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Início Língua Portuguesa

8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

A língua portuguesa possui muitos encantos, um deles são as prosas e poesias. Conheça grandes poemas de amor feitos por grandes escritores.

Márcio Magalhães Por Márcio Magalhães
22/03/2021
em Língua Portuguesa, Poemas e Poesia
0
Grandes poemas de amor

8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

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Conheça os grandes poemas de amor dos melhores nomes da Literatura Portuguesa. Absolutamente imperdível! A vida é mais bela quando há amor. O amor inspira as mais belas obras de arte ou parte delas. A Literatura é uma das artes onde esse facto mais se evidencia, nomeadamente nos poemas onde os escritores expõem os seus sentimentos de uma forma generosa, pois muitas vezes fazem-no como muitos de nós gostaríamos de fazer, mas não temos a mesma capacidade, não temos a mesma coragem, talento ou arte.

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Entre os melhores poemas de amor do mundo, há muitos que são escritos em português. Reunimos alguns poemas que são autênticos monumentos da história da humanidade, um património que deve ser partilhado e estimado por todos. Aqui poderá encontrar alguns dos melhores poemas de amor em português. Não são apenas indicados para o dia de São Valentim, pois cada dia deve ser encarado não como dia dos namorados, mas como dia de amor.

Estes poemas de amor que reunimos para si são documentos históricos que inspiram a amar alguém especial, mas também o outro. Inspiram a amar a liberdade e recordam a importância de amar a vida. Este artigo celebra o amor, em todas as suas dimensões.

8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui… além…

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente

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Amar! Amar! E não amar ninguém!

 

Recordar? Esquecer? Indiferente!…

Prender ou desprender? É mal? É bem?

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Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

 

Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

 

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder… pra me encontrar…

Florbela Espanca (1894-1930), Amar!

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

conheço tão bem o teu corpo

sonhei tanto a tua figura

que é de olhos fechados que eu ando

a limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar

que te atravessou a cintura

tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura

e toca o seu próprio elemento

num corpo que já não é seu

num rio que desapareceu

onde um braço teu me procura

 

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

Mário Cesariny (1923-2006), in Pena Capital.

 

Morrer de amor

ao pé da tua boca

 

Desfalecer

à pele

do sorriso

 

Sufocar

de prazer

com o teu corpo

 

Trocar tudo por ti

se for preciso

Maria Teresa Horta (1937) Morrer de amor

 

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Todas as cartas de amor são

Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.

 

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

Como as outras,

Ridículas.

 

As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas.

 

Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.

 

Quem me dera no tempo em que escrevia

Sem dar por isso

Cartas de amor

Ridículas.

 

A verdade é que hoje

As minhas memórias

Dessas cartas de amor

É que são

Ridículas.

 

(Todas as palavras esdrúxulas,

Como os sentimentos esdrúxulos,

São naturalmente

Ridículas.)

Autoria do heterónimo de Fernando Pessoa: Álvaro de Campos(1890-1935) Todas as cartas de amor são ridículas.

 

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Amor é um Fogo que Arde sem se Ver

Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer.

 

É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que ganha em se perder.

 

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor,

É ter com quem nos mata, lealdade.

 

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade;

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões  (1524.1579/80), “Sonetos”.

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

Lembras-te, meu amor,

Das tardes outonais,

Em que íamos os dois,

Sozinhos, passear,

Para fora do povo

Alegre e dos casais,

Onde só Deus pudesse

Ouvir-nos conversar?

Tu levavas, na mão,

Um lírio enamorado,

E davas-me o teu braço;

E eu, triste, meditava

Na vida, em Deus, em ti…

E, além, o sol doirado

Morria, conhecendo

A noite que deixava.

Harmonias astrais

Beijavam teus ouvidos;

Um crepúsculo terno

E doce diluía,

Na sombra, o teu perfil

E os montes doloridos…

Erravam, pelo Azul,

Canções do fim do dia.

Canções que, de tão longe,

O vento vagabundo

Trazia, na memória…

Assim o que partiu

Em frágil caravela,

E andou por todo o mundo,

Traz, no seu coração,

A imagem do que viu.

 

Olhavas para mim,

Às vezes, distraída,

Como quem olha o mar,

À tarde, dos rochedos…

E eu ficava a sonhar,

Qual névoa adormecida,

Quando o vento também

Dorme nos arvoredos.

Olhavas para mim…

Meu corpo rude e bruto

Vibrava, como a onda

A alar-se em nevoeiro.

Olhavas, descuidada

E triste… Ainda hoje escuto

A música ideal

Do teu olhar primeiro!

Ouço bem tua voz,

Vejo melhor teu rosto

No silêncio sem fim,

Na escuridão completa!

Ouço-te em minha dor.

Ouço-te em meu desgosto

E na minha esperança

Eterna de poeta!

O sol morria, ao longe;

E a sombra da tristeza

Velava, com amor,

Nossas doridas frontes.

Hora em que a flor medita

E a pedra chora e reza,

E desmaiam de mágoa

As cristalinas fontes.

Hora santa e perfeita,

Em que íamos, sozinhos,

Felizes, através

Da aldeia muda e calma,

 

Mãos dadas, a sonhar,

Ao longo dos caminhos…

Tudo, em volta de nós,

Tinha um aspecto de alma.

Tudo era sentimento,

Amor e piedade.

A folha que tombava

Era alma que subia…

E, sob os nossos pés,

A terra era saudade,

A pedra comoção

E o pó melancolia.

Falavas duma estrela

E deste bosque em flor;

Dos ceguinhos sem pão,

Dos pobres sem um manto.

Em cada tua palavra,

Havia etérea dor;

Por isso, a tua voz

Me impressionava tanto!

E punha-me a cismar

Que eras tão boa e pura,

Que, muito em breve — sim!

Te chamaria o céu!

E soluçava, ao ver-te

Alguma sombra escura,

Na fronte, que o luar

Cobria, como um véu.

A tua palidez

Que medo me causava!

Teu corpo era tão fino

E leve (oh meu desgosto!)

Que eu tremia, ao sentir

O vento que passava!

Caía-me, na alma,

A neve do teu rosto.

 

Como eu ficava mudo

E triste, sobre a terra!

E uma vez, quando a noite

amortalhava a aldeia,

Tu gritaste, de susto,

Olhando para a serra:

— Que incêndio! — E eu, a rir,

Disse-te — É a lua cheia!…

E sorriste também

Do teu engano. A lua

Ergueu a branca fronte,

Acima dos pinhais,

Tão ébria de esplendor,

Tão casta e irmã da tua,

Que eu beijei sem querer,

Seus raios virginais.

E a lua, para nós,

Os braços estendeu.

Uniu-nos num abraço,

Espiritual, profundo,

E levou-nos assim,

Com ela, até ao céu

Mas, ai, tu não voltaste

E eu regressei ao mundo.

Teixeira de Pascoaes (1877-1952), in Prosa e Poesia

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

“Foi para ti

que desfolhei a chuva

para ti soltei o perfume da terra

toquei no nada

e para ti foi tudo.

 

Para ti criei todas as palavras

e todas me faltaram

no minuto em que talhei

o sabor do sempre.

 

Para ti dei voz

às minhas mãos

abri os gomos do tempo

assaltei o mundo

e pensei que tudo estava em nós

nesse doce engano

de tudo sermos donos

sem nada termos

simplesmente porque era de noite

e não dormíamos

eu descia em teu peito

para me procurar

e antes que a escuridão

nos cingisse a cintura

ficávamos nos olhos

vivendo de um só

amando de uma só vida”.

de Mia Couto (1955-), Para ti.

 

Grandes poemas de amor
8 Grandes poemas de amor da Língua Portuguesa

“Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.

Meus olhos andam cegos de te ver.

Não és sequer razão do meu viver

Pois que tu és já toda a minha vida!

 

Não vejo nada assim enlouquecida…

Passo no mundo, meu Amor, a ler

No mist’rioso livro do teu ser

A mesma história tantas vezes lida!…

 

Tudo no mundo é frágil, tudo passa…

Quando me dizem isto, toda a graça

Duma boca divina fala em mim!

 

E, olhos postos em ti, digo de rastros:

“Ah! podem voar mundos, morrer astros,

Que tu és como Deus: princípio e fim!…”

Florbela Espanca (1894-1930), Fanatismo.

 

Este artigo visa estimular a paixão pela língua portuguesa. Levar as pessoas a querer conhecer o significado das palavras e a valorizar o dicionário.

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Etiquetas: amorlíngua portuguesapoemaspoesia
Márcio Magalhães

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