D. Filipe I, que dá início à dinastia Filipina e se tornou num dos homens mais poderosos do mundo, morreu… com piolhos.
A longa história de Portugal tem quase novecentos anos e em boa parte deles teve os seus destinos reinados por Reis e Rainhas. Foram mais de trinta reis e 4 dinastias que marcaram a História de Portugal. Alguns reis foram determinantes na construção de um Portugal de feitos memoráveis, mas há outros que foram menos protagonistas.
Uns fizerem feitos heroicos, tendo sido responsáveis por feitos incríveis; houve reis responsáveis por feitos megalómanos; outros demonstraram ser mais cruéis. Existem sobre eles episódios verdadeiramente irresistíveis, diversas curiosidades que se revelam autênticas preciosidades. Existiram polémicas interessantes, escândalos, momentos embaraçosos, acontecimentos caricatos, eventos rocambolescos, episódios mórbidos, numa variedade incrível que, por vezes, ridicularizaram a história de Portugal e dos seus reis.
Há, por isso, muitas curiosidades que devem ser lidas de modo ligeiro, mas que revelam que reis e rainhas são pessoas de carne e osso, como todos nós. São pessoas que possuem virtudes e defeitos, sonharam e, muitas vezes, viram os seus sonhos desfeitos. Amaram e, muitas vezes, viram o seus amores desfeitos. Foram felizes, foram infelizes, confiaram e foram traídos…
O NCultura irá destacar momentos caricatos e insólitos. São episódios menores que não contribuem para engrandecer a História de Portugal e, por isso, nunca são explorados nas escolas e muitos livros de História tradicionais dispensam esses pormenores. Neste artigo, daremos atenção a D. Filipe I.
Reis de Portugal: D. Filipe I, o rei que morreu… com piolhos!
D. Filipe I (1527-1598)
Filipe I, filho do imperador Carlos V e de Isabel de Portugal, teve um poder incomum. Ele foi rei de Portugal. No entanto, antes de o ser em Portugal, já era Rei. Era, enquanto Felipe II, Rei de Espanha, de Nápoles e da Sicília. Foi ainda rei de Portugal, o que tornou Filipe I no homem mais poderoso do planeta!
O início da dinastia Filipina
O começo da dinastia Filipina surgiu com a tomada de Cascais. Isso representou o início a Terceira Dinastia da Coroa Portuguesa. D. Filipe I (II de Espanha) inaugurou um período de dominação castelhana que se prolongaria ao longo sessenta anos (dinastia Filipina 1580-1640), nas mãos dos Reis Filipes (I, II, III) de Espanha.
Em 1580, o Duque de Alba comandou as tropas castelhanas constituídas por milhares de homens. Eles conquistaram a vila de Cascais e na batalha de Alcântara derrotaram o improvisado exército do Prior do Crato.
Desde que D. Sebastião fora morto na desastrosa batalha de Alcácer Quibir, no verão de 1578, que o problema da sucessão ensombrava a coroa portuguesa. D. Henrique, tio de D. Sebastião e cardeal, ficou com o reino, mas por pouco tempo. Apenas dois anos depois, o antigo inquisidor-mor do reino morreu sem nomear sucessor. Como não havia herdeiros, Portugal estava outra vez à deriva com vários pretendentes a reclamarem o direito a assumir o trono português.
Filipe II, enquanto rei de Espanha, era casado com uma das filhas de D. Manuel I e tinha o apoio da nobreza e do clero. D. António, Prior do Crato (que, sendo bastardo, tinha sido o único varão dos filhos de D. Manuel I), tinha o apoio do povo, que rejeitava o soberano espanhol. Depois de D. António ter sido aclamado rei em Lisboa, Santarém e Setúbal, o Duque de Alba desembarcou no Cabo Raso por instrução do Rei de Espanha.
O Duque era o mais qualificado general de Espanha e, aos comandos da esquadra espanhola, tomou a vila de Cascais, derrotando o improvisado exército do Prior do Crato na Batalha de Alcântara. Assim, Filipe II, rei de Leão e Castela, tornou-se também Filipe I, de Portugal.
O rei que morreu com piolhos
D. Filipe I de Portugal (II de Espanha) era El Rey de los Papeles, pois apresentava grande obsessão pela organização. Era um Rei burocrata que passava diversas horas fechado no gabinete a escrever sobre tudo. Anotava diversos detalhes importantes sobre os negócios do império. Naturalmente, acumulava resmas de papel o que nunca até então tinha sido feito por um rei.
Ele conseguia fazer ainda mais apontamentos se não fosse a gota, doença que lhe gerava dores fortes, levando a que as suas mãos ficassem imobilizadas, algo que o impedia de dar ainda mais dimensão à sua obsessão. O Rei também sofria de febres terçãs (picos de febre a cada três dias, sintoma típico da malária). Um edema também o prendia à cama por dias. Até se diz que foi necessário abrir um buraco no colchão para que os seus fluidos corporais pudessem sair, sem ele ter que sair da cama.
Claramente que a saúde do Rei Filipe I não era de ferro, mas acabou por morrer de um problema incrível e surpreendente: piolhos. O rei mais poderoso do planeta morreu na madrugada de 13 de setembro de 1598. O motivo? Um ataque de pitiríase, na sequência de uma invasão de parasitas.
Caro senhor Márcio
O Carlos V era filho de Philippe I. O pai de Philippe I era Maximiliano I da Austria
E se Philippe I morreu com piolhos, era normal, esta gente não se lavavam e não tinham duche nem casas de banho.
A genealógica de hasbourgo e austria
Radulfos de Habsburgos
Frederico II
Leopoldo
Alberto
Frederico III & IV
Maximiliano I
Philippe I
Carolo V
Philippe II
Teotónio III de Bragança
João IV
Afonso VI
Pedro II
João V e daqui venho do 2 filho de João V
Espero que desta vez corrija a informação, já lhe postei em latim e o Sr. Márcio continua a errar
João
Caro Senhor, queira, por obséquio, ler este artigo:
https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/reis-de-portugal-filipe-i-de-portugal-459760