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Início Histórias História de Portugal

Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos

Para conquistar a graça do Rei, Diogo Botelho Pereira desafiou o impossível: atravessar o oceano, da Índia a Portugal, num frágil barco a remos. Mas o destino tinha outros planos…

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
01/04/2025
em História de Portugal
1
Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos

Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos

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No coração do século XVI, quando Portugal dominava os mares e a épica Era dos Descobrimentos estava no auge, um homem ousou desafiar a sua própria sorte e os desígnios do rei. Diogo Botelho Pereira, jovem piloto talentoso e destemido, filho de um capitão de Cochim, sonhava com glória e reconhecimento. Mas a sua história, em vez de ser celebrada, acabou enterrada nos confins do tempo.

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Um sonho desfeito pelo rei

Diogo Botelho era um mestre da navegação, um homem do mar por vocação e por destino. Ambicioso e corajoso, decidiu pedir ao rei D. João III a capitania de Chául, uma fortaleza estratégica na Índia Portuguesa.

No entanto, a resposta do monarca foi fria e humilhante: “Os pilotos não podem ser capitães de fortalezas!” O jovem viu o seu sonho ser destruído num instante. Ferido no orgulho, jurou provar ao mundo o seu verdadeiro valor.

Porém, em vez de reconhecimento, foi considerado um insubordinado. O rei ordenou que fosse preso e enviado de volta para a Índia, onde lhe foi proibido regressar a Portugal. Mas Diogo Botelho não era homem para aceitar um destino imposto por outros.

Em segredo, concebeu um plano tão ousado quanto perigoso: atravessar o oceano numa pequena embarcação, provando assim a sua mestria, a sua coragem e, acima de tudo, a sua lealdade à Coroa.

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Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos
Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos

A louca travessia do oceano

Com um punhado de homens fiéis e alguns escravos como remadores, Botelho construiu uma fusta – uma embarcação ágil, mas frágil, incapaz de suportar as fúrias do Atlântico.

Partiu clandestinamente da Índia em 1535, levando consigo um segredo de extrema importância: a fortaleza de Diu estava finalmente concluída, um dado militar que poderia ser valioso para a Coroa Portuguesa.

Mas a sua viagem foi um verdadeiro inferno. O mar, tantas vezes aliado dos portugueses, tornou-se um adversário implacável. Tempestades violentas varreram a pequena embarcação, a fome e a sede tornaram-se companhias constantes, e a exaustão ameaçava consumir a tripulação. Para piorar, os escravos revoltaram-se e tentaram tomar o barco, mas foram contidos à força de espada e ferro.

Finalmente, ao fim de uma odisseia extenuante, Botelho e os seus homens avistaram terra: os Açores. Mas a sua chegada não foi saudada com aplausos, antes com desconfiança. Reconhecido como degredado, foi vigiado de perto pelas autoridades locais.

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Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos
Diogo Botelho: o herói esquecido que cruzou o oceano a remos

O último esforço rumo ao Rei

Determinado a cumprir a sua missão, conseguiu escapar das garras da justiça e prosseguir viagem até Lisboa. Mas não parou ali. Sem perder tempo, montou a cavalo e cavalgou desenfreadamente até Évora, onde D. João III se encontrava hospedado. Ao amanhecer, coberto de salitre e poeira, bateu à porta do palácio real.

Leia também:
  • Como foi que Portugal utilizou o ouro vindo do Brasil?
  • Os 10 casos mais bizarros da História de Portugal
  • A conspiração dos Duques de Bragança: a traição que abalou a Corte

 

O rei e a rainha receberam-no com surpresa. Exausto, mas com a dignidade intacta, Diogo Botelho ajoelhou-se perante D. João III e relatou a sua extraordinária jornada. Apresentou, então, os planos detalhados da fortaleza de Diu, que havia transportado como um tesouro ao longo de milhares de quilómetros de oceano e tormentas. O monarca ficou impressionado com a coragem do jovem piloto e perdoou-lhe o degredo, permitindo-lhe regressar ao serviço na Índia.

Mas o reconhecimento que tanto ambicionava nunca chegou verdadeiramente. O pequeno barco que o trouxera de tão longe – testemunha da sua coragem e loucura – foi queimado por ordem do rei. Talvez para evitar que outros aventureiros tentassem feitos semelhantes, talvez para que a sua história se dissipasse no tempo.

Um nome perdido na história

Diogo Botelho realizou uma das mais ousadas travessias da era dos Descobrimentos, refere a VortexMag, mas continua a ser uma figura pouco lembrada. Num tempo em que as expedições atravessavam os oceanos em imponentes naus, ele ousou desafiar o destino numa embarcação minúscula. Num império onde os marinheiros se tornavam lendas, ele foi relegado ao esquecimento.

Se tivesse vivido noutra época, talvez o seu nome estivesse ao lado dos grandes navegadores portugueses. Mas, tal como muitos heróis anónimos, a sua maior recompensa foi o orgulho de ter desafiado o impossível.

E talvez, em alguma noite de tempestade, se escutarmos atentamente o vento que sopra do oceano, possamos ainda ouvir os remos da sua fusta a cortar as ondas, testemunho eterno de uma coragem que nunca deveria ter sido esquecida.

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Etiquetas: diogo botelhonavegadores
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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Comentários 1

  1. Miguel Malato Correia says:
    3 semanas atrás

    Olá Márcio:

    Também um navegador/pescador, Afonso Sanches, realizou façanha parecida. Navegou sozinho até ao continente americano e voltou. Antes de Colombo.
    Ao que consta, tal feito chegou aos ouvidos do fantástico D. João II. Que lhe deu a escolher entre uma pensão vitalícia ou a morte, caso divulgasse a façanha. Demonstrando deste modo a extraordinária lucidez e sentido de estado dum monarca excepcional. Evidentemente que a embarcação foi queimada.
    A queima é compreensível. Na minha opinião, porque a manutenção do sigilo das rotas de navegação era fundamental, bem como a divulgação da extrema dificuldade nas travessias; o que não condizia com travessias feitas por homens “sós” em chalupas frágeis
    De recordar que D. joão II ordenou o encalhamento de algumas embarcações que já não serviam, ao longo da costa de África. Um modo eficiente de demonstrar para os rivais uma inverdade científica: a impossibilidade de navegação para sul.

    No momento , ao olhar para os nossos dirigentes, constata-se a inversão deste paradigma. Porque sentido de estado e de pertença nacional é coisa que escasseia.

    Responder

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