Portugal conta com quase 900 anos de existência. Tem muita história! E há muitas curiosidades que são verdadeiras preciosidades sobre os reis da nossa história! Ser rei não é para todos. Seja em Portugal ou no mundo. Sempre existiram diversas pessoas brilhantes, geniais, talentosas, fortes ao longo dos séculos, mas ser rei é algo que está no sangue e no destino.
Num tempo distinto e distante, chegava-se ao poder sem campanhas, votos ou eleições. Eram outros tempos. Não era pelo mediatismo, nem pela capacidade de influenciar multidões, nem pela eloquência que se chegava a rei. Era mais pelo sangue ou pelo destino que conspirava a favor ou pelo aproveitamento das oportunidades que surgiam que se chegava a rei.
Fique a conhecer algumas preciosas curiosidades sobre os reis da nossa História.
Reis de Portugal: preciosidades sobre os reis da nossa história!
Portugal
A História de Portugal conta com muitos séculos, quase 9, boa parte deles vividos em Monarquia. Entre 34 reis e 4 dinastias, houve espaço para muitos acontecimentos que marcaram a história do país.
Houve reis emblemáticos e marcantes e outros reis mais discretos. Houve feitos gloriosos e pequenas preciosidades que não são assim tão dignas dos maiores valores. Há traições, traumas, mudanças de nome e algumas surpresas… Quer saber mais, não quer? Veja aqui, no NCultura!
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Curiosidades sobre monarcas portugueses
Afonso Henriques (1109?-1185) foi o primeiro rei de Portugal. Era filho de um pai francês (da região de Borgonha) e de uma mãe espanhola (Reino de Leão).
O Rei D. Sancho I (1185-1211), “o Povoador”, nasceu com o nome de Martinho. O livro “Sancho I”, de Maria João Violante Branco, revela que aquele que foi o segundo rei de Portugal teve o seu nome alterado para Sancho, após o falecimento de D. Henrique, seu irmão, que era o natural herdeiro da coroa portuguesa.
Assim, D. Sancho I, filho de D. Afonso Henriques e de D. Mafalda, podia ter ficado conhecido por outro nome. D. Sancho I foi pai de 3 filhas que a Igreja Católica elevou a beatas, mais especificamente Teresa de Portugal, Sancha de Portugal e Mafalda de Portugal.
D. Sancho II (1223-1248), “O Piedoso” (também conhecido como “O Capelo”), é o único monarca que se encontra sepultado fora do país, estando presente na Catedral de Toledo, em Espanha. Naturalmente, que estão excluídos destas contas os reis Felipes.
D. Dinis de Portugal, O Lavrador (1261-1325), terá sido, provavelmente,o 1º rei português a saber ler e escrever.
O Rei D. Duarte (1391-1438), “o Eloquente”, tinha uma visão instruída sobre a alimentação, especialmente para um monarca da época. Era comum os reis cometerem os seus excessos.
Porém, o Rei D. Duarte repudiava comer em excesso, sabendo que não era positivo, alertando ainda para as carnes e gorduras que estavam na origem de problemas de saúde.
D. João II (1455-1495), “o Príncipe Perfeito”, teve apenas um filho, mas este morreu muito novo. Depois do seu falecimento, a coroa teve de ir para outra pessoa. Ela acabou por ir para o parente mais próximo, D. Manuel I, o seu cunhado.
D. Afonso VI (1643-1683), “o Vitorioso”, foi sangrado 4 vezes, em 1670, por via dos exageros cometidos. Ele era viciado em comidas, em tabaco e em chocolate. Tal, foi revelado no livro “A Mesa dos Reis de Portugal”.
Ele era diminuído física e mentalmente, tendo sofrido de uma doença infantil. Foi considerado pelos médicos mentecapto e impotente. Assumiu a governação com 13 anos, mas o seu irmão roubou-lhe o trono, conquistando a coroa e ainda a mulher…
D. Afonso VI morreu exilado em Sintra, tendo sido compelido a abdicar do trono. Não abdicou de livre vontade, mas sim no dia 23 de novembro de 1667, na sequência de um golpe palaciano que visava colocar o seu irmão no trono, o futuro D. Pedro II.
D. José I (1714-1777), “O Reformador”, foi Rei de Portugal e Algarves. Mas, na sequência do terramoto de 1755, em Lisboa, ficou com um trauma. Depois disso, não se sentia capaz de estar em edifícios. Passou a residir em tendas, após a catástrofe que ocorreu na capital portuguesa.
D. João VI (1767-1826), O Clemente, fruto da loucura da mãe, assumiu as rédeas do governo com 24 anos.
Há quem defenda que o Rei tinha um hábito incomum. Segundo é defendido, andava com coxas de frango nos bolsos. Há ainda quem defenda que ele também tinha medo da trovoada!
Entre todos os reis portugueses, só D. Maria II (1819-1853), “A Educadora”, não nasceu no atual território de Portugal. Isto, se excetuarmos os Felipes, da dinastia Filipina.
D. Maria II, que se tornou rainha, nasceu no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. Assim, o único monarca português que nasceu fora de Portugal Continental foi esta mulher que morreu com 34 anos, a dar à luz o seu 11º filho.
D. Pedro V (1837-1861), “O Bem-Amado”, teve um reinado curto e conturbado. Foi um rei muito estimado pela população. D. Pedro V morreu com de febre tifóide, apenas seis anos após subir ao trono. Tinha apenas 24 anos. Ele não deixou descendentes, por isso foi D. Luís, o seu irmão, que lhe sucedeu na coroa portuguesa.
D. Manuel II (1889-1932) “O Patriota” ou “O Desaventurado”, foi o último rei de Portugal. Governou o país apenas por 2 anos. Depois, exilou-se em Inglaterra.
Ele foi obrigado a abdicar na sequência da revolução republicana. Ele, que assumiu o trono devido à morte trágica do irmão, D. Luís Filipe, sonhava trabalhar na marinha, mas viu o seu sonho esfumar-se.
Outras curiosidades:
Foram apenas quatro os monarcas portugueses que viveram mais do que 70 anos, foram eles:
D. Felipe II (falecido com 71 anos);
D. João I (falecido com 76 anos);
D. Afonso Henriques (falecido com 76 anos);
D. Maria I (falecida com 82 anos).
Sabia que Portugal foi governado por um Cardeal-Rei? É verdade! Foi D. Henrique I (1512-1580), conhecido como “o Casto” e “o Cardeal-Rei”, que ao longo de um ano e meio governou o país, após a morte do seu sobrinho-neto na batalha de Alcácer-Quibir.
O Cardeal-Rei D. Henrique I acabou por falecer na data do seu aniversário, mais precisamente no dia em que fazia 68 anos, a 31 de janeiro.
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Bom dia! Que texto tão pobrezinho! Logo no início começa por dizer que D. Sancho I é irmão de D. Henrique, para a seguir dizer que é filho de D. Afonso Henriques com a Dª Mafalda. Ora, sendo irmão de D. Henrique, quanto muito seria tio de D. Afonso Henriques e não filho, porque, segundo reza a História, D. Henrique era pai de D. Afonso Henriques. Um pouco confuso não? De facto D. Sancho I era filho de D. Afonso Henriques com Dª Mafalda de Sabóia. Enfim, o texto é uma salada russa, à portuguesa, onde pouco ou nada de aproveita.
De facto não é salada russa, não.
Então isto tudo começou com guigues II que teve a Mafalda de albon que casou com Ame III de Savoie de Maurienne.
Daqui tiveram 7 filhos, o Amé III, deixa a mulher a Mafalda ir casar com d. Afonso Henriques, o bispo de Toledo comentou que a idade da Mafalda já era considerável, e mesmo assim casou e teve mais 4 filhos.
O conde Henrique e o guigues ambos vem da casa ducado de Limburg e não da borgonha como alguns historiadores portuguêses erram grandemente.
Hoje com a genética prova se que o conde Henrique, Conrad, radulfos de Habsburgos tem todos o mesmo link de ADN Rb1 U152.
E não é como os matoso, Felgueiras e outros historiadores que escrevem coisas de falsidade e hoje compreendemos que a salada russa, é dos historiadores portugueses que mentem com os dentes que tem, e a genética prova o contrário.
Outros historiadores franceses, alemães, ingleses, austríacos falavam verdade, foi preciso o ADN surgir e calar os supostos historiadores.
Tenho dito
João
Gostaria de ver a ordem cronológica dos Reis de Portugal com início e fim do reinado