãe, D. Teresa, para assumir o poder no Condado Portucalense, em 1128.
De lá para cá são quase 900 anos de história que, sem ele, teria sido bem distinta. Tornou o Portugal de então em reino independente, primeiro em 1143, por Afonso VII de Leão e Castela, mais tarde, mais precisamente em 1179, pela bula Manifestis probatum, sob a responsabilidade do papa Alexandre III.
Foi casado com D. Mafalda. Teve sete filhos com a rainha, nomeadamente D. Sancho I, o seu sucessor.
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D. Dinis (1261-1325)
“O Lavrador”
Este rei teve um papel crucial no povoamento do território nacional. Teve ainda um papel importante no contributo dado ao desenvolvimento da agricultura e também da cultura! Foi ele a mandar plantar o pinhal de Leiria, revelando-se crucial para a construção das caravelas que partiram na aventura das Descobertas marítimas.
Não foi tanto um guerreiro, mas sim um verdadeiro governante, que orientou o país, criando bases para um futuro mais próspero. A ele também se deve a fundação de uma das universidades mais antigas do planeta, aquela que hoje identificamos como Universidade de Coimbra.
Foi casado com D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, e teve vários filhos. Afonso Sanches, o herdeiro legítimo, foi D. Afonso IV.
D. João (1357-1433)
“O de Boa Memória”
- João I, mestre da Ordem de Avis, reinou ao longo de 48 anos, embora não tenha nascido para ser rei… Demonstrou grande capacidade de liderança. Num contexto em que em Portugal o trono estava vago, o Mestre de Avis, com o nome de D. João I, foi eleito o novo rei, por unanimidade.
Contudo, foi com a vitória de Aljubarrota que provou ser capaz de merecer a coroa. Deu início ao período da expansão marítima, com a conquista da cidade marroquina de Ceuta, em 1415.
Casou com a inglesa Filipa de Lencastre.
D. João II (1455-1495) l
“O Príncipe Perfeito”
Foi importante sob diversos prismas, nomeadamente por causa dos Descobrimentos marítimos. Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas, rebatizado depois como Cabo da Boa Esperança, em 1488, sob as suas instruções.
No Tratado de Tordesilhas, em 1494, Portugal garantiu a posse do Brasil. D. João II nomeou Vasco da Gama para comandar a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Foi casado com D. Leonor. Teve um único filho, D. Afonso, que faleceu de forma prematura.
D. João V (1689-1750)
“O Magnânimo”
Foi o chefe de Estado Magnânimo e liderou o país na sua fase mais rica da história. D. João V teve no “quinto” uma ideia base. Um imposto que garantia para a coroa nacional 20% de todo o ouro que era extraído do Brasil.
Anualmente, chegava ao país oito toneladas de ouro. No ano de 1725, chegaram 25 toneladas de ouro a Portugal! Uma riqueza ímpar na história do país, pois não estão contados os diamantes, que também eram extraídos do Brasil em quantidades significativas.
O valor adquirido foi investido no palácio e convento de Mafra e na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, que se tornaram ícones do património nacional. O Aqueduto das Águas Livres que abasteceu de água os moradores de Lisboa até à década de 1960 foi outro importante investimento.
Casou com Dona Maria Anna Josefa, arquiduquesa de Áustria.
D. Maria II (1819-1853)
“A Educadora”
Uma mulher que morreu com 34 anos. A sua vida está ligada a diversas curiosidades. É que além de ser filha de um imperador, foi também irmã de outro imperador. E, se faleceu ao dar à luz o 11º filho, dois dos seus 11 filhos foram reis!… Foi ainda a primeira rainha constitucional de Portugal.
O seu pai era D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV de Portugal. D. Pedro outorgou a Carta Constitucional e abdicou a favor da filha. Depois de vários episódios relevantes, D. Maria II sentou-se no trono, com apenas 15 anos.
Casou-se com Augusto de Leuchtenberg, em janeiro de 1835 que, ao fim de dois meses, morreu com uma angina.
A rainha voltou a casar, desta feita com o alemão Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, um ano depois.
D. Carlos I
“O Martirizado”
- Carlos subiu ao trono em 1889. A ideia de reformar a política portuguesa e modernizar o país foi violentamente interrompida pelos disparos de carabina e de pistola.
O rei D. Carlos, de 44 anos, foi assassinado na tarde de 1 de fevereiro de 1908, tal como D. Luís Filipe, de 20 anos, o príncipe herdeiro. O violento evento ocorreu no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Opções
A História de Portugal conta com muitos séculos. Entre 34 reis, escolher apenas 7 e defini-los como os mais marcantes, implica um risco. É certo que também existiram reis que foram uma nulidade, mas seguramente diferentes vozes poderão fazer outras opções, pois não é uma temática consensual.
A sua opinião conta: Concorda com estas escolhas? Se propõe outros nomes, indique-os e explique as suas razões!
Considero que o D.Manuel II devia ser considerado, por que nunca negou o seu país e contribuiu sempre para sua estabilidade, não fomentando intrigas e conflitos. Acrescento que foi um erro, grave, a queda da monarquia e mais quando as as forças de opisição tinham orientações diferentes e, por conseguinte, fins também diferentes. O regime monárquico, na história que assumiu em Portugal, permitiu a existência de muitos erros, sendo um deles, a não industrialização no devido momento, e a baixa escolarização que menteve em Portugal durante séculos. Contudo, D.Manuel II não teve culpa absolutamente nehuma dessas situações.
Considero que o D.Manuel II devia ser considerado, por que nunca negou o seu país e contribuiu sempre para sua estabilidade, não fomentando intrigas e conflitos. Acrescento que foi um erro, grave, a queda da monarquia e mais quando as as forças de oposição tinham orientações diferentes e, por conseguinte, fins também diferentes. O regime monárquico, na história que assumiu em Portugal, permitiu a existência de muitos erros, sendo um deles, a não industrialização no devido momento, e a baixa escolarização que manteve em Portugal durante séculos. Contudo, D.Manuel II não teve culpa absolutamente nehuma dessas situações.
Faltam vários.
D.Sancho I
D. Afonso III
D.Afonso IV
D.Manuel I
D.Jaoao IV
Os feitos destes Reis falam por si. Basta ler os seus Reinados.
Mas TAMBÉM houve Reis que mais valia nao terem nascido, como por exemplo o Sebastiao.
Assim eu acho que faltam alguns (na minha opinião ) D. Manuel I D. João IV D. Pedro IV D. José e só