Saiba por que razão tem mesmo de visitar a Frecha da Mizarela, uma atração imperdível situada em pleno Arouca Geopark, um espaço onde há vários pontos de interesse.
O Arouca Geopark reúne um conjunto de atrações verdadeiramente impressionante. Este espaço presente no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, revela-se um daqueles destinos que revela a riqueza que está presente em Portugal.
O Arouca Geopark integra a Rede Mundial de Geoparques desde 22 de abril de 2009. Quem pretende conhecer mais sobre o país e conhecer alguns dos tesouros naturais do país, tem mesmo de passar por aqui. Neste local, encontra-se uma cascata que se destaca entre as maiores quedas de água do país. Além disso, existem no local diversas outras pérolas que irá adorar conhecer.
Frecha da Mizarela: a maior cascata de Portugal Continental
Localização
A Frecha da Mizarela está localizada em pleno Arouca Geopark. Esta cascata é uma atração turística imperdível. Ela está presente na Serra da Freita, junto à aldeia da Mizarela, nas imediações de Albergaria da Serra.
A cascata da Frecha da Mizarela integra a União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros. É uma cascata especial que proporciona um espetáculo natural encantador. Por isso, este é um dos pontos de interesse em todo o Arouca Geopark.
Coordenadas GPS: 40,863775 | -8,285559.
Características da Frecha da Mizarela
A cascata designada como Frecha da Mizarela está presente num local que se encontra a uma altitude de cerca de 910 metros. A queda de água surge a 75 metros de altura, por isso a Frecha da Mizarela é considerada a mais alta cascata de Portugal Continental e uma das mais altas de toda a Europa.
As águas da Frecha da Mizarela são provenientes do rio Caima. Primeiro, o rio Caima despenha-se a mais de 60 metros de altura, numa queda comprida e bastante a pique. Posteriormente, seguem-se quedas de água mais pequenas.
A formação da Frecha da Mizarela deve-se à abundância de granito e xisto no local. O granito é um material mais resistente à erosão do que o xisto, por isso, ao longo do tempo, no local, formou-se um desnível que originou a Frecha da Mizarela.
Outro elemento que influenciou a formação desta escarpa foi a orientação dos sistemas de falhas que condiciona toda a serra da Freita.
Outras atrações
Arouca Geopark
Além da Frecha da Mizarela, existem diversas atrações no Arouca Geopark. Ele encontra-se delimitado em torno da Serra da Freita. Este local apresenta uma grande riqueza. Existe nele muito para fazer e muito para conhecer.
Neste espaço encantador, é possível visitar aldeias tradicionais e fazer percursos pedestres com paisagens deslumbrantes. Os amantes da vida ativa poderão realizar diversos desportos de aventura.
No Arouca Geopark, também é possível percorrer os famosos Passadiços do Paiva ou até atravessar a ponte 516 Arouca, conhecida por ser uma das maiores pontes pedonais suspensas do mundo.
Se visitar o Arouca Geopark nas estações mais quentes até pode ficar umas horas nas zonas balneares e áreas de recreio e lazer…
Informação útil:
Associação Geoparque Arouca (AGA),
Morada: Rua Alfredo Vaz Pinto, 4540-118, Arouca
Aveiro, Arouca.
Contactos: +351 256 940 254 / [email protected]
Horários:
De segunda a sexta: 09:00 – 12:30 (manhãs) / De segunda a sexta: 14:00 – 17:30 (tardes)
Mais informações, aqui.
Pedras parideiras
Existem vários geossítios encantadores no Arouca Geopark. As pedras parideiras têm fascinado os portugueses e estrangeiros que testemunham este fenómeno único no mundo inteiro.
Os habitantes da aldeia da Castanheira deram o nome “Pedra Parideira”, pois parece que da pedra nascem pedrinhas. A rocha é designada como granito nodular da Castanheira. Esta rocha estende-se por uma área de cerca de 1km². A cor clara do granito revela uma invulgar quantidade de nódulos negros que se apresentam de forma biconvexa.
Por ação da erosão, os nódulos libertam-se desta rocha principal, acumulam-se no solo, deixando uma cavidade no granito. Desta forma, surge “a pedra que pare pedra”. Este fenómeno singular tornou-se numa atração popular no Arouca Geopark.
As dimensões apresentadas pelos nódulos podem variar entre 1 a 12 cm de diâmetro e apontam para idades entre os 310 e os 320 milhões de anos. A aldeia da Castanheira merece uma visita, pois encontra-se num geossítio com características únicas no nosso planeta.
A Casa das Pedras Parideiras – Centro de Interpretação apresenta-se como um espaço mais indicado para saber mais sobre este fenómeno. Neste local, poderá compreender melhor a origem e as particularidades deste geossítio, além de perceber a dinâmica do local.
Informação útil:
Morada: Rua S. António, Castanheira, União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros.
Horários
De segunda a sexta, das 09:00 às 12:30 (manhãs) e das 14:00 às 17:30 (tardes).
Pedras Boroas da Serra da Freita
As Pedras Boroas da Serra da Freita são famosas. As suas características são bastante invulgares. As Pedras Boroas do Junqueiro, como também são conhecidas, distinguem-se pela aparência incomum. A superfície das Pedras Boroas faz-nos lembrar a côdea de uma broa de milho. Essas parecenças estão na origem do nome desta atração, Pedras Boroas.
Estas pedras apresentam fissuras de forma poligonal. A beleza é extraordinária. Parecem pedras esculpidas pela água, pelo vento e pelo tempo… Foi devido a estes elementos que as Pedras Boroas foram formadas. A água e o vento foram picando a pedra ao longo do tempo, algo que somado à discrepância térmica e química dos elementos permitiu a criação destas “obras de arte” naturais.
Pormenores técnicos
Os pormenores técnicos que levaram à formação das famosas Boroas da Serra da Freita podem ser sintetizados do seguinte modo: “tanto se bateu por lá que as rochas agora assemelham-se a um pão gris, tendo ficado tristemente abandonadas num planalto que expele a presença humana, por lá pouco mais existe do que cascalho, turfeira, urze, tojo, para além das corajosas espécies, nomeadamente: o melro-das-rochas, a libélula ou o fura-pastos…”
As Pedras Boroas estão localizadas num chão que se apresenta como terra inóspita. As Boroas da Serra da Freita estão georreferenciadas tornando-se fácil identificá-las. O mesmo sucede com as Pedras Parideiras, outra curiosidade pétrea presente nas proximidades.
Informação útil:
Coordenadas de GPS: lat=40.86738; lon=-8.26148.
O trilho da Aldeia de Drave (Serra da Freita)
Fazer este trilho é uma experiência obrigatória. Ele integra os percursos do Geoparque de Arouca, em Aveiro. O Trilho da Aldeia de Drave permite explorar a Serra da Freita da melhor forma. A aldeia de Regoufe serve como ponto de partida numa viagem que tem diversos pontos de interesse, onde há sempre um cenário verdadeiramente deslumbrante a acompanhar-nos.
O trilho encontra-se devidamente sinalizado. A sua extensão é de 8km, se se contabilizar a viagem de regresso, num percurso que é feito em 3 horas, sensivelmente. O percurso é de fácil execução, de dificuldade reduzida, apesar de ter como altitude máxima os 720m.
Atrações: Logo no início do percurso, está a aldeia de Regoufe que tem nas suas casas típicas, de pedra, um dos principais pontos de interesse. A ponte que possibilita que se atravesse a ribeira de Regoufe é outra atração.
As Minas da Poça da Cadela também encantam. Deste espaço, foram exportadas toneladas de volfrâmio durante o período da Segunda Guerra Mundial. O “complexo mineiro” das Minas da Poça da Cadela é uma atração assustadora e bela. O produto exportado daqui chegou a ser considerado ouro negro para os ingleses.
Drave é o ex-libris deste trilho. Esta “aldeia mágica” revela-se uma experiência imperdível. Os muros de pedra da aldeia contribuem para uma paisagem deslumbrante. Dão um charme especial a esta zona desabitada. A aldeia de Drave encontra-se em processo de requalificação. Este trabalho está a ser realizado por escuteiros.
Posteriormente, poderá fazer a descida até à Ribeira de Palhais. Aí, poderá contemplar a beleza singular da piscina natural da Serra da Freita. Nesta atração, poderá ver a cascata, dar uns mergulhos, o que servirá como um prémio pelo percurso realizado. No fim, segue-se o momento triste de fazer o percurso no sentido inverso…
Características do Percurso
Ponto de partida: Capela de Regoufe.
Ponto de chegada: Drave.
Distância: 4,00 km.
Grau dificuldade do Percurso: Reduzido / baixo.
Duração do Percurso: 3,00 h.
Altitude máxima: 720 m.
Altitude mínima: 600 m.
Quer saber onde pode comer em Arouca ou nas proximidades?
Reunimos alguns dos espaços onde pode saborear autênticas especialidades gastronómicas. Estes são restaurantes que colocam na mesa o melhor da gastronomia local.
Manjar das Oliveiras
Morada: Farrapa, Arouca 4540-267 Portugal.
Contactos: +351 916 870 822.
Colher de Pau Restaurante
Morada: Rua da Fábrica 207, Vale de Cambra 3730-243 Portugal.
Contactos: +351 256 381 820.
Restaurante Chão D’Ave
Morada: Chão De Ave-Chave GPS: 40.890113, -8.342042, Arouca 4540 Portugal.
Contactos: +351 256 465 864.
Restaurante Porto Novo
Morada: Porto Novo, Macieira Cambra, Vale de Cambra 3730-301 Portugal.
Contactos: +351 963 981 833.
Restaurante Gratinado
Morada: Rua Padre Allyrio Melo Edifício Arco íris – Bloco C R/c Centro, Oliveira de Azeméis Portugal.
Contactos: +351 912 123 451.
Quer saber onde pode dormir em Arouca ou nas proximidades?
Eis algumas sugestões de qualidade:
Casa de férias Cabanelas Country House
Morada: Rua Ângelo Pinto, nº 39 Cabanelas, 3730-274 Vale de Cambra, Portugal.
Contactos: +351 915 400 717.
Casas de Férias Quinta do Pomar Maior
Morada: Lugar de Barreiros, Sta. Eulália, 4540-519 Arouca, Portugal.
Contactos: +351 963 162 137.
Casa de Campo Quinta do Rossado
Morada: N224 Rossado, 4540-661 Arouca, Portugal
Contactos: +351 965 848 487.
Casa da Leira Pereira
Morada: Povoa das Leiras – Casa da Leira Pereira, 3660-044 Cabreiros, Portugal.
Contactos: +351 916 882 039 | +351 914 990 552
Casa Amarela
Morada: Lugar de Cabreiros n.º 25, 4540-241 Arouca, Portugal.
Contactos: +351 916 882 039.