A Estação ou Gare do Oriente apresenta-se como uma obra arquitetónica emblemática da capital e do país. Descubra a beleza deslumbrante deste ícone moderno da arquitetura. Este espaço é visto como o coração das viagens em Lisboa. No entanto, a Gare do Oriente é muito mais do que um ponto de partida ou um ponto de chegada.
A Gare do Oriente é um ponto de encontro multicultural. Este espaço imponente e funcional é um lugar cheio de vida que deve ser explorado ao pormenor. A beleza deslumbrante deste espaço tornou esta peça arquitetónica numa bandeira da cidade.
Gare do Oriente: uma impressionante obra arquitetónica em Lisboa
Localização
A Estação do Oriente, igualmente conhecida como Gare do Oriente, está situada no Parque das Nações, em Lisboa, uma das zonas mais contemporâneas da cidade. O endereço da Estação do Oriente é Avenida D. João II, 1990-233 Lisboa. A estação é acessível por transportes públicos, nomeadamente metro, comboio e autocarro. Existe ainda uma ligação direta ao Aeroporto de Lisboa.
Origem
A Gare do Oriente é uma construção relativamente recente. A estação foi construída por ocasião da Expo’98. Por isso, tinha um propósito. Ela destinava-se a receber todos os que vinham de comboio para visitar a maior exposição mundial que Portugal alguma vez recebeu.
O objetivo da sua construção foi o de facilitar a circulação de pessoas durante o importante evento. Contudo, a sua importância permaneceu até aos nossos dias.
História
Os responsáveis pelo desenho desta estação ferroviária foram Santiago Calatrava e Andrés Caride. A Estação do Oriente é a mais recente de Lisboa, sendo reconhecida como uma das mais modernas de Portugal.
O espanhol Santiago Calatrava envolvido na sua construção é visto como um dos maiores arquitetos do mundo. O renomado engenheiro e arquiteto espanhol foi responsável pela Estação do Oriente que ficou concluída no dia 18 de maio de 1998. Por isso, foi bem a tempo da abertura da Expo 98, que atualmente dá lugar ao Parque das Nações.
Reconhecimento internacional
Rapidamente ganhou fama a construção do arquiteto espanhol. Desde cedo se constatou que a Gare do Oriente seria destacada. A traça que apresenta é diferente. Trata-se de uma construção muito elegante.
A Estação do Oriente chegou até a receber o Prémio Brunel de arquitetura. Foi uma vitória na categoria das grandes estações construídas de raiz e aconteceu a 7 de outubro de 1998. Também recebeu o prémio de Estação Mais Segura da Europa, Estudo Europeu DECO, em 2001.
Características
A estação está presente na parte oriental de Lisboa. A gare sobressai pela sua contemporaneidade. A Estação do Oriente encontra-se numa plataforma a 19 m acima do nível da rua, formando uma ponte de betão armado.
Esta estação apresenta umas impressionantes 8 linhas de comboio. Elas encontram-se cobertas por uma estrutura metálica modular. A sua disposição permite-nos ver algo encantador. Apresentam-se como se fossem 4 filas de árvores. Esta Estação apresenta um telhado que faz lembrar uma rede marítima.
A Estação do Oriente faz jus ao estilo único de Santiago Calatrava. O valenciano foi responsável por muitas obras emblemáticos, tais como a famosa Cidade das Artes e Ciências em Valência.
No monumento português, é possível admirar a combinação de diferentes materiais, nomeadamente o vidro, o aço e o betão. As estruturas da Estação do Oriente encontram-se à vista de todos. A inspiração desta obra arquitetónica é claramente orgânica.
A estrutura da Estação do Oriente faz lembrar esqueletos e asas de pássaros em pleno voo. Os trabalhos do arquiteto espanhol apresentam uma dinâmica distinta, uma caraterística especialmente visível na Gare do Oriente, um dinamismo que mantém viva a Estação, apresentando-se atual e moderna.
Na estrutura superior, há um entrelaçado que se destaca e faz lembrar uma floresta de árvores metálicas. Noutras partes, encontramos colunas e os arcos de uma catedral gótica.
Beleza e singularidade
A Estação do Oriente destaca-se pelas suas formas pontiagudas. Esta obra rapidamente se tornou num marco arquitetónico. O seu reconhecimento vai além do campo construtivo. Esta obra arquitetónica é quase uma escultura. A singularidade e beleza da Estação do Oriente tornou-a num monumento imperdível.
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Utilidade: ponto de passagem
A Gare do Oriente permanece como um ponto de paragem e de deslocação relevante para quem recorre a transportes coletivos na capital. A área envolvente oferece uma interface com vários transportes públicos, como o acesso direto à estação de metro do Oriente.
Existe ainda um local destinado a uma estação rodoviária (de médio e longo cursos) e um espaço comercial, mais especificamente o Centro Comercial Vasco da Gama.
Contudo, os principais níveis encontram-se ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP (Comboios de Portugal) com comboios suburbanos e outros serviços de médio e longo alcance. Atualmente, a Estação do Oriente é um ponto de passagem fundamental.
Diariamente, partem comboios daqui para as principais cidades nacionais, nomeadamente Faro, Albufeira, Évora, Coimbra e Porto. Deste local, também partem os principais comboios para quem quer visitar cidades europeias emblemáticas, como Paris ou Madrid.
Ponto encontro
A Estação do Oriente é atualmente reconhecida como um dos espaços mais atrativos da capital. Além de possibilitar a entrada para o metro, há diversos trilhos ferroviários. A Estação serve mais do que de ponto de partida ou de chegada. Serve como ponto de encontro. Há uma fábrica para eventos temporários que atrai as pessoas.