Palavras que podem prejudicar ou beliscar a sua imagem. Evite estas 13 palavras e enriqueça o seu português com um vocabulário mais diversificado.
A velocidade do dia-a-dia e a presença das tecnologias no nosso quotidiano fazem com que a escrita seja cada vez mais rápida e concisa. Isso faz com que o cuidado no uso e escolha das palavras seja menor e acabemos por utilizar no nosso quotidiano termos pouco cuidados.
Ler é uma atividade fundamental para enriquecer o nosso léxico, mas em alturas onde o tempo escasseia, o nosso vocabulário pode ficar mais pobre.
Por essa razão e para que não “caia em erros”, vamos deixar-lhe algumas palavras que deve mesmo evitar usar, pelo menos de forma muito recorrente.
Isso /esse/aquilo/aquela
Estes termos são usados com muita frequência. Muitas das vezes, com frequência a mais e de forma desnecessário.
Portanto, a nossa sugestão é para que, sempre que tenha um texto para fazer, o releia no final e verifique se é possível eliminar as palavras acima referidas. Outra ideia importante a reter é a de não usar estas expressões para se referir a uma pessoa.
Ir/Fui
Por vezes, usamos certas palavras como verdadeiras “muletas” do nosso discurso, tornando-o monótono e repetitivo.
Há uma série de verbos que podem servir de sinónimos do termo “ir”, tais como “dirigir-se”, “andar”, “partir”, “deslocar-se”, entre muitos outros. Diversificar as expressões utilizadas confere maior riqueza ao texto e ao discurso.
Completamente
Este advérbio é, muitas vezes, redundante, uma vez que se dizemos que algo é necessário, por exemplo, tal já implica essa ideia de completamente ou totalmente. Assim, é uma palavra desnecessária e que pode tornar o discurso pouco claro e objetivo.
Muito
Esta é outra palavra (de) que usamos e abusamos, frequentemente. Claro que não é um erro, mas são várias as vezes em que aplicamos este termo desnecessariamente, sobretudo quando o colocamos antes dos adjetivos.
Se eu quero dizer que estou “muito feliz”, por exemplo, eu posso também dizer que estou “extasiado”, “esfuziante”, “entusiasmado” ou, mesmo, “felicíssimo”. Vale, por isso, a pena rever o uso da palavra “muito” no seu discurso.
Surpreendente
A palavra “surpreendente” acaba por não ser a melhor expressão para quem pretende ter um discurso claro e objetivo. No fundo, apenas sabemos que algo surpreendente é algo inesperado. Contudo, este termo não nos diz muito sobre se essa surpresa é positivo ou negativa.
Portanto, para tornar o discurso mais esclarecedor, nada como optar por palavras mais diretas como “maravilhoso” ou “aterrador” que informam sobre se a surpresa foi negativa ou positiva.
Sempre/nunca
“Sempre” e “nunca” são palavras com uma carga muito forte e que devem ser evitadas por essa razão.
Claro que em alguns casos podem ser as mais adequadas, mas deve ter muita atenção e cuidada ao usá-las, de maneira a não tornar o seu discurso muito fechado ou radical.
“Frequentemente” ou “raramente” são expressões mais leves e que podem ser usadas em substituição dos outros termos.
Talvez
A palavra “talvez” transmite algo que não é propriamente esperado num discurso que se quer objetivo, claro e informado. Este termo transmite precisamente o oposto.
Ele indicia incerteza, indecisão e insegurança. Por essa razão, deve evitar esta palavra e, em sua substituição, optar por outras expressões como “provavelmente”.
Coisas
Seja no singular, seja no plural, esta palavra enche em demasia os discursos diários de todos nós. Assim, além de se ter tornado banal, ela não é precisa e, por isso, não descreve com exatidão nada. Logo, é uma palavra inimiga dos discursos objetivos, claros e informativos.
Esqueceram-se de mencionar a palavra: Tipo. Usada e abusada sobretudo em discursos da camada mais jovem e que, na maior parte das vezes, não tem qualquer nexo.
Esqueceram-se de mencionar o” bué ” e as” curtes”.
E o #SENDO QUE#?!!!
Uma aberração que se lê e ouve, sendo CERTO que surgiu, sabe-se lá como, há alguns anos a esta parte.
Outra frase q doi os ouvidos é (vou estar fazendo, vou estar indo etc)
E não deveria faltar o: ” a séério”…
Porque razão, passou a escrever-se: (em um texto e não num texto? Em uma rua da cidade e não numa rua da cidade?)
Considero que as suas recomendações são muito úteis, para se melhorar a prática do Português. Obrigado! Bem-Haja!