Consegue imaginar o trajeto do café da sua origem até aos nossos dias? Vamos contar-lhe também o papel de Portugal na história do café.
Provavelmente pertence àquele grande grupo de pessoas que, diariamente, bebe café.
Porém, se calhar nunca pensou qual a história desse ingrediente que até serve para dar sabor ao leite, sobremesas ou outros preparados.
Podemos adiantar que a sua origem remonta ao século VI d.C. e, desde aí, não mais deixou de ser consumido mundialmente, existindo cada vez mais variantes e sabores. Fique a saber mais.
O papel de Portugal na história do café
Tudo começa na Etiópia, de onde a planta do café é originária. Primeiro, ela servia como alimento. Depois, os árabes começaram a cultivá-la para preparar bebidas.
Porém, terá sido mais tarde, diz-se que num mosteiro cristão, que terão sido pela primeira vez descobertas as propriedades do café, por exemplo, no que respeita à sua capacidade de combater o sono ou a fadiga.
A comercialização do café, mais próxima daquela que hoje conhecemos, teve início em Veneza, com o “Café Florian”, aberto ao público em meados do século XVII. A Itália seguiu-se França e, depois, toda a Europa.
Estas “casas de café”, como eram chamadas, eram sobretudo frequentadas por artistas, intelectuais, mercadores, banqueiros, servindo de espaço de socialização e debate político e económico.
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Portugal
No século XVIII, Portugal teve um papel importante na introdução do café noutras geografias. Levou-o para o Brasil que passou a produzi-lo e a exportá-lo para Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, por exemplo.
Também Angola terá conhecido o café pela “mão” dos missionários portugueses.
Como já adiantámos, o café bebida e o café enquanto espaço de tertúlia foram ambos muito importantes para o desenvolvimento da sociedade.
No nosso país, os primeiros cafés públicos surgiram no século XVIII, inspirados nos franceses, ou seja, desenhados como espaços de animação cultural e artística.
Alguns exemplos são, em Lisboa, Martinho da Arcada, Café Tavares, Botequim Parras. No século XIX, abriram os cafés de Marrare, um negociante de vinhos, licores e café.
Por estes cafés, passaram pensadores como Júlio Castilho, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, entre muitos outros.
Organização Internacional do Café (ICO)
Pela sua inegável importância, em 1963, foi criada a Organização Internacional do Café (ICO), com sede em Londres.
Essa organização foi responsável por definir quotas de café. Os principais membros desta rede são países profundamente ligados à produção/consumo de café, como o Brasil, os Estado Unidos da América e alguns países da Europa ocidental.
A ICO garantiu ainda a estabilização dos preços do café, durante pelo menos 25 anos. Porém, nos finais dos anos 80, começou a haver um excesso global na produção de café, pois muitos países não concordavam com o sistema de quotas que lhes era imposto.
Fique, agora, a conhecer os benefícios de beber moderada e diariamente café
– Combate o cansaço, diminui a fadiga e melhora a resistência e a coordenação motora.
– Melhora o estado de alerta e aumenta a energia.
– Previne a depressão e melhora o humor.
– Previne alguns tipos de cancro, como os do cólon, fígado, mama, ovários, pele, próstata, pulmão, útero e reto.
– Previne e atenua as dores de cabeça.
– Ajuda no emagrecimento.
– Reduz o colesterol total e aumenta o bom colesterol (HDL).
– Protege o coração.
– Previne doenças como: Alzheimer, diabetes, Parkinson, cancro, cirrose.
– Ajuda na digestão, atuando como um laxante natural.
– Combate a celulite e evita a retenção de líquidos.
NCultura
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