Há um rei que viveu pouco tempo, 36 anos, mas viveu o tempo suficiente para fazer 34 filhos!… D. Pedro IV de Portugal ou D. Pedro I do Brasil, o rei que teve 34 filhos!
D. Pedro IV teve uma vida curta, de apenas 36 anos, mas uma vida plena. Viveu somente 36 anos, mas foi suficiente para ser Rei de Portugal e, também, Rei do Brasil (foi D. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil). Não atingiu os quarenta anos de idade, mas terá tido 34 filhos. Fique a conhecer mais sobre este rei que ainda teve tempo para se tornar numa figura inesquecível da cidade do Porto!
D. Pedro IV, o rei que teve 34 filhos
O contexto
D. João VI, filho da Rainha D. Maria I e do Rei D. Pedro III, nasceu no dia 13 de maio de 1767, na cidade de Lisboa. A mesma cidade onde o rei que ficou para a história com o cognome de “O Clemente”, veio a falecer, momento que ocorreu no dia 10 de março de 1826.
D. João VI reinou entre 1816 e 1826. Da sua união com D. Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon, surgiu o seu sucessor, D. Pedro IV, “O Rei Soldado”. Ele nasceu no dia 12 de outubro de 1798, em Queluz. Filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina apenas reinou no ano de 1826, tendo sido uma das figuras mais polémicas da nossa história.
Primeiro teve uma união com D. Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo e, posteriormente, com D. Amélia de Beauharmais. D. Pedro IV faleceu no dia 24 de setembro de 1834, em Lisboa.
O Brasil
D. Pedro IV foi D. Pedro I, enquanto primeiro imperador do Brasil. Foi vencedor da causa liberal em Portugal e tornou-se numa figura memorável e amada em dois continentes. A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, foi marcante, tal como o fim da guerra civil, em 1833.
O Porto
D. Pedro IV foi um rei único na forma como se relacionou com os portuenses, que tradicionalmente eram avessos a reis e a nobres. A relação estabelecida com os habitantes do Porto foi tão forte que, poucas horas antes de morrer, D. Pedro IV decidiu doar o seu coração à cidade do Porto.
Filhos legítimos
D. Pedro IV teve dez filhos só com as suas duas esposas. Da primeira, teve nove; enquanto da segunda, teve apenas uma filha. Nem todos se tornaram adultos, nem todos tiveram a oportunidade de conceder-lhe netos. Aliás, destes, somente quatro deram netos a D. Pedro IV.
Amantes
D. Pedro IV também teve filhos com amantes, nomeadamente com a Marquesa de Santos com a qual teve cinco filhos, tendo dois deles alcançado a velhice. D. Pedro IV teve um filho com a irmã da marquesa, a Baronesa de Sorocaba.
Apesar destes três terem sido citados no testamento do Imperador, não tiveram direitos sucessórios à Coroa. Houve ainda outros filhos de D. Pedro IV que o próprio rei chegou a conhecer; houve ainda outros que ficaram recordados enquanto descendentes de D. Pedro IV.
A relação amorosa de D. Pedro IV com Anna Steinhaussen resultou no filho Augusto Steinhaussen.
D. Pedro IV envolveu-se com Noémi Thierry que teve um filho chamado… Pedro.
Gertrudes Meirelles de Vasconcellos também foi outra mulher com quem D. Pedro IV se envolveu, resultando no filho Theotônio Meirelles da Silva.
D. Pedro IV teve com Letícia Lacy, Luíz Pablo Roquellas.
Joana Mosqueira foi outra mulher que se terá envolvido com o D. Pedro IV, resultando no filho José de Bragança.
Clémence Saisset teve com D. Pedro IV o filho Pedro de Alcântara.
Andreza dos Santos teve uma menina que era filha de D. Pedro IV.
Ana Augusta Peregrino Faleeiro Toste teve um filho chamado Pedro cujo pai era … adivinhou, D. Pedro IV.
Maria Libânia Lobo também teve um filho de D. Pedro IV cujo nome era… Pedro de Alcântara.
Há ainda alguns filhos cuja paternidade era duvidosa.
Adozinda Carneiro Leão teve um menino, mas a paternidade não foi confirmada.
Os mesmos destinos tiveram outros filhos de D. Pedro com outras mulheres, nomeadamente: Luizinha de Menezes (filha foi chamada de Mariana Amélia de Albuquerque); Maria del Carmen García (teve uma menina); Florisbela Umbelina Rodrigues Horta (teve uma menina).
Existiram ainda alguns casos em que as crianças foram sugeridas como sendo de D. Pedro, embora seja mais provável que não o fossem. Entre eles, estão: Umbelino Alberto de Campo Limpo; Guilherme Schüch, Barão de Capanema (de uma possível relação com Josefina Roth);
Urbana (de uma possível relação de D. Pedro IV com uma marquesa de Portugal); Isabel de Bourbon e Bragança (do Brasil); e Isabel de Bourbon e Bragança (de França).
Este artigo sobre D.Pedro IV fornece mais algumas razões que fundamentam a minha desconfiança sobre este senhor. Teve duas oportunidades imensas para transformara Portugal e desperdiçou-as num corte entre os dois países, Brasil e Portugal, assumindo num deles, Portugal, uma das partes de um conflito que contribui, em termos cumulativos, como mais elemento de descrédito de portugal no Mundo. Assumiu factos, nos quais realço a Guerra Civil, que contribuiu para o esgotamento de Portugal num perídos em que devia investir na sua insdustrialização; o mesmo devia ter acontecido no Brasil. Como se constasta neste artigo, D.Pedro IV estava mais interessado na sua assunção como narcisista de que pelo verdadeiro papel de estado que devia ter assumido e não assumiu, nos dois estados atrás citados. . No Brasil, para consolar aguns desavindos de uma coesão de um estado de língua portuguesa, decalarou a sua independência, em relação à união Brasil-Portugal, que ainda hoje devia perdurar. Em Portugal, para consolar os distraídos da citada coesão Brasil -Portugal, assumiu um conflito que foi desvastador para os portugueses. Esta realidade histórica, infelizmente, nunca foi devidamente contada pelos historiadores, qque se distrairam, também, no seu caso, com a carta cosntitucional. Esta surgiria, sempre, não sendo necessário para que tal facto acontecesse, uma guerra civil. Esta, infelizmente, nunca é apontada como um dos factos sociais de maior importância na desestabilização e enfraquecimento de Portugal, optando-se por outras situações de menor importâsncia logistica. Contudo, ela , na minha opinião, foi fulcral no bloqueio ao desenvolvimento da industria em Portugal. Por esse motivo, não tenho grandes amores por D.Pedro IV. Foi um narcisista, a tempo inteiro, como mulherengo assumido que foi e de que aqui é dado conhecimento.
Ainda há tempo, manda Portugal invadir o Brasil novamente, eu iria adorar vocês colocando órdem na casa aqui no Brasil, detonaria o STF e toda a sua corja de corruptos, detonaria o senado também e elegeria um governante de Portugal, incluindo o Brasil como parte da União Européia, mudando nossa moeda para o Euro…
Seria ótimo! Se você receber salário baseado no mínimo, então receberia 172 euros de salário mínimo e continuaria com o problema da inflação, já que Colônia de exploração, e quem nela reside, não vale nada! Classe média aqui e nada pra eles é a mesma coisa. Pobre, então, nem se fala! A propósito: o governo de Portugal é de ESQUERDA!
Assino tudo o que diz.
Este D. Pedro jamais poderia ser Rei em Portugal, depois de ter lutado contra Portugal, separando o Brasil de Portugal.
Não está em causa a independência do Brasil, mas essa independência nunca devia ser fomentada e participada por um Príncipe Português.
Depois, se foi Imperador de um País estrangeiro (Brasil) como pode ser Rei de Portugal?
Totalmente de acordo contigo, Antonio José. Um narcisista que usou se poder para conquistas amorosas. A ruptura da relação Brasil-Portugal, também estou de acordo, foi um atraso histórico.
Excelente texto sobre D.Pedro IV.
Um texto impreciso, mal escrito e
cheio de mexericos, isso sim! A verdade da história e das estórias morreu com os intervenientes.
Brasil é independente agora. É altura de acabarem os ressabiamentos de ambos os lados do Atlântico.