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Início Língua Portuguesa

8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Lembra-se das músicas dela? Quem ouviu a fadista, com certeza que se lembra do poemas cantados por Amália Rodrigues e como a letra pode ser comovente e inspiradora.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
17/03/2021
em Língua Portuguesa, Poemas e Poesia
2
poemas cantados por Amália Rodrigues

8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

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Amália Rodrigues é a Diva do Fado português. A sua voz encantou as gerações que a ouviram e interpretou canções que merecem todos os elogios. Hoje recordamos a canções que são autênticos poemas cantados por Amália Rodrigues. É sempre bom recordar os maravilhosos interpretes portugueses que marcaram a história de Portugal com a sua voz.

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A interpretação ajuda (e muito), mas a qualidade da letra pode originar canções verdadeiramente mágicas. A Diva do Fado Amália Rodrigues tem músicas memoráveis, eternas, autênticos poemas.

Amália Rodrigues é um símbolo de Portugal. Hoje, num mundo verdadeiramente global, Cristiano Ronaldo goza de um estatuto sem precedentes. Uma fama mundial. Anteriormente, foi Amália que gozou de um prestígio internacional, sem comparação. Levou o Fado e, com ele, Portugal até vários pontos do planeta. A sua primeira tournée internacional foi realizada com apenas 25 anos, no Rio de Janeiro. Foi aí, no Brasil, que gravou o 1º de 170 álbuns!…

Foram muitas as canções que encantaram o país e o mundo. Entre os seus maiores sucessos, estão canções como: Alamares, Barco Negro, Coimbra, Confesso, Cuidado Coração, Esquina do Pecado, Eu Disse Adeus à Casinha, Lisboa Antiga, Lisboa Não Sejas Francesa, Madrugada de Alfama, Marcha da Mouraria, Maria Lisboa, Nem às Paredes Confesso, Solidão, Tudo isto é Fado, Uma Casa Portuguesa, Vagamundo. Vale bem a pena conhecer e analisar algumas das suas canções.

8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Estranha forma de vida

Foi por vontade de Deus

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que eu vivo nesta ansiedade.

Que todos os ais são meus,

Que é toda minha a saudade.

Foi por vontade de Deus.

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Que estranha forma de vida

tem este meu coração:

vive de forma perdida;

Quem lhe daria o condão?

Que estranha forma de vida.

 

Coração independente,

coração que não comando:

vive perdido entre a gente,

teimosamente sangrando,

coração independente.

 

Eu não te acompanho mais:

para, deixa de bater.

Se não sabes aonde vais,

porque teimas em correr,

eu não te acompanho mais.

Letra e música: Alfredo Duarte

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Libertação

Fui à praia, e vi nos limos

a nossa vida enredada:

ó meu amor, se fugimos,

ninguém saberá de nada.

 

Na esquina de cada rua,

uma sombra nos espreita,

e nos olhares se insinua,

de repente uma suspeita.

 

Fui ao campo, e vi os ramos

decepados e torcidos:

ó meu amor, se ficamos,

pobres dos nossos sentidos.

 

Hão de transformar o mar

deste amor numa lagoa:

e de lodo hão de a cercar,

porque o mundo não perdoa.

 

Em tudo vejo fronteiras,

fronteiras ao nosso amor.

Longe daqui, onde queiras,

a vida será maior.

 

Nem as esp’ranças do céu

me conseguem demover

Este amor é teu e meu:

só na terra o queremos ter.

Música: Santos Moreira.

Letra: David Mourão-Ferreira.

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Gaivota

Se uma gaivota viesse

trazer-me o céu de Lisboa

no desenho que fizesse,

nesse céu onde o olhar

é uma asa que não voa,

esmorece e cai no mar.

 

Que perfeito coração

no meu peito bateria,

meu amor na tua mão,

nessa mão onde cabia

perfeito o meu coração.

 

Se um português marinheiro,

dos sete mares andarilho,

fosse quem sabe o primeiro

a contar-me o que inventasse,

se um olhar de novo brilho

no meu olhar se enlaçasse.

 

Que perfeito coração

no meu peito bateria,

meu amor na tua mão,

nessa mão onde cabia

perfeito o meu coração.

 

Se ao dizer adeus à vida

as aves todas do céu,

me dessem na despedida

o teu olhar derradeiro,

esse olhar que era só teu,

amor que foste o primeiro.

 

Que perfeito coração

no meu peito morreria,

meu amor na tua mão,

nessa mão onde perfeito

bateu o meu coração.

Música: Alain Oulman

Letra: Alexandre O’Neill

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Fado português

O Fado nasceu um dia,

quando o vento mal bulia

e o céu o mar prolongava,

na amurada dum veleiro,

no peito dum marinheiro

que, estando triste, cantava,

que, estando triste, cantava.

 

Ai, que lindeza tamanha,

meu chão, meu monte, meu vale,

de folhas, flores, frutas de oiro,

vê se vês terras de Espanha,

areias de Portugal,

olhar ceguinho de choro.

 

Na boca dum marinheiro

do frágil barco veleiro,

morrendo a canção magoada,

diz o pungir dos desejos

do lábio a queimar de beijos

que beija o ar, e mais nada,

que beija o ar, e mais nada.

 

Mãe, adeus. Adeus, Maria.

Guarda bem no teu sentido

que aqui te faço uma jura:

que ou te levo à sacristia,

ou foi Deus que foi servido

dar-me no mar sepultura.

 

Ora eis que embora outro dia,

quando o vento nem bulia

e o céu o mar prolongava,

à proa de outro veleiro

velava outro marinheiro

que, estando triste, cantava,

que, estando triste, cantava.

Música: Alain Oulman

Letra: José Régio

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Barco negro

De manhã, que medo, que me achasses feia!                                    

Acordei, tremendo, deitada n’areia                        

Mas logo os teus olhos disseram que não,                                          

E o sol penetrou no meu coração. [Bis]                                                 

 

Vi depois, numa rocha, uma cruz,           

E o teu barco negro dançava na luz                        

Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas                 

Dizem as velhas da praia, que não voltas:                           

 

São loucas! São loucas!               

 

Eu sei, meu amor,          

Que nem chegaste a partir,        

Pois tudo, em meu redor,            

Me diz qu’estás sempre comigo. [Bis]    

 

No vento que lança areia nos vidros;

Na água que canta, no fogo mortiço;

No calor do leito, nos bancos vazios;

Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

 

Música: Caco Velho, Piratini

Letra: David Mourão-Ferreira

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Uma casa portuguesa

Numa casa portuguesa fica bem

pão e vinho sobre a mesa.

Quando à porta humildemente bate alguém,

senta-se à mesa co’a gente.

Fica bem essa fraqueza, fica bem,

que o povo nunca a desmente.

A alegria da pobreza

está nesta grande riqueza

de dar, e ficar contente.

 

Quatro paredes caiadas,

um cheirinho á alecrim,

um cacho de uvas doiradas,

duas rosas num jardim,

um São José de azulejo

sob um sol de primavera,

uma promessa de beijos

dois braços à minha espera…

É uma casa portuguesa, com certeza!

É, com certeza, uma casa portuguesa!

 

No conforto pobrezinho do meu lar,

há fartura de carinho.

A cortina da janela e o luar,

mais o sol que gosta dela…

Basta pouco, poucochinho p’ra alegrar

uma existência singela…

É só amor, pão e vinho

e um caldo verde, verdinho

a fumegar na tijela.

 

Quatro paredes caiadas,

um cheirinho á alecrim,

um cacho de uvas doiradas,

duas rosas num jardim,

um São José de azulejo

sob um sol de primavera,

uma promessa de beijos

dois braços à minha espera…

É uma casa portuguesa, com certeza!

É, com certeza, uma casa portuguesa!

Música: V. M. Sequeira; Artur Fonseca

Letra: Reinaldo Ferreira

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Dar de beber à dor

Foi no Domingo passado que passei

à casa onde vivia a Mariquinhas,

mas ‘stá tudo tão mudado

que não vi em nenhum lado

as tais janelas que tinham tabuinhas.

Do rés-do-chão ao telhado

não vi nada, nada, nada

que pudesse recordar-me a Mariquinhas,

e há um vidro pregado e azulado

onde havia as tabuinhas.

 

Entrei e onde era a sala agora está

à secretária um sujeito que é lingrinhas,

mas não vi colchas com barra

nem viola, nem guitarra,

nem espreitadelas furtivas das vizinhas.

O tempo cravou a garra

na alma daquela casa

onde as vezes petiscávamos sardinhas

quando em noites de guitarra e de farra

estava alegre a Mariquinhas.

 

As janelas tão garridas que ficavam

com cortinados de chita às pintinhas

perderam de todo a graça

porque é hoje uma vidraça

com cercadura de lata às voltinhas.

E lá p’ra dentro quem passa

hoje é p’ra ir aos penhores

entregar ao usurário umas coisinhas,

pois chega a esta desgraça toda a graça

da casa da Mariquinhas.

 

P’ra terem feito da casa o que fizeram

melhor fora que a mandassem p’rás alminhas,

pois ser casa de penhores

o que foi viveiro d’amores

é ideia que não cabe cá nas minhas

recordações do calor

e das saudades. O gosto

que eu vou procurar esquecer

numas ginjinhas,

pois dar de beber à dor é o melhor,

já dizia a Mariquinhas.

Letra e música: Alberto Janes

Intérprete: Amália Rodrigues

poemas cantados por Amália Rodrigues
8 extraordinários poemas cantados por Amália Rodrigues

Povo que lavas no rio

Povo que lavas no rio

E talhas com o teu machado

As tábuas do meu caixão.

Pode haver quem te defenda

Quem compre o teu chão sagrado

Mas a tua vida não.

 

Fui ter à mesa redonda

Bebi em malga que me esconde

O beijo de mão em mão.

Era o vinho que me deste

A água pura, puro agreste

Mas a tua vida não.

 

Aromas de luz e de lama

Dormi com eles na cama

Tive a mesma condição.

Povo, povo, eu te pertenço

Deste-me alturas de incenso,

Mas a tua vida não.

 

Povo que lavas no rio

E talhas com o teu machado

As tábuas do meu caixão.

Pode haver quem te defenda

Quem compre o teu chão sagrado

Mas a tua vida não.

Música: Fado Victoria

Letra: Pedro Homem de Melo

Intérprete: Amália Rodrigues

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Etiquetas: amália rodriguespoesia
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

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Comentários 2

  1. Mira says:
    3 anos atrás

    Obrigada!
    Gostei muito!

    Responder
  2. abel acosta says:
    2 anos atrás

    Muito boa sua materia gostei muito

    Responder

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