Existem na vida momentos em que pretendemos receber em nossa casa pessoas que são importantes (pelo menos para nós). Fazer um almoço ou um jantar para amigos, família, patrões, parceiros de negócios é um ato importante.
Se as refeições são escolhidas com alguma facilidade, pela experiência que se tem, a escolha dos vinhos não é tão fácil, pois há que ter em conta as pessoas, mas também as refeições que estão na planificação do evento. Só se consegue escolher um bom vinho para as refeições criadas, recorrendo à experiência e conhecimento dos especialistas. Há algumas sugestões que ajudam a fazer a escolha certa!
Como escolher vinho tinto ou branco – Dicas para fazer a escolha certa
Atente ao país produtor
Há opções de diferentes partes do mundo. Entre as melhores opções, estão países com experiência e padrões seculares na produção de vinhos, nomeadamente: França, Itália e Portugal. São países que procuram proporcionar um aroma surpreendente, um sabor agradável e uma experiência completa através dos seus vinhos.
Organização das prateleiras
Os supermercados dão primazia às vendas. Quanto mais venderem, melhor. Convém não escolher pelo preço, pois não é o valor que define a qualidade. Deve escolher-se com conhecimento, por isso se deve conhecer um pouco sobre os vinhos, em vez de se confiar às cegas em determinado produto ou publicidade.
A exposição à luz prejudica a qualidade dos vinhos e os que estão nas prateleiras de cima recebem mais luz. Por isso, é preferível escolher os que estão mais escondidos e protegidos. Se optar por vinho branco ou vinho rosé, deve optar por vinhos de safra mais recente.
Se o evento que procura organizar é verdadeiramente especial, talvez mereça uma visita a lojas especializadas. Locais onde as garrafas são bem armazenadas, o cuidado é extremo e ainda há espaço para sugestões preciosas.
Valorize os seus sentidos
As nossas escolhas são muito motivadas pelos nossos sentidos. A forma como cada um de nós experiencia a bebida pode diferir, mas os nossos sentidos são os únicos que conseguimos testar. Embora cada um de nós sinta o sabor, o aroma ou a textura de forma diferente, são sentidos importantes que nos permitem avaliar se temos boas sensações com determinado vinho.
Pessoas diferentes têm sensações distintas, quando confrontadas com a acidez, os taninos, a doçura ou o teor de álcool ou outra variável presente nos vinhos. Contudo, deve experimentar diferentes opções e confiar no seu gosto.
Avalie a classificação dos vinhos
A classificação dos vinhos pode ser uma referência importante para certificar o grau de qualidade da bebida. Ajuda a perceber que há vinhos que podem ser opções excelentes para determinados contextos.
Um vinho de mesa tem maior produção e é mais consumido. É, assim, uma boa opção para acompanhar as refeições. Um vinho leve teve fermentação com os açúcares da própria uva e apresenta um teor de álcool mais reduzido. Um espumante passa por duas fermentações naturais e produz borbulhas, sendo uma opção mais indicada para sobremesa. Um vinho licoroso apresenta elevada força alcoólica, oriunda dos mostos, sendo uma boa opção para depois da refeição.
Atenção ao teor de álcool
A graduação alcoólica é outra componente que deve ter em conta na escolha de um vinho. Se a percentagem alcoólica for muito elevada (normalmente varia de 8 a 14 g/l.), o consumo tem mesmo de ser muito reduzido. Um vinho que tenha um alto teor alcoólico será sempre mais encorpado.
Castas: o tipo de uva
O vinho é feito de uvas, logo é importante perceber que diferentes tipos de uvas levam a vinhos bem distintos. Nas uvas roxas, algumas das castas mais famosas são: Cabernet Sauvignon; Pinot Noir; Merlot; Tannat. Entre as uvas brancas, estão castas como: Sauvignon Blanc; Chardonnay; Gewurztraminer; Moscato Giallo; Prosecco; Riesling Itálico.
Nota: apesar do vinho branco recorrer mais às uvas brancas no seu processo de fabrico, pode também ser usada a polpa da uva tinta (mas sem a casca e sem as sementes).
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Harmonização
Na hora de comprar um vinho, deve pensar na refeição com a qual esse vinho vai harmonizar.
O vinho tinto:
Este tipo de vinho acompanha bem refeições com carnes vermelhas, queijos de sabor mais intenso (como o gorgonzola e o roquefort), massas clássicas. Não combina bem com peixes em geral, com exceção de pratos com bacalhau, o “fiel amigo”.
O vinho branco:
Este tipo de vinho acompanha bem refeições com sabores mais leves, nomeadamente peixes, mas também frutos do mar e carnes brancas, como aves. O vinho branco também harmoniza bem com queijos menos intensos. Esta acaba por ser uma opção mais consensual, pois é capaz de harmonizar com todos os pratos de uma refeição: desde entradas a saladas, a pratos de peixe, a pratos de carnes, a sobremesas.