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8 mitos sobre viagens em que praticamente toda a gente acredita. Existem algumas coisas que são ditas frequentemente no universo das viagens que parecem boas demais para ser verdade. Mas serão mentira? Há informações que são passadas com frequência que muitos acolhem como se fosse dogmas dos viajantes. Existem mitos em muitas áreas e também existem no mundo das viagens.
Por exemplo, diz-se que reservar os bilhetes de avião às 12h01 de terça-feira é o momento perfeito para a compra, pois garante preços mais baratos. Embora seja de facto possível comprar bilhetes a preços mais reduzidos nessa altura, essa tese não passa de um mito. Conheça este e outros mitos sobre viagens: todos acreditam. Mas será verdade?
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Mitos sobre viagens que muitos acreditam
As viagens são muito caras
Existem formas baratas e caras de viajar. O valor é distinto face às opções tomadas. É possível viajar de forma acessível, se se fizerem as escolhas adequadas à nossa bolsa. Há uma série de coisas que permitem poupar dinheiro, sem ter que rejeitar a opção de viajar.
Viajar faz bem à alma e é enriquecedor, portanto deve ser considerado como um investimento, como um apoio à construção da nossa pessoa. A internet, a investigação, a escolha criteriosa, os cartões de crédito, os programas de fidelidade, as milhas de voos permitem viajar de forma acessível. Hoje em dia, em determinadas áreas, também se pode trabalhar enquanto se viaja, o que permite ganhar dinheiro, enquanto se está noutro país.
As plataformas de partilha são inseguras
Há diversas aplicações que existem para nos ajudar no nosso percurso. A Uber permite que tenha transporte de forma fácil e segura num país que não conhece.
A Airbnb é outra plataforma usada em todo o mundo que lhe permite dormir em casa de outras pessoas, evitando assim ter que recorrer a um hotel que é mais caro. Há outras plataformas seguras, sendo que deve ser sempre prudente nas opções que tomar.
Duty Free é seguramente mais barato
É verdade que «Duty Free» tem boas oportunidades de negócio em vários produtos (perfumes, champanhe, chocolates, entre muitas outras coisas), pois os impostos não são cobrados. No entanto, tal facto assegura que os preços baixem automaticamente para valores imperdíveis. Dependerá sempre caso a caso.
Em determinados produtos, o facto de não serem cobrados impostos pode representar um excelente desconto e um bom negócio, mas noutros produtos poderá ser possível encontrar as mesmas coisas a um preço mais acessível na nossa cidade.
As agências de viagens são mais baratas
As agências podem vender online quartos a um preço mais acessível do que os próprios hotéis. Embora muitas vezes não faltem hotéis que “torçam o nariz” a ter que pagar uma comissão a sites de reservas, por isso baixam os preços, tornando-se mais competitivos com esse mercado.
Muitos defendem que reservar diretamente no sítio do hotel ou por telefone é mais caro, mas dependerá sempre do hotel e do contexto em que se faça a chamada ou a reserva no sítio.
Não reservar um lugar no avião, permite receber um upgrade
Outro mito. É mais provável acontecer o oposto. Se reservar o lugar, não receberá um upgrade e ficará com o que restar, provavelmente um dos piores lugares do avião.
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Existem variáveis que são consideradas para os upgrades acontecerem, nomeadamente o passageiro ser frequente, a classe económica encontrar-se sobrelotada, o preço do bilhete… Por isso, é bem mais comum a primeira pessoa a fazer o check-in ser premiada com o upgrade.
É mais barato trocar dinheiro no aeroporto
Não, não é inteiramente verdade. Apesar de dizerem ter um serviço «sem taxa», muitas agências de troca de moeda presentes no aeroporto podem até penalizar o consumidor. Elas têm uma taxa de câmbio que já está incorporada no que vai receber. O facto de estarem presentes no aeroporto pode ainda fazer aumentar os custos da transação.
Encomendar moeda com antecedência (de pelo menos uma semana), diretamente no seu banco é uma alternativa que pode compensar, pois pode oferecer taxas inferiores às que são aplicadas nas casas de câmbio dos aeroportos.
Evitar multidões e monumentos/locais turísticos em certas horas
Os guias defendem que levantar cedo e ir muito antes de abrirem aos locais turísticos garante que se visita os espaços sem ter que lidar com filas e multidões. Ora, os guias são lidos por muita gente por isso, se todos fizerem o mesmo, então sucede precisamente o inverso.
A melhor estratégia é agendar férias para épocas em que essas cidades sejam menos visitadas, quando houver menos turistas. Também pode, quando for possível, reservar os bilhetes com antecedência para evitar filas de compra de bilhetes no próprio dia.
Conheça o mais bem possível a cidade, pois há variáveis como férias escolares, eventos na área ou outros que podem interferir com a estadia no local, com os acessos e com a existência ou não de filas e multidões.
O «jet lag» é certo e automático para todos
O «jet lag» não é um fenómeno automático. Nem todos sofrem com ele. Devem-se antecipar os horários das refeições e de dormir com os horários normais do local para onde vamos.
Dormir no avião pode ser prejudicial, tal como chegar ao hotel e dormir à chegada. Devemos adaptar-nos ao sítio onde estamos e só dormir e comer nas horas adequadas para o efeito.
