A credibilidade construída pode ruir com impacto, pela forma como escrevemos. Evite estes 8 erros de português comprometedores e que arruínam a sua imagem.
A nossa credibilidade é construída pelas nossas ações, pelo nosso trabalho. No entanto, pode sofrer consequências negativas pela forma como escrevemos. Se se apresentar algum trabalho com erros básicos, o nosso trabalho é mal visto.
A língua portuguesa pode ser traiçoeira, sabemos disso. Por isso, o erro torna-se provável, se não houver a devida atenção, aquando da escrita de qualquer palavra.
O NCultura reuniu palavras que são o resultado de anos de pesquisa nas maiores fontes de erros da língua portuguesa: as redes sociais. Quer saber mais sobre esses erros?
Língua Portuguesa: 8 erros de português comprometedores
Á
Significado da palavra em análise:
Apesar de ser um erro bastante comum usar acentos graves em diversas outras palavras, há apenas duas palavras com acento grave. São elas: à e àquele. Estas palavras resultam de contrações da preposição “a”.
O acento agudo no “a” revela-se errado, do mesmo modo que “ás” é igualmente errado, a menos que se refira à carta de jogar.
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Concerteza
Significado da palavra em análise:
Não existe a palavra concerteza. Este é um erro comum. São duas palavras: “com” é uma palavra com um determinado significado e “certeza” é outra palavra com um significado distinto.
Sempre que tiver a tentação de usar “concerteza”, com certeza que deve contrariar o seu instinto.
Faria-o
Significado da palavra em análise:
Está provado cientificamente que usar apenas um hífen no futuro do indicativo e no condicional da conjugação pronominal provoca alergias graves a pessoas que sabem como usar pronomes mesoclíticos…
Houveram
Significado da palavra em análise:
O verbo haver só conjuga na 3ª pessoa do singular e é sempre impessoal. Assim sendo, um grupo de pessoas não “houveram”, um grupo de pessoas “houve”, tal como uma pessoa apenas “houve”. (Exemplo: Houve um grupo de pessoas que demonstrou um comportamento lamentável. O dono do restaurante teve de chamar a polícia.)
Jantas-te
Significado da palavra em análise
Confundir “jantaste” com “jantas-te” revela que alguém andou a distribuir o hífen na vida das pessoas de forma exagerada. Muitos usam-no só para complicar as nossas vidas. Estas duas palavras – “jantaste” e “jantas-te” – são várias vezes confundidas.
Contudo, não se percebe bem a razão, pois “jantas-te” não faz sequer sentido, pois “jantaste” é o pretérito perfeito do verbo jantar. “Jantas-te” só não está errado se nos estivermos a referir a uma determinada pessoa que reúna algumas qualidades incomuns, que seja canibal, que opte por se comer a si própria e que o escolha fazer à hora de jantar.
Secalhar
Significado da palavra em análise:
Aqui está o mesmo problema de “concerteza”, pois “se” é uma palavra com um significado e “calhar” é outra palavra com um significado distinto. Enquanto “se” é uma conjunção condicional, o termo “calhar” é o futuro do conjuntivo do verbo homónimo.
Assim sendo, são palavras diferentes. Logo, não faz sentido escrever “secalhar”. Está errado escrever as palavras juntas.
Tráz
Significado da palavra em análise:
Parece que há pessoas que usam tráz e que devem seguramente achar que esta palavra é o resultado da aglutinação de trás e traz. Contudo, não resulta, pois tráz não existe.
Podemos escrever traz, sem acento, se pretendemos referir-nos ao verbo trazer.
Podemos também falar numa localização ou posição e, nesse caso, usamos o acento e um s (trás) em vez de um z no final da palavra.
Vêm
Significado da palavra em análise:
Pode aparentar ser uma dor de cabeça distinguir “vem”, “vêm” e “veem”. Contudo, é um problema de fácil resolução, para qualquer cérebro. Assim sendo, eis a distinção:
Vem é a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo vir (ele/ela vem).
É, ainda, a 2ª pessoa do singular do imperativo do verbo vir (vem tu).
Vêm, forma do verbo vir, sendo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (eles/elas vêm).
Veem, forma do verbo ver, é a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (eles/elas veem)
Afinal, até é simples, não é?
NCultura
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