Explore a vida animal in loco fazendo um safari no continente africano. Conheça os 6 melhores safaris para fazer em África. Tome nota!
No rol de viagens de sonhos estão, para muitos, os safaris. Se há quem deseje ardentemente a possibilidade de ir até uma praia paradisíaca, passar uma semana de férias, outros poupam para se aventurarem num safari, onde possam ver mais de perto uma série de espécies animais. Sem dúvida que o continente certo para o fazer é o africano. Por isso, damos-lhe a conhecer os melhores safaris que pode fazer por lá.
Os 6 melhores safaris em África. Tome nota!
África do Sul
Na África do Sul, há vários espaços onde pode fazer um safari. Desde logo, o Kruger Park que é “só” o destino mais visitado do país.
Este parque foi criado em 1926, fica perto de Moçambique e possui cerca de 20 mil km². Ele fica a aproximadamente 5 horas de distância do aeroporto de Joanesburgo.
Dentro do parque há opções de camping e, também, alojamentos mais luxuosos. Todo o parque é bonito e digno de ser explorado, mas é a sul que se encontram mais animais e também visitantes, claro.
A nível de alojamento, pode ainda instalar-se em zonas próximas e mais baratas, como em Phalaborwa.
Outra reserva existente na África do Sul, já fronteira com o Botswana, é a Madikwe Game Reserve, uma reserva privada com 750 km², onde também pode fazer um safari. Neste caso, terá de se instalar mesmo dentro do Madikwe. Os custos são mais elevados, mas claramente compensadores.
Outra opção mais simples fica próxima de Joanesburgo e é o Pilanesberg, um parque com 550 km² e muitas atrações.
Tanzânia
Este país também permite realizar excelentes safaris. As paisagens são incríveis e a maior parte dos parques fica na região de Arusha, na zona norte do país.
Há 15 parques espalhados pelo país. Um dos destaques vai para a Reserva do Serengeti, com uma área de 14 mil km² que se estende até ao Quénia. É considerada Património da UNESCO e ótima para um safari. A fauna que mais se destaca é composta por elefantes, hipopótamos, zebras, hienas, macacos e aves de rapina de várias espécies.
Outra opção a considerar é a Cratera de Ngorongoro, uma espécie de Arca de Noé, repleta de animais. A cratera tem quase 20 km de diâmetro e no centro possui um grande lago, onde muitos animais se reúnem.
Outra sugestão é o Parque Nacional de Amboseli, onde pode aproveitar a fauna africana e passear aos pés do Monte Kilimanjaro.
Mais pequeno, mas fenomenal, é o Parque Tarangire repleto de animais incríveis, como elefantes e girafas.
Botswana
Uma das primeiras sugestões é o Chobe National Park, uma reserva com mais de 100 mil elefantes!
Também vale a pena conhecer o Delta do Okavango, o maior delta interior do mundo, onde habitam vários animais selvagens.
Namíbia
Além das paisagens magníficas, a Namíbia conta ainda com o Parque Etosha, o mais visitado do país, o qual permite passeios únicos e possui uma espécie de buracos com água, onde os animais se reúnem. O alojamento disponível no parque é ótimo!
Uganda
Para uma experiência mais isolada e intimista, existe em Uganda o Kidepo Valley National Park. Pode não ser tão popular, mas possui uma fauna rica, composta por leões, elefantes, zebras, búfalos-africanos, entre outros animais, nomeadamente aves.
Neste país, há ainda um trekking exclusivamente destinado à observação dos gorilas.
Ruanda
Neste país, existe o Volcanoes National Park, um espaço também especialmente dedicado aos gorilas.
Quando ir?
Qualquer altura é boa para fazer um safari. Contudo, deve ter em conta que:
– de abril a novembro é um período mais seco, logo é uma altura em que os animais se movimentam mais na savana, em busca de água.
– já de dezembro a abril, como a incidência das chuvas é maior, o safari pode sair mais prejudicado.
Dicas gerais
– Transporte os seus pertences numa mochila pequena, que seja leve e prática.
– Não leve muitas roupas. É preferível ir lavando no alojamento.
– Prefira roupas de manga comprida, claras e leves.
– Use muito repelente, por causa dos mosquitos.
– Leve um casaco impermeável (de manhã e à noite pode estar frio).
– Não se esqueça do chapéu, boné, óculos de sol, protetor solar, viseira, de modo a proteger-se do sol.
– Leve umas luvas mais finas, para proteger as mãos de arranhões.
– Escolha calçado impermeável e resistente, por causa das caminhadas e das poças de água.
– Leve binóculos para observar melhor os animais.
– Opte por um guia profissional, se tiver essa possibilidade. A experiência será melhor.
– Faça percursos curtos, com intervalos, de modo a não se cansar em demasia.
– Vá a uma consulta do viajante antes de partir, de modo a saber todos os cuidados de saúde que deve ter antes de partir, nomeadamente no que respeita à toma de vacinas.
Dicas para poupar dinheiro
Alojamento
Se o seu propósito é fazer o safari e, por isso, passar a maior parte do tempo fora do alojamento, não precisa de nada mais do que um espaço limpo, confortável, bem localizado e seguro.
Em África, há centenas de acampamentos e alojamentos para safaris, desde albergues até acampamentos de luxo e tendas opulentas. Para poupar, o ideal é selecionar algo mais modesto e, de preferência, que não fique no interior do parque. Para isso, pode alugar um carro com equipamento de campismo e verá que irá poupar centenas de euros.
Voo
Quanto à viagem, há que estar atento às promoções para destinos como a África do Sul ou a Namíbia, por exemplo. Há ocasiões em que pode conseguir poupar 100€ a 200€ no voo e, assim, até passar mais uns dias no espaço, além daqueles que estava a planear.
Se tiver, também pode usar milhas que tenha acumuladas para diminuir os gastos na viagem.
Alojamento perto do Parque
As entradas nos parques de vida selvagem têm um custo considerável. Portanto, uma alternativa é não pernoitar no seu interior, mas sim em alojamentos que ficam junto aos seus acessos e que oferecem preços mais acessíveis.
Outra das vantagens é que, a partir destes locais, consegue observar os animais, enquanto por exemplo faz a sua refeição.
Destino
Como viu, não faltam locais onde pode fazer um safari. Porém, os custos podem variar bastante de lugar para lugar e deve ter isso em consideração, se tem um orçamento limitado.
Safaris na Tanzânia ou no Quénia, por exemplo, tornam-se mais caros do que na Namíbia, no Kruger Park ou no próprio Botswana, onde também já estive.
Para poupar ao máximo, a recomendação é para que escolha a Namíbia. Para ter uma noção mais exata, alugar uma carrinha 4×4 neste país custa-lhe desde 60€ por dia, enquanto no Quénia o preço começa nos 120€. Além disso, pode visitar o Parque Nacional Etosha (Namíbia) num carro normal, o que não acontece no Serengeti ou Masai Mara.
Os preços de entrada nos parques também variam. No Etosha, paga apenas 5€ por dia, enquanto no Masai Mara (Mara Triangle) paga 60€ por dia. Já uma noite de campismo num parque público no Etosha custa a partir de 13€ por pessoa, por noite; já uma noite de campismo no Masai Mara custa desde 25€ por pessoa por noite.
Assim, feitas as contas, se visitar o Masai Mara ou Serengeti irá pagar 120€ por alojamento e entradas. Já na Namíbia, no Etosha, os custos rondam os 34€. Logo, a poupança pode chegar aos 86€. Pensando em semanas, uma semana no Etosha custa cerca de 238€, enquanto 7 dias no Mara ou Serengeti pode chegar aos 840€.
Além disso, não deve temer os parques de campismo público do Etosha, pois eles revelam uma qualidade superior aos seus equivalentes do Mara, por exemplo.
Carro próprio
O self-drive é uma opção viável na generalidade dos parques de vida selvagem africanos. Um safari autónomo tem desvantagens, mas também vantagens, tais como: estabelecermos o nosso próprio ritmo e definirmos o roteiro segundo os nossos gostos e interesses.
Além disso, consegue poupar, porque não tem de pagar a terceiros. Isso não significa que não contrate um guia local para o acompanhar em algumas etapas. Contudo, deve gerir bem este aspeto, tendo em conta o orçamento de que dispõe.
Melhor altura do ano para ir
Já dissemos que qualquer altura é boa para fazer um safari. O que não significa que não haja alturas melhores do que outras, sobretudo quando o objetivo é poupar dinheiro.
Por exemplo, se tivermos como referência a Namíbia, por ser um destino, como vimos, mais acessível, podemos dizer que os custos reduzem nos meses de abril, maio e parte do mês de junho. Além disso, o clima já é agradável e permite observar bem os animais.
Os meses de maio e de junho ficam entre as épocas alta e baixa e isso traduz-se em menos turistas, mais animais selvagens e mais poupança.
Se quiser poupar ao máximo, então a melhor altura é mesmo entre dezembro e fevereiro, embora nessa fase, o estado do tempo, nomeadamente as chuvas, possam prejudicar a visibilidade dos animais.
Companhia
Viajar em grupo pode compensar. No Etosha, por exemplo, o preço do alojamento pode reduzir significativamente. Além disso, esta é uma experiência que tem outro sabor se partilhada com a cara-metade, com a família ou com amigos.
Além disso, sempre tem a possibilidade de dividir custos, como o aluguer do carro ou o combustível, por exemplo.
Supermercado
Não há supermercados dentro dos parques de vida selvagem. Por isso, antes de entrar no parque, deve ir à cidade e abastecer-se com alimentos e muita água.
Existem pequenas lojas no interior dos parques, mas são poucos os produtos que vendem e bastante caros. Alguns exemplos desses produtos são: carne, salsichas, massas, arroz, enlatados, pão, leite, água e bebidas alcoólicas.
Conclusão
A boa notícia é que sim, é possível fazer um safari em África sem gastar uma fortuna. Contudo, isso obriga a uma gestão mais pensada do orçamento de que dispõe e privar-se de algumas comodidades que, na verdade, de pouco importam se o seu principal objetivo é avistar animais.
Siga as nossas sugestões e comece a inspirar-se nas imagens incríveis que todos estes destinos oferecem. É realmente uma experiência distinta e que nunca mais vai esquecer. Portanto, vale a pena planear bem esta viagem, não só em termos de orçamento, mas também de tempo e de coisas para ver e fazer. Siga o nosso guia e boas aventuras!
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