Conhecido pela sua personalidade única e pela sua hiperatividade, conheça algumas loucuras de Marcelo Rebelo de Sousa, o atual Presidente da República.
Prepare-se para ficar boquiaberto com algumas das seguintes curiosidades acerca de Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso Presidente da República. Dos mergulhos no Tejo à hipocondria confessa, há muitas coisas que, certamente, ainda desconhece acerca de uma das figuras mais importantes do nosso país. Tome nota!
Algumas loucuras de Marcelo Rebelo de Sousa
A réplica do tremor de Terra
Quando os pais de Marcelo estavam em Moçambique e ele vivia em Lisboa com a avó Joaquina, ele não perdia a oportunidade de lhe pregar partidas.
Em 1968, houve um tremor de Terra. Após isso, Marcelo aproveitou para se colocar debaixo da cama da avó e simular que estava a acontecer uma réplica. Em pânico, a mulher quase fugiu de pijama para a rua.
O MAI (Movimento de Ação Académica)
No ano letivo de 1969/70, Marcelo e Cândido Igrejas Barreiro criaram o MAI (Movimento de Ação Académica), que defendia a democracia e a demissão do ministro da Educação.
Um retiro que durou pouco
No verão de 1970, Marcelo é convidado por Mota Amaral a participar num retiro da Opus Dei. Contudo, acordar cedo, tomar banho de água fria, jejuar e meditar sobre castidade e obediência não agradou a Marcelo que, passados alguns dias, acabou por ir para Coimbra divertir-se com uns amigos. Escusado será dizer que o afastamento da Opus Dei foi imediato.
Uma entrevista de vida ou de morte
Em 1972, Marcelo teve uma entrevista com Francisco Pinto Balsemão para ir trabalhar para a administração do Expresso, embora tenha acabado na redação do jornal.
Enquanto aguardava pela reunião, Marcelo disse às secretárias do jornal que se enforcava se não fosse admitido, simulando o ato ao enrolar o fio do estore à volta do pescoço e colocando a língua de fora. Figura a que Balsemão ainda assistiu.
A capa polémica
Bastou uma ausência de Francisco Pinto Balsemão em maior de 1973 para Marcelo ter aproveitado para fazer uma capa polémica, onde falava sobre o 28 de maio e o massacre na Guiné. Isto, em plena ditadura.
Escusado dizer que, desde então, cada página do Expresso passou a ter de ser aprovada pela censura, o que atrasava o fecho das edições e trouxe custos extra para o periódico.
Uma “gralha” no jornal Expresso
Já quando trabalhava no Expresso, Marcelo foi desafiado a incluir no periódico uma frase depreciativa de Francisco Pinto Balsemão. E Marcelo assim fez.
A 5 de agosto de 1978, na secção satírica do Expresso, chamada “Gente”, Marcelo escreveu: “O Balsemão é lelé da cuca.”
Quando Francisco Pinto Balsemão leu a frase, quase despediu Marcelo que se justificou dizendo que estava a testar a eficiência dos revisores do periódico.
Sentado de cuecas e meias
Um dia, estava Marcelo na sede do PSD, preparado para receber o embaixador iraniano quando, um incidente, fez com que ficasse com as calças molhadas. Sem outras para vestir, a solução encontrada foi receber o embaixador sentado, de cuecas e meias, sem nunca se levantar.
A justificação dada ao embaixador? É um hábito português receber os convidados, sem nos levantarmos… Terá ele acreditado?
Os mergulhos no rio Tejo
As braçadas no Tejo são, talvez, dos episódios mais populares na história de Marcelo.
Em 1989, Marcelo concorreu contra Jorge Sampaio para a Câmara de Lisboa. A luta desigual fez com que a sua campanha assentasse em algo novo. E, nada mais inovador do que nadar no rio Tejo para alertar para a poluição do rio.
Os media estiveram presentes para registar o momento em que Marcelo vai até a meio do rio Tejo num cacilheiro e, depois, desce para um barco de borracha, a partir do qual mergulha para a água.
As inconfidências de Guterres
Marcelo Rebelo de Sousa e António Guterres são amigos com muito em comum, nomeadamente o percurso escolar de excelência e a religiosidade. Ambos, juntamente com o Padre Vítor Melícias, fundaram o Grupo da Luz e Marcelo foi um dos 20 convidados do casamento de Guterres.
Porém, uma vez, Guterres confidenciou um hábito peculiar de Marcelo. É que quando Marcelo ia a casa de Guterres e vinha embora já madrugada adentro, não resistia a acordar a vizinhança, tocando às campainhas de todo o bairro.
Hipocondríaco assumido
Marcelo é muito preocupado com a sua saúde e traz sempre consigo uma panóplia de medicamentos. Além disso, é muito sensível a qualquer sintoma que manifeste ou a qualquer comentário que lhe façam sobre a sua saúde.
O seu amigo e médico Germano de Sousa conta que, por vezes, lhe dizia que ele não estava com bom aspeto, só para ver a aflição com que ele imediatamente ficava. Durante a campanha, também é frequente ver Marcelo visitar farmácias, só para ficar a par das “novidades”.
A entrada em campo
Durante o PREC, enquanto vogal da direção da Federação Portuguesa de Futebol, Marcelo assistiu no Brasil a um jogo amigável entre a seleção nacional e a seleção brasileira.
Em campo, os ânimos aqueceram quando Nené saiu lesionado devido ao choque com o guarda-redes brasileiro. A seleção nacional queria abandonar o jogo, quando Marcelo entrou em campo e lembrou os jogadores que estavam em jogo 30 mil dólares.
Portugal perdeu por 2-1, mas Marcelo garantiu que o jogo chegava ao fim.
Mais depressa se encontra um mentiroso…
No mítico programa “Parabéns” de Herman José, Paulo Portas confessou que Marcelo foi uma fonte sua, enquanto Portas trabalhava no Independente. Um dia, Marcelo ter-lhe-á descrito o que se passou num jantar no Palácio de Belém, nomeadamente a ementa.
Contudo, mais tarde, Portas terá falado com um constitucionalista que esteve nesse jantar e ficou a perceber que tudo o que Marcelo lhe havia dito era mentira, até o menu do jantar!
Pôr os pontos nos “is”
Enquanto líder do PSD, Marcelo foi a uma reunião do PPE em Toulouse, como orador convidado. Acontece que partiu um dente que, por sua vez, lhe rasgou a língua. Para conter a hemorragia, teve de levar pontos. Mesmo assim, não deixou de fazer o discurso, ora em francês, ora em inglês.
A fuga aos paparazzi
Não foi apenas a Princesa Diana a sofrer com as perseguições dos paparazzi. Enquanto líder do PSD, de férias no Algarve, Marcelo chegou a ter de lidar com os paparazzi, nomeadamente do jornal Tal e Qual.
Nessa ocasião, para fugir do fotógrafo, Marcelo lançou-se ao mar e nadou, nadou até chegar a outra praia. Mais tarde, o filho Nuno foi buscá-lo de mota de água.
Um convívio inesperado
Após um comício em Fafe, Marcelo procurou um lugar para comer algo, acabando numa tasca onde o homem, já alcoolizado, lhe confessou que a mulher só o deixava entrar em casa assim, se Marcelo a convencesse. O à época líder do PSD acabou por aceitar o desafio, acabando por cear na casa daquele homem até cerca das 05h da manhã.
Um notívago incorrigível
É sabido que, ainda hoje, Marcelo não dorme mais do que 4 ou 5 horas por noite. Portanto, para ele, as noites sempre foram para aproveitar. Enquanto Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foram muitas as vezes em que jantou com os alunos e seguiu com eles para espaços de diversão noturna, como a Kapital ou o Plateau. Era também frequente ser ele a, no fim, pagar a despesa.
Uma sopa e uma foto
Uma vez Marcelo falhou uma entrevista que tinha prometido a Cristina Figueiredo do Expresso. Depois, Marcelo acabou por ir a casa da repórter para se desculpar, levando-lhe uma moldura como presente.
Passadas duas horas de conversa e sem ainda ter jantado, Marcelo acabou por comer uma sopa feita pela jornalista e tirar uma foto com a sua filha bebé que, ainda hoje, é exibida na moldura que o Professor lhe havia oferecido.
Campanhas que saem caro
Marcelo tem assumido, muitas vezes, os custos das suas ações de campanha. E, por vezes, isso saiu-lhe bem caro!… Quando patrocinou a vinda de todas as crianças das escolas de Celorico de Basto à Expo 98 (2100 alunos em 38 autocarros), Marcelo gastou aproximadamente 30 mil euros!
Quem não tem cão, caça com gato
Foi com esta frase que Marcelo se referiu ao facto de Durão Barroso ter escolhido Manuela Ferreira Leite para ministra das Finanças. Diz-se que esta frase terá entristecido a ex-Ministra que, outrora, já se tinha rido com Marcelo quando ele elogiou as suas “belas pernas”.
Vencer pelo cansaço
As negociações para a revisão constitucional entre Marcelo e António Vitorino, então ministro da Defesa e da Presidência, decorreram entre as 03h e as 06h da manhã. A estratégia era simples. Tendo Marcelo maior resistência ao sono, conseguiria vencer António Vitorino pelo cansaço, fazendo com que os seus argumentos prevalecessem.
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