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Início Histórias Curiosidades

A Muralha Fernandina: uma fortaleza histórica do Porto

Descubra a história fascinante da Muralha Fernandina, símbolo da resistência e do crescimento urbano do Porto medieval.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
15/12/2024
em Curiosidades, História de Portugal
0
A Muralha Fernandina: uma fortaleza histórica do Porto

A Muralha Fernandina: uma fortaleza histórica do Porto

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A ideia de construir uma nova muralha em torno da cidade do Porto surgiu em 1336, em pleno reinado de D. Afonso IV, conhecido como o “Rei Bravo”. A necessidade deste robusto sistema defensivo deveu-se a um contexto de ameaças externas, em particular uma tentativa de invasão castelhana liderada por Afonso XI. Este ataque foi heroicamente repelido pelas hostes portuguesas, comandadas por figuras como o Bispo de Braga, D. Gonçalo Pereira, o Bispo do Porto, D. Vasco Martins, e o Grão-Mestre da Ordem de Cristo, D. Frei Esteves Gonçalves. A batalha decisiva travou-se nas margens do rio Leça, onde os castelhanos foram derrotados e obrigados a bater em retirada.

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Consciente de que novas incursões poderiam ocorrer, D. Afonso IV ordenou a construção de uma muralha mais moderna e eficaz que substituísse a antiga “Cerca Velha”, então já obsoleta e incapaz de proteger o burgo em expansão. Esta decisão marcou o início de um dos mais emblemáticos projetos de engenharia medieval da cidade do Porto.

Muralha Fernandina
Muralha Fernandina

O Início da Construção

No verão de 1336, começaram as obras para erguer a nova cerca defensiva, que se destinava a rodear a cidade, garantindo maior segurança para os seus habitantes e para o crescente comércio local. Infelizmente, D. Afonso IV não viveu para ver a conclusão da obra.

O rei faleceu em 1357, deixando o projeto inacabado. Durante o reinado do seu sucessor, D. Pedro I, as obras foram praticamente abandonadas, talvez devido às prioridades distintas deste monarca, mais voltado para questões de justiça e administração interna.

Foi apenas com D. Fernando, o “Rei Formoso”, que a construção da muralha foi retomada com vigor. As obras avançaram significativamente durante o seu reinado, e em 1376, 40 anos após o lançamento do projeto, a cerca foi finalmente concluída, recebendo em honra ao monarca o nome de “Muralha Fernandina”.

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Características Arquitetónicas

A Muralha Fernandina destacou-se pela sua imponência e eficiência. Com um perímetro de 2.600 metros e cerca de 10 metros de altura, abrangia uma área de 44 hectares, significativamente maior do que a “Cerca Velha”.

As suas estruturas incluíam parapeitos interiores e exteriores, reforçados por grossas ameias destinadas a proteger os adarves — os caminhos no topo da muralha utilizados pelos guardas e defensores.

Ao longo da muralha, erguiam-se 30 torres quadradas de cantaria maciça, com alturas variando entre 14 e 21 metros, que ofereciam pontos estratégicos para vigília e defesa. A cerca contava ainda com várias aberturas, como portas e postigos, que facilitavam a entrada e saída de pessoas, animais e mercadorias.

Estas aberturas foram aumentando ao longo dos anos, de acordo com o crescimento da população e as necessidades urbanas, chegando a um total de 18 acessos, entre portas e postigos.

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Entre as principais portas destacavam-se:

  • Porta Nova (ou Nobre): A mais importante de todas, por onde entravam reis, bispos e outras personalidades ilustres.
  • Porta do Sol, Porta Cimo de Vila, Porta dos Carros, Porta de Santo Elói, Porta do Olival, entre outras.
Leia também:
  • O trágico acidente dos Guindais, no Porto
  • Como foi que Portugal utilizou o ouro vindo do Brasil?
  • No Porto há outro rio, mas poucos sabem por onde ele passa

 

Os postigos, de menor dimensão, tinham serventias específicas. O Postigo do Carvão, único sobrevivente até aos dias de hoje, era utilizado para o transporte de carvão oriundo das minas de Gaia e Gondomar, descarregado em barcaças no Cais da Ribeira.

Muralha Fernandina
Muralha Fernandina

O Declínio da Muralha

Nos séculos XVIII e XIX, o Porto vivenciou um grande crescimento urbano, levando muitas pessoas a viver nos arrabaldes, fora dos limites dos muros. A muralha, que antes protegia a cidade, tornou-se um obstáculo ao progresso e à expansão. Assim, grande parte da estrutura foi desmantelada para abrir espaço a novos arruamentos e à construção de edifícios. As pedras da muralha foram reaproveitadas em várias construções públicas da época.

O desmantelamento mais significativo ocorreu no século XIX, quando grande parte da muralha foi demolida. Restaram apenas pequenos trechos, como os das escarpas dos Guindais e das Virtudes, que foram restaurados nos anos 1920 pela Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Estas partes sobreviventes são hoje preciosos testemunhos da história medieval da cidade.

Muralha Fernandina
Muralha Fernandina

Herança e Preservação

Os restos da Muralha Fernandina podem ser admirados em locais como:

  • Escarpa dos Guindais: O melhor e mais bem preservado trecho da muralha, visível da Ponte D. Luís.
  • Virtudes: Outro importante segmento, restaurado e protegido.
  • Traseiras de casas: Vestígios escondidos em ruas como a Rua de 31 de Janeiro, Passeio das Cardosas, e Rua de S. Francisco.

Embora muito tenha sido perdido, a Muralha Fernandina permanece como um símbolo do esforço e engenho dos portuenses medievais na defesa da sua cidade. Os trechos remanescentes são um convite à reflexão sobre a importância de preservar a história urbana para as gerações futuras.

Postigo do Carvão
Postigo do Carvão

Hoje, o Postigo do Carvão, último dos 18 acessos da muralha ainda existente, é um marco histórico singular. Localizado na zona da Ribeira, serve como um elo tangível entre o passado medieval do Porto e a sua realidade contemporânea, perpetuando a memória de uma cidade que soube equilibrar defesa e progresso ao longo dos séculos.

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Etiquetas: Muralha Fernandinaporto
Márcio Magalhães

Márcio Magalhães

Um Mestrado em Ensino não fazia prever o percurso consolidado e bem sucedido no marketing digital e na produção de conteúdos, com publicação regular de artigos em diversas plataformas. (exclusivamente responsável pelo conteúdo textual)

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