Perceba verdadeiramente o que é o vinho verde e não se deixe confundir! Todos nós sabemos distinguir um vinho tinto de um vinho branco. Tal como sabemos distinguir um vinho branco de um rosé. Mas será que todos sabem o que é um vinho verde?
O vinho verde está associado a diversos preconceitos. Há muito desconhecimento relacionado com esta bebida. Existem diversos mitos que devem ser combatidos com informação de especialistas na área. Em conversas de café e de restaurante, há sempre muitos “especialistas” que contaminam o conhecimento com afirmações falsas. Fique esclarecido.
Afinal, o que é o vinho verde?
História
Segundo a lenda dos apaixonados pelo Vinho Verde, nos séculos XVI e XVII, os vinhos do Vale do Minho e do Vale do Lima terão sido os primeiros vinhos portugueses a serem exportados para os mercados europeus. Sendo posteriormente transportados para o Norte da Europa com regularidade, iam nos mesmos barcos que nos forneciam a nós o bacalhau e outros produtos manufacturados que vinham para sul.
A qualidade e genuinidade da região vitivinícola dos Vinhos Verdes foi oficializada no dia 18 de setembro de 1908, em plena monarquia, durante o reinado de D. Carlos, tendo sido feita uma atribuição da demarcação da respetiva área geográfica de produção. A Região dos Vinhos Verdes é uma das maiores e mais antigas regiões vitivinícolas do mundo!
O vinho verde
Ao contrário do que muitos pensam, o vinho verde não é um vinho de cor verde. A designação não tem a ver com a cor, mas com a região. O vinho verde nem sequer é apenas branco, podendo ser também tinto ou rosé.
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A Denominação de Origem Vinho Verde é referente à denominação tradicional, própria dos produtos vitivinícolas que têm origem em uvas provenientes da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Eles distinguem-se de outras regiões, pois possuem uma qualidade e carácter únicos, próprios das condições naturais desta região.
Produtos: Vinho Verde
Os produtos vitivinícolas, para poderem beneficiar da Denominação de Origem Vinho Verde, devem passar por um rigoroso controlo de todas as fases do processo de produção, controlo esse que acompanha o processo, desde a vinha ao copo.
Para obter a Denominação de Origem da região, existem alguns elementos importantes, estando as castas, os métodos de vinificação e as características organolépticas entre esses elementos que se revelam essenciais para que se tenha o Selo de Garantia, que é dado aos produtos com Denominação de Origem Vinho Verde.
A garantia da qualidade e genuinidade destes produtos é concedida desde 1959, sendo símbolo da certificação do Vinho Verde. A Denominação de Origem Vinho Verde tanto pode ser empregue a vinhos como espumantes, brancos, tintos e rosados, como também a aguardentes vínicas, bagaceiras e até ao vinagre de vinho branco, tinto ou rosado.
Região: Vinho Verde
A Região Demarcada dos Vinhos Verdes é, em termos de área geográfica, a maior Região Demarcada Portuguesa, sendo também uma das maiores da Europa. Ela foi estabelecida no ano de 1908 e compreende um espaço geográfico que se se estende por todo o noroeste de Portugal, entre Entre-Douro-e-Minho, entre as margens do rio Minho até ao rio Douro.
Uns associam o nome Vinho Verde à sua elevada acidez, mas convém primeiro perceber o perfil do vinho verde, as características da região e como ele é produzido. Na região, há condições excelentes para a produção de vinhos, um clima húmido, com paisagens exuberantes. A Região dos Vinhos Verdes tornou-se um polo mundial de enoturismo, um tipo de turismo muito valorizado em Portugal que tem no Douro outro exemplo de grande autoridade mundial. São destinos especiais para os amantes do vinho.
Características do vinho verde
O Vinho Verde tem características únicas no mundo. Apresenta uma frescura vibrante. Entre as características que o distinguem, está ainda a elegância. A leveza do vinho verde é outra característica que lhe é constantemente associada. Ele representa ainda uma expressão aromática e gustativa de qualidade distinta, com notas frutadas e florais.
Os Vinhos Verdes tintos
Ao primeiro olhar encantam, pela cor vermelha intensa (a espuma tanto pode ser rosada, como vermelha viva). No nariz, sobressai o aroma vinoso, que tem nos frutos silvestres o seu destaque. Revelam-se frescos e intensos na boca.
No geral, são muito gastronómicos, harmonizando bem com diversos pratos.
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Os Vinhos Verdes brancos
Além de encantar pelos aromas ricos, frutados e florais, o vinho verde branco brilha pela cor citrina ou palha. Na boca, revelam-se vinhos harmoniosos, sendo intensos, mas com uma grande frescura.
Os Vinhos Verdes rosados
Ao olhar, a cor levemente rosada é sedutora, mas é nos aromas jovens e frescos que conquista, até pelas notas a frutos vermelhos. O sabor é especial, harmonioso, fresco e com final persistente.
O Espumante de Vinho Verde
Proporcionando uma maior complexidade gustativa, este espumante tem uma frescura aromática distinta.
Tanta palavra para nada dizer sobre o porquê de se denominar “VERDE”