A pontuação é indispensável para a correta compreensão de uma língua. Entre os sinais de pontuação está o ponto de interrogação, que protagoniza o presente artigo.
São muitas as regras que fazem parte da complexa, mas apaixonante língua portuguesa. Existem regras e exceções às regras, o que torna o desafio bem mais exigente para todos aqueles que pretendem dominar esta língua.
Leia também: Dúvidas de Português: procrastinar ou procastinar?
A representação escrita ou a grafia acarretam, naturalmente, um conjunto de variáveis relevantes (as letras ou grafemas, o alfabeto, as notações léxicas, os sinais gráficos, a pontuação e os sinais auxiliares de escrita) que tem de estar presente e ser compreendido para que tudo permita a elaboração de frases inteligíveis.
Os sinais de pontuação (por exemplo, “!”, “?”, e “.”) são essenciais e destinam-se a permitir uma comunicação mais transparente, distinta e expressiva. Entre os sinais de pontuação em língua portuguesa está o ponto de interrogação que protagoniza o presente artigo. Fique a saber toda a informação que necessita sobre este sinal de pontuação e entenda para que serve e como deve ser usado.
Língua Portuguesa: o ponto de interrogação «?»
Vejamos algumas frases e os seus sinais de pontuação:
- Foi, então, que o professor disse: “Ou fazes os trabalhos de casa ou reprovas.”
- São deveres do adepto: respeitar os valores do clube; respeitar os outros adeptos; ser sério e honesto no acompanhamento dos restantes adeptos do clube; participar na coreografia da claque; gritar golo;…
- Nunca mais é sábado!
- O Marega é um craque imparável!
- Hoje, está um dia bonito.
- Qual é o melhor país para se viver?
Estes exemplos têm apenas alguns dos sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita que recorrentemente são utilizados na língua portuguesa. Entre os sinais gráficos que existem estão: o ponto de interrogação (“?”) que protagoniza este artigo; o ponto de exclamação (“!”); a vírgula (“,”); as reticências (“…”); o ponto final (“.”); os dois pontos (“:”); o ponto e vírgula (“;”); e o travessão (“–“).
Uma comunicação precisa de sinais gráficos, pois sem recorrer a eles, comunicar seria uma experiência absolutamente caótica e seguramente seria em grande parte incompreensível. A comunicação com a pontuação permite clareza e expressividade, pois a pontuação melhora em inúmeros aspetos a leitura de qualquer texto (por exemplo, na sua coesão e coerência; na interpretação, na ordem estilística; no ritmo do texto; na compreensão; etc.).
Assim, facilmente se conclui que o conjunto de sinais gráficos existentes é fruto de uma necessidade, é imprescindível e permite organizar as relações e a proporção das partes do discurso, possibilitando uma gestão das pausas, orais ou escritas.
Leia também: Dúvidas de Português: deve dizer-se Ter de ou Ter que?
O ponto de interrogação «?»
O ponto de interrogação é o sinal gráfico que assinala uma questão e implica uma entoação em crescendo da voz. A interrogação vem do latim interrogatiŏne, sendo o ato ou efeito de interrogar(-se). Quando há uma incerteza ou dúvida, a interrogação surge como procura de conhecimento. Ora, este sinal gráfico (“?”) é indicativo de uma pergunta.
Quando usar
- Pode ser empregue no final de uma frase interrogativa. Por exemplo: “Sabes se amanhã vai chover?”; “Que horas são?”; “Queres vir ao cinema comigo?”; “Queres casar comigo?”
- Por vezes, o ponto de interrogação surge como parceiro de outros sinais de pontuação: “Menino Tomás, isto são horas de entrar na sala de aula?!”
Na sequência deste sinal gráfico, conhecido como ponto de interrogação, é comum escrever-se em minúsculas as palavras do narrador, sendo estas precedidas por um travessão (tal ocorre também com o ponto de exclamação): “Senhor professor, dá licença?” – perguntou a melhor aluna da turma.
Considero um excelente site de aprendizagem da língua portuguesa.
Concordo com a ideia de que é um excelente sítio de aprendizagem da língua portuguesa.
Porém, ultimamente, tenho reparado que a publicidade excessiva e intermitente está a perturbar a leitura e aceção dos conteúdos apresentados.
Não sei se é o preço a pagar pela disponibilidade gratuita!…
Espero que não.
Com os melhores cumprimentos
Manuel Faria