Vamos desvendar-lhe os mistérios do Palácio do Rei do Lixo, bem como os seus encantos. Fique a conhecer melhor este lugar maravilhoso. O Palácio do Rei do Lixo (ou Castelo) encontra-se na freguesia de Coina, no Barreiro, sendo um espaço abandonado e enigmático, repleto de mistérios e de histórias surreais.
O Palácio do Rei do Lixo, também conhecido como Castelo do Rei do Lixo, Torre de Coina ou Palácio da Bruxa, é um dos mais enigmáticos espaços arquitetónicos de Portugal.
Situado na freguesia de Coina, no Barreiro, é uma obra que desperta a curiosidade de quem passa pela estrada nacional n.º 10. Apesar de se encontrar abandonado e incompleto, este património material está envolto em mistério, com histórias e lendas que cativam a imaginação dos visitantes.
Encantos e mistérios do Palácio do Rei do Lixo em Portugal

O Homem por Trás da Lenda
Manuel Martins Gomes Júnior, o homem que inspirou o nome “Rei do Lixo”, teve uma história de vida que reflete o espírito de luta e determinação de quem sobe a pulso na vida. Nascido pobre num tempo em que a pobreza não oferecia escapatória, Manuel transformou-se num verdadeiro self-made man.
Começou humildemente, como merceeiro, mas o seu talento para os negócios rapidamente o levou a além. Adquiriu um moinho, que lhe permitiu ser fornecedor de si próprio, e investiu em terrenos para agricultura.
A fortuna começava a crescer e, com ela, a sua ambição. Um dos momentos mais marcantes foi a sua entrada no ramo da suinocultura, onde fundou uma sociedade. Após a morte do seu sócio, Manuel ficou com o controlo total do negócio.
Mas foi a sua aposta na recolha do lixo de Lisboa que lhe valeu o título de “Rei do Lixo”. Este negócio, que a princípio poderia parecer modesto, tornou-se extremamente lucrativo e ainda contribuiu para a alimentação dos seus porcos.
Até ao final da sua vida, em 1943, Manuel Martins Gomes Júnior construiu um autêntico império, sendo dono de grande parte do Barreiro e de vastas propriedades rurais.

A História do Palácio
A Quinta da Torre, onde se encontra o famoso Palácio, remonta ao século XVIII e pertenceu originalmente a D. Joaquim de Pina Manique, irmão de Diogo Inácio Pina Manique, intendente de D. Maria I. Manuel Martins Gomes Júnior adquiriu a propriedade no século XIX e, em 1910, iniciou a construção do imponente edifício que hoje atrai os mais curiosos. O objetivo da construção permanece um mistério. Apesar da sua fortuna, Manuel e a sua família nunca chegaram a habitar o Palácio. As obras foram interrompidas e o edifício permaneceu inacabado.
A partir de 1957, a propriedade foi vendida a Joaquim Baptista Mota e António Baptista, proprietários e industriais de curtumes, que constituíram a Sociedade Agrícola da Quinta de São Vicente. Desde então, o Palácio tem permanecido em abandono, resistindo ao tempo e guardando os seus segredos.
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Uma Atração Enigmática
Hoje, o Palácio do Rei do Lixo é um destino peculiar para exploradores urbanos, curiosos e amantes de mistérios. A sua arquitetura singular, combinada com o estado de decadência, confere-lhe uma aura quase sobrenatural.
Algumas lendas locais referem que o lugar é assombrado, enquanto outros acreditam que guarda tesouros ou segredos do passado.
Por que motivo Manuel Martins Gomes Júnior teria investido tanto numa obra que nunca utilizou? Seria um símbolo da sua ascensão social? Ou, talvez, um sonho que acabou por ser abandonado?
Estas questões continuam a alimentar as narrativas em torno do Palácio, tornando-o numa verdadeira atração de mistério.
Como Visitar
O Palácio está localizado na freguesia de Coina, no Barreiro, e pode ser avistado ao longo da estrada nacional n.º 10. Embora o edifício esteja fechado ao público e em ruínas, os mais aventureiros podem apreciar a sua estrutura do exterior e imaginar as histórias que os seus muros poderiam contar.
Mapa
Coordenadas de GPS: lat=38.60064 ; lon=-9.04445
Google Maps: Palácio do Rei do Lixo
Se procura um lugar cheio de charme, história e mistério, o Palácio do Rei do Lixo é uma paragem obrigatória. Deixe-se envolver pelas suas lendas e descubra um pedaço do património histórico menos conhecido de Portugal.
Bom dia
Que pensa de se fazer uma subscrição publica para salvar este património ?
A Quinta e o Imóvel Têm dono Logo compete este fazer o que bem entender do seu Patrimonio Conheço o mamarracho há 60 anos Como nunca lhe vi nenhuma Utilidade Estar ou não estar é uma questão de estética visual Não nos serve de nada Nem como História È reduzida e sem interesse Social . ..
Eu moro perto dessa construção,e quando passo na nacional/10 e difícil não reparar nessa arquitetura colossal ao abandone em atitude de desafiar o tempo com ar imponente como os heróis caídos mas não.E pensso tivesse eu possibilidades seria capaz de o tornar útil.