Fique a conhecer factos incríveis sobre queijo. Informações verdadeiras que muitos desconhecem.
Existem diversos queijos portugueses que são bastante deliciosos. Alguns deles apresentam fama internacional, como o famoso Queijo da Serra. Muitos estrangeiros que visitam o nosso país rendem-se aos encantos, texturas, aromas e sabores dos queijos de Portugal.
O queijo é um produto que apaixona diversas pessoas em todo o mundo. Por isso, existem diversos estudos centrados nos queijos. Descobertas recentes permitiram chegar a diversas conclusões sobre este produto delicioso. Fique a conhecer factos incríveis sobre queijo. Informações verdadeiras que muitos desconhecem.
10 curiosidades sobre o queijo que muitos desconhecem
1 – Intolerantes à lactose podem comer alguns tipos de queijo
Existem alguns produtos lácteos e alguns queijos que não têm lactose. Esta é uma excelente opção para os intolerantes a este dissacarídeo.
O queijo flamengo não contém lactose, sendo uma alternativa que se revela saborosa, prática e nutritiva. Este queijo é um alimento que apresenta riqueza em cálcio e proteínas.
2 – O queijo… vicia
Segundo alguns estudos, a caseína liberta casomorfinas que permitem que seja emitido um sinal de conforto para o cérebro. A caseína é uma proteína que pode ser encontrada nos produtos lácteos, especialmente no queijo.
Por isso, se comer muito queijo, pode ficar tão habituado ao prazer do sabor salgado que fica a associar esse hábito a certos momentos prazerosos do dia.
Segundo a investigação realizada na Universidade do Michigan (presente nos Estados Unidos da América), após analisar dados recolhidos através de um inquérito feito a 500 estudantes, chegou-se à conclusão de que o queijo vicia.
3 – O queijo… aumenta a hipertensão
Os hipertensos devem evitar comer queijo, uma vez que o sódio e o colesterol são elementos prejudiciais para a hipertensão. Ora, como a maioria destes laticínios levam a um aumento dos níveis de LDL no sangue, o consumo do queijo deve ser evitado.
No entanto, o teor de gordura do queijo está muito depende da qualidade do leite usado. Ele pode ter muita gordura ou não. Geralmente, os queijos ricos em gordura tornam-se mais populares, porque apresentam um sabor mais forte. No entanto, no mercado, há outras opções: queijos magros com menor risco para a saúde, que podem ser consumidos.
4 – O queijo… acelera o metabolismo
Segundo um estudo publicado no “Journal of Agricultural and Food Chemistry”, as amostras urinárias e fecais de pessoas que seguiram dietas ricas em queijo ou leite foram comparadas com as amostras de pessoas que não consumiam laticínios.
No estudo, comprovou-se que os indivíduos que consumiam queijo apresentavam níveis mais elevados de butirato (trata-se de um ácido gordo produzido pelas bactérias do estômago) nas fezes. Os níveis de butirato apresentados estão associados a uma diminuição significativa dos níveis do colesterol mau (LDL).
O autor do estudo, Morten R. Clausen, explicou que apesar de ainda não ser claro como o butirato faz a sua atuação na perda de peso, alguns estudos realizados em animais revelam que este ácido gordo permite melhorar a sensibilidade à insulina, além de aumentar o gasto de energia, de acelerar o metabolismo e de reduzir o stress oxidativo da inflamação.
5 – O queijo… aumenta o peso
Apesar do queijo acelerar o metabolismo, o queijo gordo também pode revelar-se um alimento excelente para aumentar o peso. O queijo é um alimento rico em proteínas, apresentando riqueza em gorduras, cálcio, vitaminas e minerais.
As proteínas revelam-se essenciais para o crescimento dos músculos. As gorduras também são importantes, pois fornecem energia ao organismo.
6 – O queijo… ajuda a combater o cancro e aumenta a longevidade
Alguns cientistas da Universidade do Texas A&M realizaram uma experiência em laboratório.
Segundo a experiência conduzida por estes especialistas, concluiu-se que o consumo de espermidina aumentou em 25% a longevidade de ratos, além de reduzir a incidência de cancro e da fibrose hepática. Ora, a espermidina é um composto encontrado em alguns tipos de queijo.
7 – O queijo… provoca diabetes e doença cardiovascular
Segundo a Physician’s Committee for Responsible Medicine (uma organização não-governamental), num quarto de pizza de queijo com um diâmetro de 30 cm há 13 gramas de gorduras (aproximadamente), incluindo 6 gramas de gorduras saturadas e 27 miligramas de colesterol.
Além disso, há as calorias. Por isso, comer queijo em excesso (nomeadamente pizza) pode realmente contribuir para o aparecimento da diabetes e da doença cardiovascular.
8 – O queijo… combate a osteoporose
Como se sabe, a osteoporose é uma doença gerada pela deficiência de cálcio nos ossos. Ela acontece devido à não absorção de cálcio, o que resulta na redução da densidade mineral óssea.
A osteoporose é bastante frequente em mulheres na menopausa, mas também em idosos e crianças que sofrem de desnutrição. A doença osteoporose pode ser prevenida, se for realizada uma alimentação equilibrada.
Segundo um estudo realizado em Itália, os produtos lácteos representam uma fonte ideal de nutrientes para a saúde óssea. Os produtos lácteos fornecem cálcio e proteínas que são importantes para a saúde dos ossos.
No estudo conduzido por Barbara Pampaloni, da Universidade de Florença, é defendido que manter uma alimentação equilibrada e rica em laticínios permite reduzir em 50% o risco da osteoporose.
9 – O queijo… é uma colónia de bactérias
É curioso e fascinante: determinados queijos são o resultado de um trabalho árduo desempenhado por milhões de bactérias e fungos.
Um exemplo de um queijo desse género é o chamado Blue Cheese, que é bastante famoso. O queijo gorgonzola é uma das variantes deste queijo.
As bactérias presentes no leite são microrganismos que ajudam a transformar a lactose em ácido lático. A acidificação do leite é um processo de fermentação natural que decorre quando há ausência de oxigénio.
A lactose é o principal açúcar do leite. Ele é convertido em ácido láctico através da fermentação bacteriana, levando a um aumento da sua acidez e conferindo-lhe consistência.
10 – O queijo… não afeta a memória
Existe a crença popular de que comer queijo afeta a memória. Em Portugal, existe a expressão “andas a comer muito queijo”, como quem diz que estás sempre a esquecer-te de algo.
Esta ideia pode explicar-se pela relação de causalidade. Em séculos anteriores, era estabelecida uma ligação de causa e efeito entre a ingestão de laticínios e a redução de certas faculdades intelectuais, mais especificamente da memória.
Atualmente, estudos sobre memória e nutrição permitem concluir que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo. Ora, estes elementos revelam-se importantes para o trabalho cerebral. Por isso, ao contrário da crença popular, comer queijo até pode estimular o nosso cérebro.
Leia também:
- 7 dos melhores queijos de Portugal, segundo a Traveler
- Faça o melhor pão de queijo de sempre. É irresistível!
- 4 receitas com Queijo Serra da Estrela que derretem na boca
O fim do mito
Já todos vimos queijo em ratoeiras, não já? Existem vários filmes de animação com ratos atrás de queijo. Há a ideia de que os ratos adoram queijo. No entanto, esta é um mito quase pré-histórico.
Na verdade, os ratos não gostam de queijo. Segundo um estudo realizado em 2006, essa ideia foi desfeita. Esse estudo defende que os ratos até evitam o queijo. David Holmes, da Universidade Metropolitana de Manchester, é o autor do estudo que defende que os ratos têm narizes sensíveis.
Segundo o investigador, o seu nariz apurado leva-o a evitar determinados odores. Segundo o cientista, estes roedores preferem comer grãos de cereais e gostam de restos de fruta e de comida humana.