Anedota da caça ao javali
Sabemos que ser engraçado permite-nos destacar e estarmos numa posição privilegiada. Conheça a anedota da caça ao javali que fará o seu quotidiano ter mais graça.
Do mais novo ao mais experiente, uma boa piada anima e encanta toda a gente. Rima e é verdade. A anedota é uma ferramenta muito importante em termos sociais. Ao longo da vida, temos momentos em que precisamos de nos destacar entre os demais e fazer uma piada ou contar uma breve anedota possibilita que sejamos bem vistos perante alguém ou perante um grupo.
Mesmo na escola, enquanto criança, jovem ou já adulto, sabemos que ser engraçado e ter piada permite-nos destacar e estarmos numa posição privilegiada. Também em momentos de confraternização, ou mesmo em encontros fortuitos e inesperados como quando estamos com um vizinho no elevador, a piada pode proporcionar uma boa impressão ou prevenir-nos de viver um momento de silêncio constrangedor.
As anedotas visam causar ruído, provocar uma sonora e incontrolável gargalhada. Por vezes, só se alcança uma série de sorrisos. Tal é sinal que ou a piada não era assim tão boa ou o nosso trabalho a dar corpo à anedota não foi realizado da melhor forma.
Existem diferentes tipos de piada que exploram diferentes temáticas e dimensões: o humor negro (comum nas piadas britânicas), trocadilhos e jogos de palavras, as picantes (envolvendo um contexto de erotismo, sensualidade ou sexualidade), as preconceituosas (hiperbolizando vícios ou características associados a determinados povos, por exemplo), as piadas secas. Enfim é um ramo tão vasto quanto a criatividade humana.
Portugal tem uma série de humoristas que construíram uma carreira sólida à custa do seu sentido de humor e da sua capacidade para contar piadas e anedotas. Fernando Rocha, Ricardo Araújo Pereira, Bruno Nogueira e Herman José (o “pai” da comédia em Portugal) estão entre alguns dos grandes nomes nacionais contemporâneos.
Definição de anedota
Termo que vem do grego anékdotos, “inédito”, e do francês anecdote, significando já anedota. Narração breve e geralmente jocosa de um facto histórico ou imaginário. No sentido figurado, uma anedota pode ser uma pessoa que provoca o riso.
Piada, além do pio das aves, refere-se a algo que é engraçado; chalaça, graça. Um dito supostamente cómico em que está implícita uma censura a alguém ou a algo. No sentido figurado, remete para pessoa ou coisa considerada ridícula ou pouco eficiente. Existem ainda as piadas de mau gosto que são histórias grosseiras ou inconvenientes.
A caça ao javali
Dois homens combinam uma aventura memorável para o seu fim de semana. Mal eles sabiam o que lhes ia acontecer. Tal como combinado, ambos se encontram no sítio marcado, à hora marcada e no dia estabelecido. O plano, até então, estava perfeito.
Dois homens, ambos caçadores, um experiente e outro que não pretende revelar o nervosismo por ser novo nestas lides. A viagem foi bem divertida e a cumplicidade criada foi natural. Algo importante nestes momentos em que se entregam à aventura de caçar javalis.
Chegados ao destino, exploram o terreno durante horas, mas não surge nenhum animal de grande porte. Até que começam a ouvir barulhos característicos de um ser com grande envergadura.
O caçador inexperiente começa a demonstrar a sua falta de prática, revelando medo e incapacidade para ficar silencioso. Já o homem mais maduro demonstra toda a sua experiência e, não querendo regressar a casa de mãos a abanar, avisa o colega:
– “É melhor ficares aqui, sem fazeres nenhum barulho.”
– “Ok. Posso ficar por aqui. Se aparecer algum animal, será o seu último dia.” – retorquiu o caçador amedrontado, piscando o olho para mostrar confiança.
– Claro! Claro!… – sorriu o caçador experiente.
Enquanto o caçador amedrontado aguardava em silêncio debaixo de uma árvore, o caçador mais experiente foi explorar o terreno. Os minutos foram-se sucedendo e o homem mais inexperiente começava a ficar preocupado. De súbito, ouvem-se gritos e há muita agitação e uma sequência de 4 ou 5 tiros. O homem fica em pânico, mas aguarda sob a árvore, como lhe foi instruído.
Os minutos passavam até que, meia hora depois desta espera angustiante, ele começa a gritar pelo nome do seu colega caçador. Nada ouve e, por isso, decide explorar o terreno. Ouve barulho e percebe pelo movimento das folhas que algo segue na sua direção.
Em pânico, dispara. Não há mais movimento, nem barulho. O homem fica imóvel, sem saber o que fazer, mas decide avançar e depara-se com o experiente caçador no chão, sem se mexer, deitado numa piscina de sangue. O homem pega no telemóvel e liga para o 112:
– “POR FAVOR! AJUDEM-ME! O MEU AMIGO ESTÁ MORTO. O QUE FAÇO!?” – pergunta aflito.
A operadora, com uma voz suave, diz:
“– Tenha calma! Tenha calma! Primeiro vamos certificar-nos que ele está morto, ok?”
A operadora não obtém resposta. Ouvem-se barulhos e, depois de um momento de silêncio há, subitamente, um tiro!
O caçador retorna ao telemóvel e informa:
“Pronto! Está certificado. Ele está mesmo morto. E, agora, o que é que eu faço?”
Para achar graça a esta anedota só se alguém me fizesse cócegas.
Muito bom! E sendo eu caçador, sei bem que esta história poderia ser verdadeira, menos a confirmação da morte do colega!