Questões que deixam sem palavras os guias mais experientes. Fique a conhecer as perguntas mais bizarras dos turistas no Algarve.
Costuma dizer-se que perguntar não ofende. Porém, há casos, onde o silêncio é o melhor conselheiro. Prepare-se para questões sem qualquer nexo ou fundamento que o irão deixar boquiaberto e absolutamente surpreendido, mas pela negativa.
É que há perguntas que não fazem qualquer sentido e as seguintes são exemplo disso. As questões citadas foram retiradas da publicação “45 perguntas mais estranhas colocadas pelos turistas nos postos de turismo”
Postos de turismo de Monte Gordo e Castro Marim
– “Por favor, indique-me restaurantes onde a loiça seja Vista Alegre. Só como em loiça Vista Alegre.” Esta pergunta, ou melhor dizendo, este pedido foi feito num posto de turismo de Monte Gordo.
– Também neste espaço foi colocada outra pergunta curiosa: “Disseram-me que há aqui uma povoação chamada Vila Nova dos Infantes. Pode indicar-me no mapa onde fica?”. Das duas uma: ou o turista espanhol se referia a Vila Nova de Milfontes (que fica na costa alentejana) ou à localização do restaurante “O Infante” (em Castro Marim), muito procurado pelos turistas espanhóis.
– “Existe uma previsão para as algas?”. Além da busca incessante pelo “livro da conquilha” (que não existe), houve ainda quem pedisse uma previsão para as algas, numa época em que as algas abundavam nas praias algarvias.
Posto de turismo da Ponte Internacional do Guadiana
– No posto de turismo da Ponte Internacional do Guadiana, também já surgiram questões insólitas. “Queremos ir à Cova do Diabo. Onde fica?” – na verdade, estes turistas pretendiam ir ao Pego do Inferno, no concelho de Tavira.
– “Como vamos para o sítio onde filmaram o ‘Piratas das Caraíbas’?” – neste caso, os turistas queriam referir-se à Ponta da Piedade, em Lagos.
– “Onde fica o Algarve? Não o encontro!” – esta pergunta abstemo-nos de comentar.
Mas a desorientação geográfica é recorrente e fica espelhada nas mais variadas questões.
– “Já visitei várias cidades aqui à volta, mas gostaria de visitar o Algarve. Onde fica?”, “Qual é o melhor meio de transporte para ir até ao Algarve?”, “Como se vai para o Algarve?” ou “Olhe menina, onde fica o Algarve que não o encontro?” são perguntas recorrentes que demonstram o mal entendido relativamente àquilo que é o Algarve.
Posto de turismo de Tavira
– Outra pergunta caricata foi colocada no posto de turismo de Tavira, onde um visitante desejava saber a localização das pinturas rupestres de Vila Real de Santo António. Acontece que não há quaisquer pinturas rupestres nesta zona.
– Há, ainda, pedidos estranhos como o do turista, em Olhão, que queria saber quantos dias de sol e de chuva faziam naquela cidade, enquanto, em Faro, outro visitante desejava saber a que horas é que a cegonha costumava estar no ninho. Neste último caso, o visitante referia-se aos ninhos do Arco da Vila, numa das entradas da Cidade Velha, na capital algarvia.
Posto de turismo da Praia da Rocha
– “Onde fica a praia cor-de-rosa?” ou “Pode indicar-me onde fica a praia com areia cor-de-rosa?”. Duas questões que remetem para uma praia inexistente. Parece que na origem das questões estaria um livro-guia, cujas cores já estavam adulteradas, dando a ideia do areal da praia ser cor de rosa!
– Ainda no posto de turismo da Praia da Rocha, perguntaram sobre “qual o miradouro de onde se avista Marrocos?” e “qual o dia em que o pôr-do-sol é mais intenso em Sagres”. Sem comentários, certo?!
Postos de turismo de Loulé e Quarteira
– No posto de turismo de Loulé, um casal holandês desejava “um falcão para lhes levar as alianças ao altar”! Na Quarteira, um turista perguntou onde podia arranjar a sua frigideira, que estava estragada; outro houve que questionou “Existem leões aqui, na serra de Monchique?”. Leões…
Outros postos de turismo
“Quantas toneladas de areia tem a praia?”, “Quanto tempo demora a areia a secar?” e “Quantas horas se leva a chegar a Espanha, a pé, pela praia?” são algumas das questões inusitadas, colocadas aos guias e funcionários destes postos.
Há, ainda, outras situações em que, após ser picado por um mosquito, um turista desejava receber uma vacina contra a… febre amarela!
Para quem tanto nos ensina e bem o português este artigo tem uma falha.
Ainda não sabe que se diz EM Quarteira e não na Quarteira.
Cuidado!!!