7 destinos para viajar onde os turistas não são completamente bem-vindos
Há locais que dispensam a vinda de turistas e alguns até já proíbem a sua entrada. Conheça 7 destinos para viajar onde os turistas não são completamente bem-vindos.
Se o turismo pode implicar investimentos de milhões com o propósito de arrecadar elevadas receitas financeiras, já há muitas cidades e países a impor limites para que o turismo desenfreado não destrua o património e a identidade de um local.
Há destinos em que os turistas já são em maior número do que a população local e a língua que mais se ouve, já não é a oficial desse país. Os navios de cruzeiro e os voos low-cost são dois dos responsáveis por esta vaga turística que invade massivamente muitas cidades.
Como exemplo, o jornal britânico The Independent apresentou alguns destes destinos, onde os turistas não são, propriamente, bem-vindos.
Ilhas Koh Khai, Tailândia
Se, no geral, a Tailândia é um país que recebe bem e que é recetivo à visita de turistas, o mesmo não se pode dizer de algumas ilhas onde o turismo tem posto em causa o meio ambiente.
É o caso das ilhas de Koh Khai Nok, Koh Khai Nui e Koh Khai Nai, onde os turistas foram mesmo proibidos de entrar, de modo a preservar a riqueza natural da região.
Barcelona, Espanha
Em 2015, Ada Colau, Presidente da Câmara da cidade espanhola afirmou que o turismo excessivo e desenfreado estava a tornar-se um flagelo para Barcelona.
Para evitar essa massificação descontrolada, Ada congelou as licenças para novos hotéis e apartamentos turísticos e propôs a implementação de um novo imposto turístico, assim como a limitação do número de visitantes na cidade.
Amesterdão, Holanda
Foi Frans van der Avert, diretor executivo de marketing de Amesterdão, quem afirmou no Fórum Mundial de Turismo, em Lucerna, que: «Não queremos ter mais pessoas em Amesterdão.».
Segundo Frans, o importante é aumentar a qualidade da experiência de visita a que os turistas têm acesso e garantir que a atração de visitantes é feita corretamente.
Ou seja, que quem vai até à cidade vai para a ficar a conhecer pelo que ela realmente é, respeitando o seu caráter.
Japão
Neste caso, a problemática não tem tanto a ver com a massificação do turismo, mas com uma questão de aspeto.
Basicamente, uma investigação feita em 2015 pela Agência de Turismo do Japão (JTA) concluiu que mais de 50% dos hóspedes tatuados são proibidos de entrar nos onsen, as famosas águas termais japonesas.
Isto, porque as tatuagens continuam a ser mal vistas por muitas comunidades japonesas, devido à sua associação com os mafiosos de Yakuza.
Santorini, Grécia
Em 2016, concluiu-se que chegavam diariamente à popular ilha de Santorini, só em navios de cruzeiro, cerca de 10 mil turistas!
Tal estava a tornar insustentável a boa manutenção e preservação da ilha. Por essa razão, desde essa altura, este número de visitantes foi reduzido para 8000.
Cinque Terre, Itália
Esta é uma das zonas costeiras mais famosas de Itália, classificada como Património Mundial pela UNESCO.
A sua popularidade faz com que o seu número de visitantes não pare de crescer, o que fez com que, em 2016, a Cinque Terre tenha anunciado a intenção de introduzir um sistema de emissão de bilhetes para visitar o local, de modo a controlar a quantidade de turistas e a estipular um limite.
Embora a área fique lotada com 1,5 milhões de visitantes, o certo é que no verão passado as suas 5 aldeias piscatória receberam 2,5 milhões de turistas.
Arlington, Texas, EUA
Em 2015, a companhia aérea Stratos Jets fez uma espécie de sondagem e, com base em 37 mil tweets, concluiu que de entre todos os estados norte-americanos, Arlington, casa da equipa de futebol americano Dallas Cowboys, era o destino mais hostil e menos turístico de todos os Estados Unidos da América.
Curiosamente, no podium dos destinos menos simpáticos estavam, também, Nova Iorque e Las Vegas.
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