Contemporâneas de Jesus Cristo, são 3 exemplares que se destacam pela sua idade. 3 árvores portuguesas que são das mais antigas do mundo.
É nas Montanhas Brancas, na Califórnia, Estados Unidos da América, que vive a árvore mais antiga do mundo, um pinheiro da espécie “pinus”, com atualmente 5067 anos de idade. A localização exata do pinheiro é mantida em segredo pelo Serviço Florestal dos EUA, para evitar atos de vandalismo.
Além da “pinus longaeva”, a lista das árvores mais antigas do planeta conta também com um cipreste-da-patagónia encontrado no Chile, com 3627 anos, e uma figueira-dos-pagodes de 2222 anos, descoberta no Sri Lanka.
Em Portugal, de acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, existem exemplares das mais diversas espécies, destacando-se três oliveiras com idades compreendidas entre os 2000 e os 3500 anos. A árvore portuguesa mais antiga está situada em Cascalhos e tem 3350 anos.
3 árvores portuguesas que são das mais antigas do mundo

Oliveira com 2.450 anos é a 3ª árvore mais antiga em Portugal
Uma equipa de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) acaba de datar uma das oliveiras presentes no recinto do Hotel Horta da Moura, em Reguengos de Monsaraz.
Através de um método científico inovador desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em parceria com a empresa Oliveiras Milenares, os especialistas chegaram à conclusão que esta tem 2.450 anos.

«A oliveira de Monsaraz, cujo tronco precisa de sete homens para o abraçar, recebeu a certidão de idade num ato público decorrido na aldeia típica, localizada no concelho de Reguengos de Monsaraz», refere o comunicado de imprensa emitido na ocasião.
Chama-se Portugal, tem 2.850 anos e é a 2ª árvore mais antiga que se conhece
A segunda árvore mais antiga que se conhece em Portugal é uma oliveira com 2850 anos. Localiza-se em Santa Iria de Azóia (Loures) e chama-se “Portugal”. Tem 10,15 metros de diâmetro e, apesar da idade, ainda dá azeitonas!

Segundo a Autoridade Florestal Nacional, a árvore mais antiga de Portugal é uma oliveira do concelho de Loures: para abraçar o seu tronco são necessários cinco homens. Antigamente, até meados do século XX, existia ali um grande olival, agora resta apenas uma.
O método de datação foi desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em parceria com a empresa Oliveiras Milenares, e tem como mentores os investigadores do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista José Luís Louzada e Pacheco Marques.
Portugal, em matéria de recordes, orgulha-se de ter a azinheira com maior projeção de copa da Europa, em Lugar das Matas, Santarém, e o carvalho mais antigo da Península Ibérica em Calvos, Braga, que tem 500 anos.
Tem ainda o eucalipto mais alto da Europa, com 72 metros, na Mata Nacional de Vale de Canas, Coimbra, que sobreviveu ao grande incêndio de 2005.
A classificação, restrita a espécies do Continente, é feita pela Autoridade Florestal Nacional (AFN) com base na longevidade, no porte, no desenho e na raridade das árvores, mas também em motivos históricos e culturais.
Oliveira do Mouchão tem 3.350 anos e é a mais antiga de Portugal

Muitas vezes deparamos-nos com árvores de grande porte, das mais variadas espécies, e tentamos adivinhar a sua história, bem como a sua idade.
Em Cascalhos, na freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, a Oliveira do Mouchão com 3350 anos de existência é considerada a árvore mais antiga de Portugal, estando presente no ranking do ICNF de Árvores Monumentais de Portugal, sendo considerado exemplar contemporâneo de Cristo.

A população, agradada com a presença de Arvoredo de Interesse Público na freguesia de Mouriscas, já criou um grupo nas redes sociais que pretende assinalar outros exemplares: o grupo Rota das Oliveiras Milenares de Mouriscas.
Seguindo um novo método de datação de oliveiras, não destrutivo, o investigador José Luís Lousada, investigador auxiliar com agregação do Departamento florestal da UTAD, atribuiu o certificado à Oliveira do Mouchão, em Mouriscas, a 28 de setembro de 2016.

Na declaração, o investigador refere que “Esta árvore apresentava em abril de 2016 um perímetro base de 11,2 metros, um perímetro à altura do peito de 6,5 metros e uma altura de tronco até às primeiras pernadas de 3,2 metros, tendo-lhe sido estimada uma idade de 3350 anos”, lê-se.

O metódo utilizado está registado desde 2011, pela UTAD e pelo grupo Oliveiras Milenares que financiou o projeto da investigação, e consiste num “modelo matemático que que envolve parâmetros dendrométricos (dimensão e forma) do tronco das árvores, com os quais a idade está bem correlacionada, mesmo que estas se apresentem ocas no seu interior”, caso da oliveira milenar de Mouriscas.
Este modelo de investigação “não obriga ao abate de árvore nem à extração de uma amostra de madeira, não provocando assim quaisquer lesões na árvore que comprometam a sua sanidade”, explica José Luís Lousada.

Os cidadãos mourisquenses, unidos pelo orgulho no seu património, criaram a 6 de novembro um grupo no Facebook, denominado Rota das Oliveiras Milenares de Mouriscas. António Louro, o responsável, referiu que este grupo surge “em homenagem à oliveira mais antiga de Portugal, com a bonita idade de 3.350 anos, certificada pelo ICNF.
Na senda deste acontecimento iremos identificar, preservar e divulgar outros exemplares magníficos de oliveiras existentes na nossa terra, tendo em vista a criação da Rota das Oliveiras Milenares de Mouriscas”.

Os populares têm percorrido vários terrenos da freguesia, fotografando e identificando proprietários e exemplares, para que possam ser avaliados pelas entidades competentes, criando-se condições para a existência de uma rota pedestre que permita observar de perto esse arvoredo.
A par da Oliveira do Mouchão, encontram-se dois outros exemplares, nomeadamente em Santa Iria da Azóia, no concelho de Loures, que contabiliza 2850 anos, e na freguesia de Santa Luzia, concelho de Tavira, contando-se 2.210 anos de existência.
Os três exemplares são considerados pelo ICNF Arvoredo de Interesse Público e Árvores Monumentais de Portugal, “exemplares que se destacam pela sua idade, sendo alguns contemporâneos de Cristo”.

Outros exemplares de Arvoredo de Interesse Público no Médio Tejo
A par da oliveira milenar, outros exemplares são considerados enquanto Arvoredo de Interesse Público nos concelhos do Médio Tejo, integrando a listagem do ICNF.
Caso do Eucalipto Grosso com 130 anos e de dois sobreiros, um pertencente à Quinta do Côro e outro localizado na Tapada da Fonte Velha, em Sardoal. O primeiro com 200 anos e o segundo com 213.
Em Tramagal, concelho de Abrantes, um freixo-europeu de 100 anos está também assinalado. Também em Ferreira do Zêzere existem árvores centenárias, nomeadamente nos lugares de Paio Mendes com um pinheiro-manso de 200 anos e em Dornes, um freixo com a idade de 258 anos.

Já em Ourém, mais propriamente em Alburitel, existe um carvalho-português com 130 anos, e em Nossa Senhora das Misericórdias uma azinheira com 400 anos.
Na freguesia de Nossa Senhora da Piedade, o ICNF lista ainda a existência de um plátano-vulgar com 100 anos, ao passo que, na Cova da Iria, Fátima, reconhece-se a mesma idade à azinheira que é um símbolo sagrado, pelo facto de os Três Pastorinhos terem rezado o rosário à sua sombra, antes das Aparições de Nossa Senhora, em 1917. A árvore está situada junto à Capela dos Três Pastorinhos, no Santuário de Fátima, e tem cerca de 14 metros de altura.
Na Quinta de Foja, localizada na freguesia de Ferreira-a-Nova, do concelho da Figueira da Foz, existe no seu Jardim um PLATANO fabuloso. Com um tronco imponente e uma cúpula enorme. A largura da ramagem ocupa uma area (em circunfhrência) superior a 100 metros. É uma árvore notável, digna de ser apreciada.
A Quinta de Fôja é uma propriedade privada e a sua maior produçāo é a cultura do arroz na Zona do baixo Mondego. Dista da Figueira da Foz, cerca de 14 Kms.
Carvalha grossa em Ermal guilhofrei vieira do Minho também é centenária