Faça o café expresso perfeito. Revelamos a fórmula criada por cientistas. O café é um hábito diário de muita gente. Várias pessoas tomam um café pela manhã para ajudar a acordar e garantir um boost de energia que se revela um aliado para enfrentar o dia de trabalho. O consumo de café tem muitos efeitos associados, muitos benefícios que vão além do seu efeito energizante. Por isso, muitos bebem mais do que uma chávena de café. Alguns até bebem em exagero.
Assim, é importante perceber que o café deve ser bebido com moderação. Beber café é importante pelos seus efeitos, mas também é saboroso. Alguns cientistas procuraram criar a fórmula perfeita para fazer um café expresso. Um estudo recente revela que alguns cientistas a encontraram!
Faça o café expresso perfeito. Revelamos a fórmula criada por cientistas
A justa medida
O café deve ser bebido com moderação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou a quantidade máxima: 400ml. Assim, só se deve beber entre 2 a 3 cafés por dia (no máximo).
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Para contabilizar a quantidade de cafeína diária, deve ter-se em conta outros produtos que contêm cafeína, nomeadamente o cacau e o chocolate. Também há chás que contêm cafeína. Há ainda diversos refrigerantes com cafeína. Entre os mais populares, estão a Coca-cola e a Pepsi. As bebidas energéticas, também contêm cafeína, nomeadamente a Monster e a Red Bull. Há cafeína noutros produtos, nomeadamente, suplementos alimentares e medicamentos.
Se consumir estes produtos, reduza no consumo de cafés.
A investigação
Foi realizada uma investigação por cientistas que pretendiam descobrir a fórmula para criar o café expresso perfeito. Nesse estudo, os cientistas concluíram que a moagem fina, usada frequentemente nos cafés expresso, contribui para a produção render menos e leva a uma interferência quer no sabor, quer na qualidade da popular bebida.
A comunidade científica
Os investigadores eram de origem distintas. Eles eram dos Estados Unidos da América, da Irlanda, da Austrália e da Suíça e conjugaram os seus conhecimentos para desafiar a sabedoria popular acerca da preparação do café expresso.
Os investigadores chegaram à descoberta de que se consegue um café mais consistente e forte, quando se usa menos grãos, mas usando os grãos moídos de forma mais grosseira. Este estudo foi publicado na revista Matter, mais precisamente no dia 22 de janeiro.
Normalmente, os grãos são moídos finamente. Quando são tão moídos. há mais espaço na superfície em contato com o líquido, o que em tese deveria proporcionar um aumento do rendimento da extração, que é a fração do café moído realmente dissolvida e integrada na bebida final.
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A medida certa
Contudo, os cientistas revelaram que há outras variáveis que devem ser levadas em consideração para se ter um café expresso perfeito. Os cientistas criaram uma proposta de um modelo matemático que tem em conta a proporção da água e a quantidade do pó de café, mas também leva em linha de conta a finura ou grossura dos grãos de café e até a pressão da água.
Foram realizados testes distintos, várias medidas e comparados diferentes tipos de cafés expresso. Nas experiências realizadas, percebeu-se que a moagem fina, seguida pelos profissionais do café, levou a entupir a cafeteira, o que fez reduzir o rendimento, desperdiçar matéria-prima e ainda a variar no sabor, prejudicando o produto final.
O café perfeito
Desenvolver um novo modelo de preparação do café é uma tarefa complicada. O rendimento da extração está dependente de como a água passa através da massa de grãos. Ora, massa é composta por milhões de grãozinhos, de formas e tamanhos distintos, que ficam retidos de modo irregular num único filtro.
Os cientistas recorreram à eletroquímica para superar esse obstáculo. Os cientistas perceberam que a cafeína e outras moléculas dissolvem-se nos grãos de café e concluíram que era possível criar um modelo de extração do café expresso ideal.
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O modelo lucrativo
Eles perceberam que uma moagem mais grossa permite que a água flua mais rapidamente. Tal permite economizar no café (até 25% por dose), gerando lucros significativos.
Christopher Hendon, um dos co-autores da investigação, afirmou: “Parece pouco intuitivo, mas as experiências e a modelagem sugerem que doses eficientes e reproduzíveis podem ser feitas simplesmente usando menos café ou moendo-o de maneira mais grosseira.”
Christopher Hendon ainda concluiu: “A maioria das pessoas na indústria do café está a usar configurações de moagem fina e muitos grãos de café para obter uma mistura amarga e ácida que é imprevisível e irreprodutível.”
Esta medida permite uma “economia” de grãos, gerando um maior lucro, além de ser amiga do meio ambiente. É importante recordar que, por causa das mudanças climáticas, 60% das espécies de café estão a entrar em extinção nas suas áreas históricas de produção. Logo, o cliente, o empreendedor e o planeta agradecem!