Saiba como eliminar eficazmente os enjoos durante as viagens de carro e torne cada jornada uma experiência agradável e livre de desconfortos. Várias pessoas enjoam a andar de carro e esse momento pode impedir que uma família faça uma viagem tranquilamente.
Quando uma criança sofre deste problema pode sujar o carro com vómitos, por exemplo. Um adulto tem maior discernimento para avisar sobre os seus sintomas e evitar esse acontecimento. Ainda assim há solução para prevenir esta situação.
Como evitar enjoar ao andar de carro
Ao longo de uma viagem, há vários momentos. No trânsito, há espaço para diversos momentos bruscos, aceleração, travagem. Há momentos de curvas e contracurvas. Todos estes eventos normais numa condução contribuem para gerar nas pessoas uma sensação de mal-estar generalizado.
Quanto mais sinuoso é o percurso maior é a probabilidade de enjoar ao andar de carro. Mais severos são os sintomas. Ao longo da condução, há as curvas, há os desníveis, há as alterações repentinas da velocidade. São variáveis que levam a vários sintomas. Quando a viagem se estende no tempo, essa sensação tende a piorar.
Existem vários sintomas que podem surgir neste contexto. Quem enjoa por andar de carro pode revelar sintomas distintos, nomeadamente: náuseas, vómitos, suores frios, vertigens, perda de equilíbrio, tonturas, dores de cabeça e fadiga.
Cinetose é o nome específico deste distúrbio vulgarmente conhecido por enjoo do movimento. Este distúrbio aplica-se aos enjoos gerados pelo movimento de qualquer tipo de transporte. No entanto, os enjoos ao andar de carro são os mais comuns. Por isso, é neles que nos focaremos neste artigo.
O conjunto de órgãos do ouvido interno são responsáveis pelo equilíbrio, havendo uma ligação. A cinetose trata-se de um distúrbio do sistema vestibular. Quando este sistema recebe duas informações sensoriais contraditórias, os enjoos surgem naturalmente.
Enquanto o corpo está parado, o carro encontra-se em movimento. São assim enviadas pela visão e nervos periféricos e não existe capacidade de as descodificar. O enjoo acontece, porque o sistema vestibular não consegue interpretar corretamente as informações que recebe.
A informação contraditória origina no cérebro uma confusão que está na origem do desenvolvimento dos vários sintomas. Entre os mais comuns estão as náuseas e os vómitos. A intensidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa. No entanto, à medida que a viagem de carro avança, os sintomas podem piorar e ficarem difíceis de controlar.
Se existir uma constante exposição ao fator desencadeador dos sintomas, eles tendem a melhorar. Se as viagens de carro se tornarem frequentes, é natural que os sintomas se tornem mais leves até acabarem por desaparecer.
O condutor não costuma enjoar, porque tem que se concentrar na tarefa de conduzir. Como se tem o foco na condução, o cérebro do condutor dificilmente despoleta os sintomas associados à cinetose.
As pessoas com historial familiar de cinetose são as que se encontram entre as que tendem a desenvolver os sintomas. É também mais comum nas mulheres, nomeadamente as grávidas, mas não só.
As pessoas que tendem a sofrer de enxaquecas regulares ou que sofrem de vertigens também tendem a ter os sintomas deste distúrbio. Uma pessoa que sofra de ansiedade, também é mais suscetível. Além disso, há ainda a referir que as crianças entre os 2 e os 12 anos também têm tendência para apresentar os sintomas.
Fazer uma condução defensiva permite que se possa ter uma viagem tranquila e suave, o que ajuda a evitar esses sintomas. Procurar manter velocidades constantes ao longo do trajeto e tornar o percurso o menos sinuoso possível ajudará a evitar que o cérebro apresente dificuldade em interpretar as informações recolhidas.
Uma boa estratégia é fixar o olhar em determinados pontos no horizonte de visão, num espaço exterior ao carro. O lugar do “pendura” é melhor opção do que os bancos traseiros, porque é mais fácil focar um determinado ponto no exterior. Além disso, sentirá menos as oscilações do veículo.
Antes de viajar, assegure que o carro se encontra limpo. Ele não deve apresentar maus odores. Outra estratégia que pode fazer evitar os sintomas é fechar os olhos ao longo do percurso.
Uma correta climatização do automóvel permite evitar que o automóvel fique demasiado quente. Se possível, abra as janelas para fazer circular o ar. É também importante manter o corpo hidratado.
Existem comportamentos que deve evitar, como ler, escrever ou usar o telemóvel durante a viagem. Não faça refeições pesadas antes de iniciar viagem, nem coma com o carro em movimento. Não fume dentro do carro, nem beba bebidas alcoólicas. Apenas deve beber água durante a viagem.
As crianças que enjoam por andarem de carro devem viajar em cadeiras altas, para conseguirem fixar pontos específicos no exterior. Naturalmente, se forem a dormir, será melhor para elas.
Caso não durmam, convém mantê-las entretidas, devendo realizar atividades, nomeadamente cantar. Se se concentrarem-se em contar histórias ou realizar jogos ajudam a criança a evitar os enjoos.
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Caso a viagem seja longa, será importante fazer algumas paragens, porque irá permitir que elas descansem, o que ajuda a evitar ou a aliviar sintomas.
Nem sempre se conseguem evitar os sintomas. Mesmo com estas técnicas de prevenção pode acontecer que a pessoa enjoe no momento de andar de carro. Em casos muito graves, será possível tratar a cinetose por meio de terapia de reabilitação.
Pode ser necessário recorrer a comprimidos específicos para prevenir enjoos, para tratar os sintomas diretamente. Uma opção mais natural é usar comprimidos de gengibre. Usar adesivos específicos pode ser outra opção.
No entanto, é essencial ter um diagnóstico correto. Por isso, a automedicação não deve ser opção. Consulte o seu médico.