As igrejas possuem um enorme interesse turístico, pela sua riqueza cultural e artística. Portanto, fique agora a conhecer estas marcantes 5 igrejas no Porto.
Portugal possui inúmeras razões para gerar interesse turístico. Muitos estrangeiros viajam até ao nosso país por razões económicas, já que é um país relativamente barato, sobretudo se comparado com a maioria dos países europeus.
Além disso, as condições climatéricas são invejáveis, com muito sol, inúmeras praias com bandeira azul, muitas piscinas, boa cerveja e ótimos vinhos.
Estes são apenas alguns dos motivos que explicam por que somos um país muito procurado pelos estrangeiros para aqui usufruírem das suas férias de verão. O património é outro desses motivos e as igrejas estão, sem dúvida, no topo da lista dos edifícios mais visitados pelos turistas.
Igreja e Torre dos Clérigos
Um dos pontos de interesse mais importantes da cidade do Porto é, seguramente, o conjunto arquitetónico dos Clérigos. A sua Igreja e, ainda, a sua Torre recebem inúmeras pessoas diariamente, interessadas em fotografar este património arquitetónico classificado como Monumento Nacional em 1910.
A inspiração barroca deste edifício, construído no século XVIII, tornou este conjunto numa referência nacional desse movimento artístico. O importante e notável arquiteto italiano Nicolau Nasoni foi responsável pelo projeto quer pela Igreja, quer da Torre. As obras da Igreja arrancaram no ano de 1732.
Em 1749, a edificação foi dada como concluída. Até esse momento, não existia outra igreja com planta com o formato de elipse. Mas, desde então, houve necessidade de apetrechamento e ampliação do espaço.
As obras da Torre remontam ao ano de 1754. A mais bela Torre da cidade do Porto e justa protagonista da bela paisagem da Invicta teve a sua construção finalizada em 1763, após a colocação da imagem de São Paulo no nicho sobre a porta e da cruz de ferro no seu topo.
Aqui, poderá saber informação mais detalhada sobre este monumento da Invicta.
Igreja de São Francisco
Esta Igreja gótica, situada no centro histórico da cidade Invicta, data do século XIV. No exterior, a rosácea gótica sobreviveu incólume à passagem do tempo. A talha dourada possui grande protagonismo no interior deste monumento. Esta reveste as três naves do interior do monumento.
Se se tiver em conta que foram usados mais de 300 quilos de pó de ouro, conseguimos compreender que, em determinada altura, ela tenha sido fechada ao culto por ser considerada extremamente ostentosa, nomeadamente em tempos de grande pobreza.
A escultura de madeira policromada, conhecida como Árvore de Jessé, é um exemplo das inúmeras riquezas presentes no espaço. As catacumbas existentes sob a Igreja de São Francisco, com os seus ossários e sepulturas, também são visitáveis. Esta igreja foi classificada pela Unesco como Património Mundial, no ano de 1996, sendo considerada, desde 1910, Monumento Nacional.
Sé Catedral do Porto
A sua construção iniciou-se em pleno século XII. É quiçá o edifício religioso mais importante do Porto e, certamente, um dos mais importantes do país. A Catedral, Monumento Nacional, tem no seu interior uma coluna que foi usada, no passado, para enforcar criminosos.
Tendo uma longevidade tão extensa, é compreensível que, ao longo dos tempos, a Sé tenha sofrido algumas reconstruções e, por essa razão, este é um monumento que exibe diferentes estilos. Entre muitas outras modificações que a Catedral sofreu ao longo dos tempos, existem algumas que podem ser aqui identificadas.
Por exemplo, o carácter geral da fachada, com a bela rosácea e as torres, são da época românica; a capela funerária de João Gordo e o claustro construído no reinado de D. João I são da época gótica; já a bela galilé barroca foi adicionada à fachada lateral, sob a responsabilidade do importante arquiteto italiano Nicolau Nasoni.
Embora a Catedral possa ser visitada sem quaisquer custos, o seu famoso Claustro tem um custo de entrada de 3€. As crianças têm entrada gratuita.
Igreja do Carmo
A Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo ou, simplesmente, Igreja do Carmo foi construída em pleno século XVIII. O estilo que predomina neste monumento, cujo projeto foi da responsabilidade do arquiteto José Figueiredo Seixas, é o barroco/rococó.
Entre as suas características sobressaem uma fachada na qual Santa Ana adquire protagonismo. Elias e Eliseu são imagens que surgem com destaque nos dois nichos que ladeiam a entrada. O grandioso painel de azulejos possui cenas que fazem alusão à fundação da Ordem Carmelita.
A talha dourada está presente quer nas capelas laterais, quer no altar-mor, e representam um dos grandes focos de interesse desta igreja portuense. No dia 3 de maio de 2013, foi classificada como Monumento Nacional.
Igreja da Misericórdia do Porto
Em plena Rua das Flores, está situada outra igreja de referência da cidade portuense. Construída no século XVI, a igreja da Misericórdia apresenta um estilo renascentista, ainda que com reminiscências góticas. Contudo, desde a sua construção, muito mudou e pouco permaneceu igual.
A capela-mor permaneceu intacta, mas na fachada, por exemplo, a destruição foi grande. Isto, devido a um relâmpago que, em abril de 1621, atingiu esta notável igreja. Uma igreja que é constituída por uma só nave e por uma abóbada de tijolo. Os azulejos, azuis e brancos, revestem as paredes.
Entre as suas características estão a fachada que apresenta um efeito cenográfico encantador; o emblema da Misericórdia e a coroa real, localizados na fachada, sobre a cornija encurvada; a sua decoração pesada e ostentosa está assente sobre três arcadas. A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Porto permanece como proprietária desta igreja.
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