Existem diversos locais em Portugal com nomes insólitos. São as terras com os nomes mais picantes de Portugal.
Em Portugal, há diversas aldeias e vilas encantadoras, locais que são merecedores de visitas pela sua beleza natural, pela paisagem que circunda estes lugares incomuns. Há ainda outros destinos que são famosos por apresentarem atrações fantásticas, castelos, pontes, palácios, igrejas, casas, conventos, entre outras.
No entanto, existem diversos locais em Portugal que chamam a atenção das pessoas por terem nomes insólitos. Alguns podem ser obscenos, outros pornográficos, enfim, não faltam locais no nosso país com nomes marotos.
A malandrice dos portugueses fez com que tenham dado nomes de gosto “duvidoso” a algumas terras de Portugal. A curiosidade, a piada, a originalidade fazem com que estes locais só sejam famosos por causa dos seus nomes!
A fonte
Vanessa Fidalgo é a autora do livro “Porque se Chama Assim? A origem dos (estranhos) nomes de aldeias e vilas portuguesas”. No livro escrito por esta autora é possível descobrir a origem dos nomes mais criativos de algumas das localidades portuguesas, são nomes reveladores da cultura popular portuguesa, da malícia do nosso povo. Veja alguns exemplos do livro:
As terras com os nomes mais picantes de Portugal
1 – Anais
Não há malícia no topónimo de Anais. Pensar que houve malícia na escolha de Anais é desconhecer que esta freguesia do concelho de Ponte de Lima é uma terra santa! Há algo que foi uma influência para batizar esta terra como Anais. Fez-se aqui, o que se faz em muitas outras terras de Portugal.
O nome Anais deriva da padroeira desta terra, Santa Marinha de Anais. A primeira referência que comprova a existência da localidade de Santa Maria de Asnães encontra-se nas inquirições (registos administrativos) no reinado de D. Dinis. Esta localidade estava na época integrada na chamada Terra de Penela.
2 – Ancas
Este espaço terá sido doado por D. Afonso Henrique a D. Marinha Soares. Este espaço, que é conhecido como Ancas, era na altura uma propriedade. Esta doação do Rei comprova que o local existe desde o século XII e que tem uma história antiga.
O nome desta localidade de Anadia, terra conhecida pela corrida anual de burros que ocorre em agosto, não terá sido inspirado nas ancas de D. Marinha Soares. O nome terá sido o culminar de uma evolução natural da grafia.
Ao longo de quase 900 anos, o nome passou de Enchas para Encas. Posteriormente, ficou Ancas, já nos últimos séculos.
3 – Albergaria das Cabras
Este é outro nome insólito, existindo uma explicação bastante corriqueira para esta designação. Esta é uma localidade da freguesia de Nossa Senhora da Assunção, que está presente no concelho de Arouca. Albergaria das Cabras deve o seu nome à obra e graça de D. Mafalda, que foi esposa de D. Afonso Henriques. A primeira rainha de Portugal mandou ali construir um albergue junto à atual igreja matriz, com o propósito de acolher pessoas doentes.
Contudo, por ali já existiam outros abrigos do género. Nas povoações vizinhas já existiam espaços para acolher pessoas doentes. Ora, as pessoas aproveitaram o contexto para batizar o abrigo como “o das cabras”, uma vez que muitos dos que moravam por ali dedicavam-se à criação de caprinos.
Essa criatividade permitia distinguir este local dos outros. No entanto, não é algo que orgulhe quem tenha de colocar este nome na certidão de nascimento.
4 – Beco do Olho do Cu
Este nome estranha-se, mas não se entranha. É um nome que custa a acreditar que exista verdadeiramente. Beco do Olho do Cu é um lugar de Nespereira da Beira Alta, em Gouveia, e trata-se de um nome que mais parece um insulto ou uma piada de mau gosto.
A pessoa que escolheu este nome para uma rua onde há pessoas a morar deve ter tido vários problemas com os moradores. Terá sido para castigar algum inimigo?
Há algumas décadas, considerou-se que o nome Beco do Olho do Cu não dignificava a terra. Aconteceu num momento em que houve mudança do presidente da junta (e do restante executivo) e numa das reuniões da nova assembleia decidiu-se retirar a palavra cu e a rua designar-se apenas Beco do Olho.
No entanto, a decisão sensata não recebeu o devido retorno da população. Apesar da colocação de uma placa novinha em folha, apresentando já o nome reformulado, a placa voltou a apresentar a palavra retirada (cu). Uns rapazes terão colocado a palavra na placa durante a noite. Portanto, a nova placa apenas durou uns dias.
As autoridades taparam a palavra cu, mas as pessoas voltaram a apresentar essa palavra na placa. Ao longo de vários meses, esse tapa e destapa foi-se sucedendo. A verdade é que a população ganha sempre pois, atualmente, é possível ver a placa com um Beco do Olho do Cu, em Gouveia.
5 – Betesga do Olho
Betesga do Olho trata-se de uma pequena viela de Chaves. Os flavienses chegaram a tratá-la como Rua do Olho do Cu. No entanto, a toponímia oficial da pequena viela é somente Betesga do Olho.
A Toponímia Flaviense é explicada por Firmino Aires. No seu livro, ele desvenda que anteriormente “existia ali uma taberna conhecida como Taberna do Olho do Cu, que costumava ter sempre vinho apreciado pelos bebedores. Era propriedade de Artur Rogério Freire, onde vendia o bom vinho da sua quinta do Pedrete, em Casas-dos-Montes. Deu-se o citado nome como lembrança para os vindouros daquela patusca taberna, lá existente.”
Ora, a bebida deve ter inspirado muitos dos nomes desta lista de nomes insólitos, mas aqui se comprova que uns copitos a mais fazem uma diferença grande na sui-generis toponímia de Portugal.
6 – Bicos
É na freguesia do concelho de Odemira, que se encontra Bicos. A explicação é menos marota do que a nossa imaginação. O nome deste local surge precisamente no ponto de união de quatro grandes herdades que se encontram no local.
Nesse espaço foi erguido um monte. O seu nome era Bicos da Ponta. A toponímia surgiu assim em alusão ao encontro de territórios. A atual povoação de Bicos desenvolveu-se em redor do monte e foi elevada a freguesia em 1988.
7 – Coito
Portugal é um país de coitos. O mapa de Portugal faz-nos constatá-lo. Existem várias localidades portuguesas com o nome Coito. Coito há em Tomar e em Alcoutim.
Há ainda outros exemplos desses locais com o nome Coito: Fonte de Coito (também em Tomar), o Monte do Coito Grande (presente em Almodôvar), Moinhos do Ribeiro do Coito, Vila Nova de Coito (que se encontra em Santarém).
Há ainda a povoação de Nossa Senhora do Coito (presente em Gouveia) ou o Coito da Enchacana (presente em Rosmaninhal).
A inspiração deste nome não veio do desejo carnal. O nome Coito vem do termo couto, que significa terra (ou território) que se distingue devido a uma caraterística singular (só no distrito de Viseu pode encontrar-se Couto de Baixo e Couto de Cima).
Num artigo que foi publicado no jornal O Interior, Manuel Sabino Perestrelo (investigador e arqueólogo) explora a origem do culto a Nossa Senhora do Coito, deixando bem explícita a relação entre o conceito de propriedade e a origem etimológica da palavra, que remonta ao tempo da formação do território português:
“Na pequena povoação de Nabais (concelho de Gouveia), localizada em plena vertente norte da serra da Estrela, a caminho de Folgosinho, realiza-se uma festa na última semana de maio em honra de Nossa Senhora do Coito. Curiosamente, uma capela de Nabainhos, freguesia de Melo, construída nos séculos XV ou XVI tem como padroeira a Senhora do Coito. Como se terá formado este culto? Qual terá sido a sua origem?”, questiona o autor do artigo.
Manuel Sabino Perestrelo deu ainda seguimento ao artigo: “Embora se possa pensar em explicações mágico-religiosas relacionadas com antigos rituais de fertilidade, a origem deste nome será meramente profana. Estará relacionado com a existência de uma propriedade senhorial com certos privilégios. Com efeito, a aldeia de Nabais seria, na Idade Média, um couto, ou seja, uma terra imune pertencente a um fidalgo. E o maior fidalgo da região na Idade Média era o senhor de Melo, uma povoação vizinha de Nabais, terra de Vergílio Ferreira. No século xiii, em pleno reinado de D. Afonso II, a povoação foi doada ao homem que viria a fundar a casa nobre de Melo, o cavaleiro D. Mem Soares de Melo. Junto à povoação edificou o seu paço cujas ruínas ainda podem ser vistas na encosta da serra.”
No artigo publicado no jornal O Interior, Manuel Sabino Perestrelo aprofunda a sua posição: “As cartas de couto eram concedidas pelos reis aos membros da nobreza, aos mosteiros ou às igrejas. O proprietário de uma terra coutada podia exercer o domínio pleno sobre o terreno e sobre os homens relativo à justiça, à cobrança de impostos entre outros. As cartas de couto foram muito frequentes entre os séculos XI e XIII e os funcionários reais estavam proibidos de entrar nessas terras, os moradores estavam isentos do servir no exército real ou de pagar qualquer multa ao fisco real.”
Manuel Sabino Perestrelo dá continuidade ao seu pensamento, podendo ainda ler-se no jornal O Interior o seguinte: “Em geral, um couto correspondia à área de uma paróquia como parece ter sido o caso de Nabais. A tradição oral popular terá identificado o nome da senhora da paróquia com a natureza jurídica da terra onde se invocava a senhora. A palavra com origem na palavra latina cautum (guardado, garantido) passou para o português como couto, coto ou coito. Muitos outros coitos foram semeados pela Beira Interior. Por exemplo, na freguesia do Salgueiro, concelho do Fundão, encontramos o Coito de Cima e o Coito de Baixo. Nas proximidades da Guarda, em Santana da Azinha, outra propriedade aparece designada como Coito.”
O investigador e arqueólogo termina a sua explicação da seguinte forma: “Voltando ao coito de Nabais, a história da aldeia não se esgota no coito medieval. Os sinais presentes em muitas casas da zona antiga assinalam a forte presença judaica e cristã-nova nesta povoação serrana desde tempos muito recuados. As inúmeras cruzes gravadas nas pedras de entrada das habitações assinalam que ali havia cristãos e não marranos (…).”
A explicação do investigador e arqueólogo permite-nos concluir que o Monte do Coito Grande em tempos inseria-se numa grande propriedade rural. Já a Fonte do Coito tratava-se da nascente de uma grande quinta tomarense onde se ia buscar água para matar a sede!
8 – Chiqueiro
Chiqueiro é uma das aldeias de xisto, sendo a que se distingue pelo nome original e caricato. Nos anos 1940, Chiqueiro chegou a ter 45 habitantes. No entanto, o cenário é bastante diferente na atualidade.
Lá apenas restam duas pessoas: um casal que vive na única casa da aldeia que permanece habitada. A justificação para o nome desta aldeia tradicional encantadora está no facto de este ser um local onde acontece a criação e a matança de porcos. Esta era a principal fonte de subsistência da aldeia. Por isso este local ficou batizado como chiqueiro!
9 – Colo do Pito
Este local com nome insólito encontra-se em Monteiras, Castro Daire, no noroeste da Beira Alta. Colo do Pito é considerado uma das pérolas mais faladas da toponímia nacional. A história da origem do nome desta aldeia não tem nada de brejeiro. O nome não foi dado com segundas intenções.
O nome da aldeia Colo do Pito tem origem no latim. Quando os romanos invadiram a Península Ibérica e a colonizaram, acharam este local tão belo que lhe chamaram Colum Pictum, que significa ‘colina pintada’.
Por isso, na sua origem Colo do Pito era um grande elogio a esta terra. A evolução da língua fez com que o nome fosse mudando ao longo dos séculos, fruto de uma adaptação feita pelo povo.
10 – Panasco
A aldeia de Nossa Senhora da Glória está presente no concelho de Torres Vedras. Contudo, muitos desconhecem que esta terra foi conhecida por outro nome. Anteriormente, esta terra foi conhecida como Panasqueiro.
A justificação está na abundante presença de uma erva que cresce na região, o panasco (os manuais de botânica referem que se trata de uma planta herbácea, bastante comum no território português, e de origem espontânea). Esta erva pertence à família das gramíneas. Panasco é uma erva muito apreciada por pequenos mamíferos.
No entanto, os moradores de Panasqueiro não eram apreciadores deste nome. A maioria deles sentia desconforto em referir o local onde morava. Admitir perante amigos, familiares ou colegas de trabalho que eram do Panasqueiro revelava-se embaraçoso.
Essa insatisfação levou à revolta popular. Por isso, em 1937, a terra mudou de nome. O momento aconteceu por iniciativa de José Maria Baltazar. Foi este homem que promoveu um abaixo-assinado com o propósito de promover a mudança do nome da terra.
Desta forma, esta terriola foi rebatizada. Foi de forma simples que as pessoas da localidade deixaram de ter de aturar as piadinhas de amigos, familiares ou colegas de trabalho. O que começava por ser uma piada simples, podia levar a zangas e as confusões!
11 – Pau Gordo
O nome Pau Gordo é outro exemplo da falta de criatividade ou do mau gosto de algumas pessoas. Pau Gordo é uma localidade presente no concelho de Cascais. As pessoas que moram por lá têm que lidar com os comentários e as piadas dos outros. Os locais falam ainda que até acontecem confusões com o nome insólito da terra. Há pessoas que chamam o local de “pau grosso” ou “pau feito”…
Segundo o livro Toponímia do Concelho de Cascais, não existe nada de lascivo nestas paragens. O nome surgiu como uma alusão à vegetação local, mais concretamente a um pinheiro particularmente corpulento, uma árvore que existiu na terra noutros tempos e que deixou de existir.
12 – Pega
Pega é o nome duma localidade da freguesia da Campanhã, na cidade do Porto. O nome desta localidade advém (muito provavelmente) da palavra pelagus que os linguistas defendem que serve para designar ribeiro, rio ou riacho.
No entanto, existem contradições. O cónego Arlindo da Cunha é um dos defensores de outras teorias. Em “Os Tecidos na Toponímia” defende que Pega vem de pego, ou seja, a tarefa de curtir o linho.
13 – Picha
A famosa aldeia de Picha encontra-se em Pedrógão Grande. Nesta aldeia, há pouco mais de 50 habitantes, pessoas que se encontram distribuídas por umas dezenas de habitações. Este é um dos nomes mais bizarros do mapa de Portugal.
Picha pode ter uma designação obscena, mas a verdade é que se trata de um local bonito. A população local vive da indústria florestal. O topónimo deve-se justamente à predominância dessa nobre atividade económica.
A origem do nome Picha está numa das atividades que é frequentemente realizada na terra: a recolha da resina do pinheiro, mais precisamente. Durante vários anos, esta foi a principal fonte de subsistência da aldeia.
Ao longo de séculos, o processo repetiu-se e ainda se faz o mesmo procedimento. A cada pinheiro é acoplado um recipiente no qual a resina vai caindo. O processo demora, pois cai gota a gota. O recipiente é fixo no pinheiro com um prego e o seu nome é… picha!
O significado original da terra quase se perdeu com o passar do tempo, sobretudo devido aos próprios resineiros, que preferiram evitar usar essa palavra, optando por recorrer a termos sinónimos mais populares, sem terem a mesma conotação malandra, como púcaro, vaso ou caneco.
Os pichenses, que habitam Picha, estão habituados às perguntas sobre o nome tão invulgar da sua terra. A toponímia obscena dá origem a diversos trocadilhos. É frequente serem feitas várias piadas quando a conversa implica dar a conhecer a morada destas pessoas, que já recorrem ao sentido de humor para tornarem o momento mais descontraído. Nesta terra até existe um Café da Picha, famoso, e que tem como especialidade a chanfana.
Os habitantes da terra falam sempre da história de um rapaz que ligou para a mulher num dia em que ocorreu um grande nevão. Ele ligou para a mulher a informar que estava preso na Picha e ela desligou. Ele voltou a ligar a dizer que estava num local chamado Picha e que estava preso. Ela voltou a desligar. Contudo, espera-se que o rapaz tenha consigo explicar esse momento.
O nome não é o mais nobre, nem católico. Há até quem tenha desejado mudar o nome da terra. No entanto, trocar a tabuleta por outra menos pecaminosa, até se compreende, mas trocar o nome da terra Picha por Nossa Senhora do Carmo, que é a Santa Padroeira da local, também parece ser pecaminoso e pouco católico…
No entanto, apesar de ter havido um processo de recolha de assinaturas, o processo não foi para a frente. Os pichenses gostam de viver na Picha.
14 – Porca
As pessoas que vivem no lugar da Porca, perto de Ponte de Lima, não são grandes adeptas do nome da sua terra. Ninguém quer ser da Porca, por isso, mesmo quem por lá vive, acaba por usar como referência terras próximas do local.
Segundo um dos habitantes da terra, a origem do nome foi explicada pelos seus antepassados. Os avós diziam que foi devido à presença de uma mulher que vivia na terra, que era muito porca.
Esta mulher não só não lavava a sua roupa, como não se lavava a ela própria. Apesar da mulher já ter morrido há mais de 30 anos, o nome da terra permaneceu.
15 – Praia da Rata
Este local de nome insólito trata-se de uma pequena enseada que se encontra em frente ao edifício do antigo hotel Estoril-Sol, no Monte Estoril. A Praia da Rata era exclusiva dos hóspedes deste hotel até há algumas décadas.
Esta praia foi alvo de várias tentativas de mudança de nome. Praia das Moitas foi uma das sugestões para rebatizá-la. No entanto, esse nome não pegou.
O nome não é digno da linha de Cascais, mas tal surgiu devido à presença dos roedores que frequentemente deambulavam por ali, apareciam em abundância e encontravam-se em grande número nos antigos esgotos que desaguavam em pleno areal.
Esse problema de excesso de ratos encontra-se atualmente sanado. A água é limpa e a praia recomenda-se e está aberta a todos. A Praia da Rata está situada junto ao espaço pedonal, sensivelmente a meio caminho entre Cascais e o Monte Estoril.
As condições desta praia não são perfeitas, além de não ter espaço de estacionamento para automóveis. A praia só é acessível se for por via pedonal ou de bicicleta.
Existe uma piada frequentemente proferida entre os veraneantes que visitam esta praia, que é “Vou apanhar sol na Rata.” Seria uma pena que o nome fosse alterado, uma vez que esta piada deixava de ter sentido.
Existem outras Ratas famosas em Portugal. O lugar de Fonte da Rata que se encontra lá para os lados de Aveiro, junto à localidade de Eirol. O nome desta terriola também pode ter surgido devido a uma invasão de roedores, tal como acontece com Cascais.
Existe ainda a Ponte da Rata. Há diferentes teorias sobre a origem deste nome. Contudo, há uma tese que remete para o momento em que se estava a projetar a estrutura. Uma ratazana conseguiu atravessar o rio a nado e fê-lo de um lado ao outro. Esse momento foi suficiente para batizar o projeto como Ponte da Rata.
Esta ponte foi construída para ligar as localidades de Eirol e Almear. A construção original fazia parte da estrada que ligava Aveiro a Águeda. A ponte foi desativada e demolida em 2002, tendo sido substituída por uma nova ponte. Esta nova construção continuou a ser conhecida por Ponte da Rata.
16 – Vale da Rata
Vale da Rata está presente no concelho de Almodôvar. Por aqui, constata-se a desertificação que se abateu sobre o Alentejo. Não resta quase ninguém para contar a história da origem do nome maroto deste local.
Segundo as poucas pessoas que se encontram pelas redondezas, o vale estava deserto e não tinha ninguém a viver por lá.
Por isso, quando as primeiras pessoas foram construir casas neste local, percebeu-se que havia um problema de excesso de ratos. Estes animais atacavam a comida e as plantações dos locais.
boa noite,gostei sim tudo bom,alem de conhecer parte destes locais.