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Início Histórias História de Portugal

D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

Reivindicou a coroa para si e liderou o reino por um dos períodos mais longos!

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
19/09/2021
em História de Portugal
1
D. João I

D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

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Conheça mais sobre D. João I, o rei que não estava destinado a ser rei, mas que deu um novo norte ao reino. Reivindicou a coroa para si e liderou o reino por um dos períodos mais longos!

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Portugal tem uma história extensa, com quase 900 anos. A monarquia ocupou grande parte desse tempo, existindo uma série de peripécias interessantes vividas entre as 4 dinastias que fazem parte da nossa história. Tudo começou com D. Afonso Henriques, mas existem muitos reis com episódios singulares, que merecem a nossa atenção.

D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

O início do reino

Portugal tem em D. Afonso Henriques, “O Conquistador”, o primeiro rei. Ele reinou por várias décadas, de 1143 a 1185. Foi sucedido pelo seu filho D. Sancho I, “O Povoador”, que reinou entre 1185 e 1211, seguindo-se D. Afonso II, “O Gordo”, que era filho de D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão, tendo este reinado entre 1211 e 1223. Este foi o início da Primeira Dinastia, que ficou conhecida como Dinastia Afonsina (ou de Borgonha).

Seguiram-se como reis D. Sancho II, “O Capelo” (Reinou entre 1223 e 1248); D. Afonso III,  “O Bolonhês” (Reinou entre 1248 e 1279); D. Dinis, “O Lavrador” (Reinou entre 1279 e 1325); D. Afonso IV, “O Bravo” (Reinou entre 1325 e 1357), D. Pedro I, “O Justiceiro”, (Reinou entre 1357 e 1367) e D. Fernando I, “O Formoso” (Reinou entre 1367 e 1383). Depois, foi o fim da primeira dinastia.

D. João I
D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

O contexto

Seguiram-se tempos em que Portugal não teve rei. Um espaço temporal que ficou conhecido para a posteridade como a crise de sucessão de 1383-1385, devido a D. Fernando I, “O Formoso”, o último rei da primeira dinastia, a dinastia Afonsina.

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A sua morte em 1383, mais precisamente a 22 de outubro, deu origem a um período de crise. Nesse período, o medo instalou-se no país. Havia um clima de incerteza, pois existiu uma crise de sucessão que permaneceria entre 1383 e 1385.

A herdeira de D. Fernando

D. Beatriz era filha única de D. Fernando I, mas encontrava-se casada com o rei de Castela, algo que não era bem visto pelo povo. Se o clero e a nobreza apoiavam D. Beatriz neste contexto delicado, desejando que fosse ela a assumir o trono, o povo e a burguesia preferiram apoiar outro elemento, D. João, o mestre de Avis.

Na sequência da morte de D. Fernando, D. Leonor Teles (esposa do rei falecido) decidiu aclamar D. Beatriz (filha de ambos), como rainha de Portugal. Esta decisão foi influenciada pelo conde João Fernandes Andeiro. Contudo, a população não gostou, pois o povo temeu que essa decisão levasse a que o reino fosse dominado pelo marido de D. Beatriz, o rei castelhano.

D. João I (1357-1433)

A crise de sucessão terminou com D. João I, Mestre de Avis, a assumir o trono. Foi com o seu reinado que se colocou um fim ao clima de incerteza que estava instalado. D. João, mestre da Ordem de Avis, não estava destinado a ser rei, mas contrariou o destino e teve um reinado longo, de 48 anos, o que representa um dos reinados mais longos da nossa história!

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D. João era filho bastardo de D. Pedro e meio-irmão de D. Fernando. Da sua união com D. Filipa de Lencastre, nasceu o seu sucessor D. Duarte, “O Eloquente”. D. João I faleceu no dia 14 de agosto de 1433 (Batalha), seguindo-se o reinado do seu filho, D. Duarte, de 1433 a 1438. Foi o início da segunda Dinastia.

D. João I
Morte do Conde Andeiro – D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

O momento decisivo

D. João não estava destinado à coroa e chegou a temer pela própria vida, pois tinham-lhe dito que D. Leonor Teles, a viúva do seu meio-irmão (e amante do conde Andeiro), planeava matá-lo. Foi o medo que levou o Mestre de Avis a agir…

Apesar de ter pensado em fugir para Inglaterra, ele desistiu dessa possibilidade, depois de perceber que os ricos, os proprietários e os mercadores da capital lhe declaravam apoio. No dia 6 de dezembro de 1383, o mestre da Ordem Militar de Avis assumiu uma jogada arriscada, mas que se revelou certeira.

Após entrar no Paço de São Martinho ao Limoeiro, em Lisboa, com um grupo de homens armados, D. João matou o conde Andeiro. D. João, empunhando um cutelo comprido, desferiu um golpe na cabeça daquele que naquele contexto era o homem mais poderoso de Portugal. O conde Andeiro não morreu no imediato e pretendia chegar aos aposentos da rainha, que era sua amante. No entanto, Rui Pereira, que era um dos homens do Mestre, acabou com ele à espadeirada.

D. Leonor refugiou-se em Santarém, surgindo um clima de agitação popular e foi nesse contexto que o povo, em Lisboa, elegeu o mestre de Avis como “regedor e defensor do reino”. Assim, Portugal “elegeu” o seu novo rei num cenário em que era iminente uma invasão castelhana.

O outro lado

D. Beatriz era filha única de D. Fernando, sendo casada com o rei de Castela, Juan I. Este veio a Portugal cobrar a herança da sua mulher. A maioria dos nobres portugueses e também a rainha Leonor Teles apoiavam a soberania de Beatriz e do marido castelhano.

Contudo, opuseram-se-lhes outros membros da fidalguia e, sobretudo, os burgueses e o povo! Durante dois anos, Portugal foi palco de batalhas, algumas contra o estrangeiro, mas também entre portugueses de fações opostas.

Em março de 1385, as Cortes de Coimbra deram razão aos argumentos apresentados pelo jurista João das Regras e, consequentemente, deliberaram que o trono se encontrava vago, sendo assim legítimo eleger um novo rei. Por unanimidade, aclamaram o Mestre de Avis com o nome de D. João I.

D. João I
D. João I: o rei que não estava destinado a ser rei

A prova da sua capacidade

Em agosto, D. João I teve que provar ser capaz de manter o trono. Conseguiu fazê-lo com a vitória em Aljubarrota. O Rei usou a coroa ao longo de 47 anos.

Em 1415, Portugal conquistou a cidade marroquina de Ceuta. Assim, D. João I deu início ao período da expansão marítima. O casamento do Rei com a inglesa Filipa de Lencastre confirmou a mais antiga aliança do mundo.

D. João I, pai da Ínclita Geração, e Afonso, que era um dos seus filhos bastardos, viria a ser o primeiro duque de Bragança, antepassado da última dinastia real portuguesa.

D. João I
Túmulo de D João I e D Filipa de Lencastre

Ínclita Geração

Este é o epíteto dado na História aos filhos do rei João I de Portugal e de Filipa de Lencastre (1360-1415). A expressão é referente ao valor individual dos príncipes, pois eles destacaram-se pelo seu elevado grau de educação, valor militar, grande sabedoria e predomínio na vida pública portuguesa. O termo foi cunhado pelo famoso poeta Luís de Camões.

 

“Mas, pera defensão dos Lusitanos,

Deixou, quem o levou, quem governasse

E aumentasse a terra mais que dantes:

Ínclita geração, altos Infantes.”

Luís de Camões em “Os Lusíadas” (Canto IV, estância 50)

 

Assim, percebemos que D. João I, “O de Boa Memória”, sendo um homem que não estava destinado à coroa, contrariou o destino e deu um novo rumo ao país, afastando-o das garras espanholas! Pelo menos, até à terceira dinastia…

 

Leia também:

  • Cronologia dos Reis de Portugal, com início e fim do reinado
  • Reis de Portugal: D. João II, o “Príncipe Perfeito” ou “o esfaqueador”?
  • D. João IV, o rei condenado à morte depois de morto

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Etiquetas: d. joão Ihistória de portugalreis
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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Comentários 1

  1. Evande dos Santos Paixão says:
    4 anos atrás

    Muinto bom, gostei muinto do assunto, espero ter mais pra ler obrigado

    Responder

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