A Aldeia da Pena pode representar uma escapadinha memorável. Visite uma das aldeias mais pequenas, mas que é encantadora e proporciona uma experiência incrível.
O nosso país tem diversos destinos turísticos encantadores. Portugal tem atraído turistas estrangeiros provenientes dos quatro cantos do mundo. Tal não acontece por acaso. O sucesso turístico deve-se à qualidade que se encontra por aqui. Existe um conjunto incrível de atrações, bom tempo, gastronomia de qualidade, pessoas acolhedoras, monumentos fantásticos.
As pessoas já não procuram apenas as cidades mais populares. O turismo tem crescido em todas as áreas, existindo uma grande aposta no turismo rural. Existem várias aldeias imperdíveis no nosso país.
A Aldeia da Pena pode representar uma escapadinha memorável. Visite uma aldeia pequena, mas encantadora, que proporciona uma experiência incrível.
Uma das aldeias mais pequenas e preciosas do Norte de Portugal
Localização da aldeia
Uma das aldeias mais pequenas do país encontra-se a apenas 1 hora do Porto e a cerca de 325 quilómetros de Lisboa. No entanto, a aldeia da Pena está a apenas 20 quilómetros de São Pedro do Sul. Esta aldeia situa-se na freguesia de Covas do Rio, estando presente no concelho de São Pedro do Sul, que integra o distrito de Viseu.
A aldeia da Pena é uma das aldeias típicas feitas em xisto que encanta os portugueses e os estrangeiros que as visitam. A aldeia da Pena encontra-se presente no maciço da Gralheira. Ela aninha-se no fundo do vale de São Macário e encontra-se perfeitamente integrada com a Natureza que a envolve.
Lenda da aldeia da Pena
Para chegar à aldeia da Pena, faz-se o “Caminho do Morto que matou o Vivo”. A encosta até ao cemitério é bastante íngreme. Muitos dizem que é tão grande que havia pessoas que nasciam, viviam e morriam sem nunca sair de lá. Existe uma lenda que incide sobre o isolamento da aldeia da Pena.
Segundo reza a lenda, estava um morto presente num caixão, num momento em que era levado em braços e a pé por outras pessoas quando, subitamente, um dos homens que o carregava tropeça, caindo o caixão cai sobre a sua cabeça, matando-o!
Aldeia da Pena
Beleza natural
Só os destemidos conseguem chegar à aldeia da Pena, uma vez que a estrada que encaminha para o local é estreita. Por isso, só passa um carro de cada vez nesta estrada, implicando a passagem por um precipício que mete respeito. Os carros deixam-se ficar à porta da aldeia.
Quando se visita a aldeia da Pena, é possível ver vistas incríveis, uma vez que se encontra a cerca de 600 metros de altitude. A aldeia encontra-se perfeitamente integrada num cenário natural de uma beleza incomum.
A ribeira da Pena
Esta ribeira faz parte do cenário. As suas águas são cristalinas e bastante frias, existindo grande proximidade da respetiva nascente. Esta ribeira representa um papel importante para a aldeia, uma vez que é a partir dela que os campos são regados.
Os habitantes e os visitantes da Aldeia da Pena exploram esta ribeira no verão, pois nela podem realizar os banhos refrescantes que fazem maravilhas nos meses mais quentes do ano. Por tudo isto, a ribeira da Pena é um ponto de passagem obrigatório.
As casas de xisto
As casas de xisto representam uma das grandes riquezas da Aldeia da Pena. O número de habitações é escasso. Apenas existem 10 casas de habitação. No entanto, o número de habitantes ainda é menor. São apenas 6 a viver nesta aldeia.
A vida
Apesar da estrada ser recente, permitindo acesso a novos caminhos e a novos conhecimentos, as pessoas de lá continuam a viver como no passado. Portanto, visitar esta aldeia permite ficar a conhecer como era o dia a dia das pessoas noutros tempos, uma vez que o quotidiano laboral desta aldeia permanece igual, mantém a mesma coesão social.
Turismo
Uma caminhada pelas encantadoras ruas da Aldeia da Pena faz-se constatar logo com grupos de turistas. Apesar desta aldeia ser pequena, tem boa fama. Por isso, é um local muito visitado por turistas, portugueses e estrangeiros.
Como os habitantes da aldeia da Pena são poucos, rapidamente todos ficam muito próximos. Os vizinhos são bons amigos e os visitantes da aldeia são bem recebidos. Os locais fazem os turistas sentirem-se incluídos.
A Capela de Santo Inácio da Utopia
Esta construção religiosa é uma das atrações desta aldeia. Visitar este templo é uma experiência obrigatória para quem visita a aldeia da Pena.
O Miradouro do Penedo da Saudade
Espaço encantador, com vistas incríveis. Destaca-se ainda o painel de azulejos, espaço onde pode ler-se: Vale a pena ir à Pena/Vir ao Penedo da Saudade/Pegar no papel e na pena e dizer adeus à cidade.
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Gastronomia
A Adega Típica da Pena é um espaço imperdível presente na aldeia uma vez que nos apresenta o melhor da gastronomia local. Este espaço serve iguarias irresistíveis. Por exemplo, há produtos de qualidade como o presunto, o queijo da serra e os enchidos. No entanto, os grandes destaques vão para os pratos mais densos.
Por aqui pode usufruir de refeições bastante saciantes, tais como: a feijoada, o cozido à portuguesa à moda da Pena, o arroz de cabidela, a vitela assada no forno a lenha ou até o borrego assado com batatas.
Estas refeições costumam ser sempre bem acompanhadas, nomeadamente com uma garrafa de vinho verde. O doce de sopa seca e as filhós da Pena são duas opções tradicionais para a sobremesa, momentos que permitem adoçar a boca com tentações inesquecíveis.
Adega Típica da Pena
Nome dos proprietários da Adega Típica da Pena: Carlos e Ana (e duas filhas)
Morada: Aldeia da Pena, Covas do Rio
Contactos: 232 731 808
Horário: Todos os dias das 9h às 23h, refeições feitas por reserva.
Custo: 15 euros
Mais informações, aqui.
Artesanato local
Quando se visita estes espaços rurais encantadores, devem-se visitar espaços que permitam que se obtenha uma recordação especial da Aldeia da Pena, para comprar algo que permite levar para casa um pedaço desta encantadora aldeia!
Existem na aldeia lojas que vendem peças de artesanato local. Por estas lojas, poderá comprar miniaturas representativas da aldeia, peças feitas em madeira e xisto. Existem outros produtos que podem ser comprados, tais como a cera do favo de mel, cortado em tiras e usado para fazer velas.
