Todas as cidades têm os seus tesouros, segredos e particularidades. Fique a conhecer 30 fantásticas curiosidades da cidade de Lisboa.
A história da capital tem as suas estórias, acontecimentos mais pequenos e peculiares que abrem caminho para fantásticas curiosidades da cidade de Lisboa que permitem que se fique a conhecer mais e melhor a cidade.
Deixe-se surpreender e maravilhar por alguns factos e informações que, muitos deles, desconhecerá por completo. Tome nota e impressione os seus amigos com dados sobre a cidade que poucos conhecem.
30 fantásticas curiosidades da cidade de Lisboa
01 – Os “Almeidas”
Na capital, é comum chamarem-se “Almeidas” aos homens que fazem a recolha do lixo. A explicação é simples: os primeiros homens a fazer esse trabalho vinham de Almeida, na Guarda.
02 – O arco na Praça de Espanha
Existe um arco no centro da Praça de Espanha. Ele pertencia ao Aqueduto das Águas Livres e chegou a estar na Rua de São Bento. Em 1938, o arco foi desmontado em várias peças que ficaram dispersas pela rotunda da Praça de Espanha. Em 1998, foi novamente montado e lá se encontra, na sua forma primitiva.
03 – Pombos
É proibido dar de comer aos pombos e tal não é um exclusivo da cidade de Lisboa. Dar milho (ou outro alimento) aos pombos é mesmo proibido de acordo com o nº1 do Artº 60º do Regulamento de Resíduos Sólidos.
04 – Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Sabe quanto ganha o presidente da Câmara? O chefe máximo do município de Lisboa ganha, em média, cerca de 3998,81 euros brutos do vencimento mais 1.225,74 euros em despesas de representação, segundo os dados da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), sendo que o cálculo do seu salário é feito com base no número de eleitores do município.
05 – Rua da Betesga
Falamos da rua da Betesga («meter o Rossio na Rua da Betesga») sempre que nos queremos referir a um espaço estreito e apertado. Mas porquê?
Pois bem, a rua da Betesga em Lisboa tem cerca de 10 metros de comprimento e é, de facto, uma das ruas mais pequenas de Lisboa.
06 – Santa Engrácia
Também é comum falarmos nas obras de Santa Engrácia sempre que mencionamos um empreendimento demorado e cuja conclusão parece não chegar.
Efetivamente, as obras da igreja de Santa Engrácia demoraram cerca de 283 anos (1683 a 1966). O resultado final foi bom, mas o tempo de espera, convenhamos, foi bastante longo.
07 – Faroleiro no Bugio
Este farol fica no Forte de São Vicente do Bugio, o qual deixou de ser uma fortificação em 1945 e cujo farol se tornou automático em 1981. Desde aí, o farol e a zona envolvente estão completamente desocupados.
08 – Estátua de D. José I
Certamente que se lhe falarmos na estátua de D. José I, se recorda do monumento presente na Praça do Comércio. Mas, e se lhe perguntarmos qual é a pata direita do cavalo de D. José? Confuso?! Nós explicamos.
Trata-se na verdade de um trocadilho. A pata direita – ou que está “a direito” – é a pata esquerda do cavalo. Isto, porque a pata do seu lado direito está ligeiramente dobrada. Um jogo de palavras que rouba sempre algumas gargalhadas.
09 – Estátua do Rossio
Mais que uma curiosidade, isto trata-se de um mito urbano. Não, a estátua que se encontra no Rossio não é do imperador mexicano Maximiliano, mas sim do monarca D. Pedro IV.
10 – A Primeira Circular
Mesmo quem não mora em Lisboa já ouviu falar na Segunda Circular, certo? Quanto mais não seja, por questões relacionadas com o trânsito. Mas, então, onde fica a Primeira Circular?
Ela existiu no século XIX e tinha início no Largo de Alcântara, passando pela Rua D. Carlos, Marquês da Fronteira, Duque de Ávila, Praça do Chile e Morais Soares, descendo depois até Santa Apolónia.
11 – Alfacinhas
Todos sabemos que é esta a designação atribuída aos nascidos em Lisboa. Mas porquê? Algumas histórias apontam que em Lisboa, durante a ocupação árabe, se plantariam muitas destas verduras.
Outra explicação remonta ao cerco de Lisboa, altura em que os habitantes desta cidade terão sido forçados, por falta de alimento, a fazer uma dieta vegetariana, onde a alface dominava os pratos.
12 – Candeeiros da Ponte Vasco da Gama
Estes candeeiros são ligeiramente inclinados e há um motivo. Sabe qual? Tudo para não perturbar os pássaros que por ali passam.
13 – Avenida da Liberdade
Esta avenida da cidade surgiu após o terramoto de 1755 e consequente reconstrução da cidade, sob o comando do Marquês de Pombal. Inspirada nos Champs-Élysées parisienses, inicialmente ela foi batizada como “Passeio Público”.
14 – Baixa Pombalina
A resistência dos primeiros edifícios construídos pós-terramoto de 1755 foi testada colocando as tropas a marchar, replicando as vibrações sísmicas.
15 – Parque das Nações
Antes da Expo’98, o hoje conhecido como Parque das Nações não era mais do que uma lixeira a céu aberto na zona oriental da cidade, com armazéns velhos e abandonados e, até, um matadouro desativado.
16 – Colinas de Lisboa
A primeira referência às sete colinas de Lisboa aparece no “Livro das Grandezas de Lisboa”, escrito no século XVII, por Frei Nicolau de Oliveira.
17 – Sete colinas
Tome, então, nota dos nomes das 7 colinas de Lisboa: São Jorge, São Vicente, São Roque, Santo André, Santa Catarina, Chagas e Sant’Ana.
18 – Cristo Rei
Há algumas diferenças entre o Cristo Rei brasileiro e o português, nomeadamente a sua altura. Pois o Cristo Rei brasileiro é maior, tendo mais 10 metros do que o homónimo português.
19 – Jean-Paul Sartre e Simone Beauvoir
Um ano depois da Revolução dos Cravos, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir visitaram o país, nomeadamente Lisboa, para assim ficarem a conhecer a terra dessa revolução pacífica.
20 – Estilo Manuelino
Este é um estilo arquitetónico verdadeiramente único e português, com grande expressão em alguns edifícios da capital, nomeadamente a fachada oeste da Torre de Belém, onde se encontra esculpida a cabeça de um rinoceronte, simbolizando a prenda que D. Manuel II enviou ao Papa Leão X (embora não tenha chegado ao destino por o navio onde o animal seguia ter naufragado).
21 – Fado
Embora se trate de uma música tradicional de todo o país, Lisboa é particularmente conhecida pelo seu fado, fadistas e casas de fado.
22 – Capital
Sim, todos sabemos que Lisboa é capital de Portugal. Mas o que talvez nem todos saibam é que Lisboa é capital duas vezes, pois também é capital de distrito.
23 – Galerias Romanas
Se lhe falarmos no Mosteiros dos Jerónimos, na Torre de Belém e no Panteão Nacional certamente os reconhece como atrações lisboetas.
Contudo, a capital tem muito mais para oferecer e nem sempre tão conhecido. É o caso das Galerias Romanas na Baixa, que abrem ao público apenas durante três dias por ano, e podem ser visitadas no subsolo da capital.
24 – Ponte 25 de abril
Esta ponte foi inaugurada em 1966 e, à época, chamava-se Ponte Salazar. Após a revolução de 1974, a ponte passou a designar-se Ponte 25 de abril.
25 – Ponte Vasco da Gama
Esta ponte foi inaugurada a 04 de abril de 1998 e é a maior ponte da Europa, com 17,2km, 12,345m de viadutos e 4840m de acessos.
26 – Pista de atletismo no Hotel Ritz
Este hotel possui no topo do seu edifício uma pista de atletismo com cerca de 400 metros e uma vista sobre a cidade de tirar o fôlego.
27 – Múmia com cancro
Pode parecer bizarro, mas no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa há mesmo uma múmia com cancro. Exames de tomografia diagnosticaram em 2011 um cancro na próstata ao ser mumificado.
28 – Basílica da Estrela
Esqueça todos os miradouros da cidade. Pague 4€, suba mais de 100 degraus e alcance o terraço da Basílica da Estrela que permite uma das melhores vistas sobre Lisboa.
29 – Crocodilo
Visite o Museu Geológico e veja uma cabeça fossilizada de um crocodilo, um réptil gigante que há muitos milhões de anos passeava pelo vale de Chelas.
30 – Sinal de trânsito mais antigo
Na Rua do Salvador, Alfama, está o sinal de trânsito mais antigo, datado de 1686, e indica que «as carroças que descem têm de ceder passagem às que sobem».
Toda a informação que recebo deste site me é preciosa. Há mais de 40 anos que vivo fora de terreno national, mas sempre ligada à sua cultura.
Agradecida pela oportunidade que me é oferecida.