Preparado para uma sugestão de viagem verdadeiramente distinta e intrigante? Eis uma vila que tem algo de especial e que merece toda a sua atenção. Combarro revela-se uma experiência inolvidável. Apesar de ter menos de 2000 habitantes, é impossível ficar indiferente a uma visita. Ela possui um encanto particular, quase místico. Trata-se de um espaço construído com muito esforço, sangue, suor e lágrimas de pessoas que não se rendem perante as dificuldades da vida e que agradecem todas as oportunidades para construir um presente e um futuro melhor para si e para os seus.
Por isso, vale mesmo a pena explorar Combarro e até arriscar realizar um passeio de barco pelas rias, congratulando o seu povo. Sendo Combarro uma vila de pescadores, é certo e sabido que o melhor local para conhecer a alma da vila é o seu porto, já meio integrado na marina. Combarro pode não ter a fama de Madrid ou Barcelona, mas certamente que Espanha seria um país bem mais pobre sem esta vila magnífica.
Combarro, o espírito da Galiza está nesta vila de espigueiros
Em Combarro, não faltam locais onde pode comprar os famosos recuerdos para que a família e os amigos possam ter um elemento a recordar desta viagem. Entre os presentes mais procurados da região, estão as bruxas da sorte (que localmente são chamadas de Meigas).
Existem muitos bares e restaurantes nos quais se pode divertir e testemunhar a qualidade gastronómica local, nomeadamente experimentar os mexilhões da ria ou as tapas.
O centro histórico
Não há como falar de Combarro sem falar do seu centro histórico, pois ele foi declarado como bem de Interesse Cultural. Existem alguns pontos de referência que merecem mais tempo de visita, destinando-lhes mais tempo.
Um desses pontos é a Igreja de San Roque, perfeitamente enquadrada no conjunto histórico da região. E que tal um tranquilo passeio pela Plaza da Fonte? Esta é outra referência importante que os locais indicarão como obrigatória a quem visita esta belíssima vila da Galiza.
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As ruas estreitas revelam-se uma viagem no tempo, uma fotografia de um passado distante que se mantém presente e que torna bastante sedutora a experiência de passear por estas ruas e contactar com as pessoas. Símbolo da arquitetura tradicional da Galiza, este sítio histórico possui três elementos de referência: os cruzeiros, as casas de pesca e os celeiros.
Cruzeiros
Os cruzeiros estão, normalmente, localizados em cruzamentos das ruas ou nas praças. Só na Galiza, há cerca de 12.000 cruzeiros. Os de Combarro apresentam uma singularidade: enquanto a figura de Cristo está virada para o interior, o destaque vai para a figura da Virgem, estando esta de frente para o mar.
Casas piscatórias
As casas piscatórias espelham a alma das gentes e dão a Combarro um charme pitoresco. A presença dos pórticos estreitos e até as construções em pedra ou madeira, como as varandas que estão enriquecidas com muitos e belos motivos, remetem para o universo da pesca. Uma homenagem a estas gentes que é constante e, por isso, há exemplos disso mesmo espalhados um pouco por toda a parte.
Espigueiros
Os espigueiros são bastante atrativos e concedem grande fama a Combarro. Eles também são conhecidos como Horréos (espigueiros). Seguramente que a vila não teria a mesma magia sem eles. Muitas destas construções são seculares, o que lhes concede ainda mais brilho.
Festas e tradições
Uma boa forma de desfrutar na íntegra do espírito de Combarro é ir até lá por altura das suas festas. Quem gosta de ir a eventos gastronómicos, não pode falhar a festa do mexilhão ou (a “Fiesta del mejillón”). Para o fazer, terá de agendar a sua deslocação para o mês de agosto.
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Para quem pretende ver algo de distinto, nada melhor do que estar presente na festa dedicada à Virgem do Carmen, pois esta é a festa tradicional das cidades marítimas e Combarro é uma vila piscatória que lhe dedica grande atenção, decorando os barcos com flores e bandeiras, realizando-se uma procissão pelo mar. Neste evento, uma embarcação é escolhida como sendo a mais chamativa, podendo assim ter a honra de levar a imagem da Virgem.
Vídeo de: Alex Timelapse
