Para aqueles gostam que destinos incomuns, com curiosidades distintas, há uma ilha diferente… Tristão da Cunha: a ilha remota que foi descoberta por um português. O universo das viagens é encantador e complexo.
Enquanto uns optam por procurar conhecer os sítios mais paradisíacos do mundo, com extenso areal, areia branca e fina, água cristalina, temperaturas quentes dentro e fora da água, paisagem deslumbrante; outros preferem viagens mais profundas, que fomentem a meditação e a reflexão. Espaços onde a religião e os templos são explorados em todo o seu esplendor.
Há ainda quem opte por viagens e locais mais arrojados, que preferem a aventura, os perigos, os desportos, as atividades diferentes. Outras pessoas privilegiam viagens, em que a comida é essencial. Paraísos gastronómicos, onde as experiências maravilhosas de comer bem e diferente estão asseguradas.
Há também os que optam por saber mais informações (eventualmente, para explorar os locais, posteriormente) sobre destinos incomuns, com curiosidades distintas, que são insólitos e intrigantes, com características bem particulares. Para esses, há uma ilha diferente…
Tristão da Cunha: a ilha mais isolada do mundo descoberta por um português
Esta ilha, com cerca de 250 habitantes (segundo os Censos de 2018, a ilha tem uma população de 251 habitantes), tem encantado o mundo pelas suas particularidades. Naturalmente, nela não há muito do que é considerado importante na nossa sociedade: não há aeroportos, não há restaurantes, não há hotéis, não há estádios de futebol, não há museus, não há hospitais, não há multidões.
Por haver poucas pessoas, nada tem para alimentar as massas. É um espaço recatado, que é indicado para quem pretende ter tranquilidade na sua vida. Essa ilha tem uma particularidade bem curiosa: tem nome português! É a ilha Tristão da Cunha!
A ilha Tristão da Cunha
A ilha Tristan da Cunha (Tristão da Cunha) fica localizada num arquipélago que apresenta o mesmo nome. Presente em território ultramarino britânico, a ilha Tristão da Cunha fica a sul do Oceano Atlântico.
Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha são os três territórios que fazem parte do território ultramarino britânico. Apesar do nome sugerir uma ligação a Portugal, nesta ilha ninguém fala a língua de Camões. Apesar do seu nome, nenhum dos seus 250 habitantes fala português. É o espaço ideal para viver em tempos de pandemia, pois permite cumprir sem esforço o necessário isolamento…
Portugal
Tristão da Cunha é a ilha mais remota do mundo. O seu nome sugere uma ligação a Portugal e a história da ilha revela que essa ligação é factual. O nome da ilha advém de uma homenagem a um português. A ilha foi descoberta pelo navegador português, Tristão da Cunha.
Apesar desse contributo nacional, ninguém fala português na ilha mais isolada do planeta, pois Portugal nunca colonizou o arquipélago. A ilha foi ocupada pela marinha britânica, em pleno século XIX. Por isso, embora Tristão da Cunha tenha nome nacional, ninguém fala português. Todos os habitantes da ilha falam inglês.
Particularidades da ilha
Desde 1816 que o arquipélago, que tem o mesmo nome da ilha, faz parte do Reino Unido. Está situado entre o Rio de Janeiro e a Cidade do Cabo. Assim, Tristão da Cunha está a “meros” 3340 quilómetros do Rio de Janeiro, na América do Sul. A leste, está a cidade mais próxima de Tristão da Cunha: é a Cidade do Cabo, na África do Sul, que está a “meros” 2800 quilómetros.
A capital de Tristão da Cunha chama-se Edimburgo dos Sete Mares. São 80 as famílias que compõem os cerca de 250 habitantes da ilha. Por isso, os apelidos presentes na ilha contam-se pelos dedos das mãos de uma só pessoa.
São apenas 9: Collins, Glass, Green, Hagan, Lavarello, Repetto, Rogers, Squibb e Swain. Não há grande estrutura, mas há um pequeno porto pesqueiro. Além disso, há ainda uma estação de rádio (Tristan Broadcasting Service), um canal televisivo das Forças Armadas do Reino Unido (BFBS TV) e um único jornal impresso (Tristan Times).